domingo, 30 de junho de 2013

O estudo da psicologia é relativamente recente. No começo do século 20 ela ficou mais popular. Com a intenção de aprender sobre o processo do pensamento e comportamento humano muitos psiquiatras foram longe demais em suas experimentações, o que levou ao aprimoramento dos códigos e padrões de ética. Confira:

1. DESAMPARO APRENDIDO

Em 1965 os psicólogos Mark Seligman e Steve Maier conduziram um experimento no qual três grupos de cães foram colocados em pares. Os cães do primeiro grupo foram soltos depois de um certo tempo, sem danos. Os cachorros do segundo grupo foram colocados em pares usando a mesma guia e apenas um de cada par recebia choques elétricos que se encerravam quando um pedal era acionado. Os cães do terceiro grupo também foram unidos em pares, um recebia choques, mas os choques não paravam quando o pedal era pressionado. Os choques ocorriam aleatoriamente e pareciam ser inevitáveis o que causou um “desamparo aprendido”, pois os cães assumiram que nada poderia ser feito sobre os choques. Os cães do grupo três passaram a mostrar sintomas de depressão clínica.
Tempos depois cada cachorro do terceiro grupo foi colocado em uma caixa sozinho. Eles passaram novamente a receber choques elétricos que poderiam facilmente evitar se saltassem da caixa. Os cães simplesmente haviam “desistido”, novamente exibindo o desamparo aprendido.

2. O ESTUDO DE MILGRAM

Em 1974 Stanley Milgram, um psicólogo da Universidade de Yale nos EUA, realizou um notório estudo para testar a obediência à autoridade. Ele criou um experimento com “professsores” que eram os participantes reais, e um “aprendiz”, que era um ator contratado. Disseram tanto ao professor quanto para o aprendiz que o estudo seria sobre memória e aprendizado.
Tanto o professor quanto o aprendiz eram separados de maneira que poderiam ouvir um ao outro, mas não conseguiam se enxergar mutuamente. O professor lia uma pergunta e quatro possíveis respostas para a pergunta. Se o aprendiz não acertasse a resposta o professor deveria apertar um botão para administrar um choque com voltagem que aumentava a cada erro. Se ele acertasse não haveria choque e o professor avançaria para a nova pergunta.
Na realidade o ator não estava recebendo nenhum choque. Uma fita com gritos gravados tocava automaticamente assim que o professor administrava o “choque”. Quando os choques passavam para voltagens maiores o ator batia na parede e pedia para o professor parar. Finalmente todos os gritos e pancadas paravam e o silêncio era instaurado. Essa era o ponto em que muitos “professores” exibiam extrema aflição e pediam para parar o experimento. Alguns questionavam continuar, mas eram encorajados a prosseguir com o experimento e ouviam que não seriam responsabilizados pelos resultados.
A cada vez que o voluntário indicasse desejo de parar o experimento, um dos responsáveis pelo estudo dizia “Por favor, continue. O experimento requer que você continue. É absolutamente essencial que você continue. Você não tem escolha, deve continuar.” Se depois de todas as quatro ordens o professor ainda quisesse parar o experimento, ele finalmente acabava. Apenas 14 dos 40 “professores” pararam o experimento antes de administrar “choques” de 450 volts. Apesar de todos os voluntaries questionarem o experimento, nenhum deles recusou-se firmemente a parar com os choques antes dos 300 volts.
Em 1981, Tom Peters e Robert H. Waterman Jr. escreveu que o Experimento de Milgram e o Experimento da Prisão de Stanford eram assustadores em suas implicações sobre os riscos de espreitar no lado negro na natureza humana.

3. O POÇO DO DESESPERO

Em 1960 o Dr. Harry Harlow ficou conhecido pelos seus estudos sobre isolamento social com macaco-rhesus. Ele pegou filhotes de macaco que já tinham se conectado com suas mães e os colocou em gaiolas de aço sem contato para quebrar este laço materno. Eles ficavam nas gaiolas durante até um ano.
Muitos destes macacos saíam das gaiolas psicóticos e vários não conseguiram se recuperar. O Dr. Harry concluiu que mesmo a infância mais feliz e normal não era defesa contra a depressão. A escritora de ciência Deborah Blum disse que estes eram “resultados do bom senso”.
Um dos estudantes de doutorado de Harry disse que os movimentos de liberação de animais nos EUA surgiram como resultado destes experimentos. Outro estudante disse que ele “manteve isso em andamento mesmo quando estava claro para muitas pessoas que o trabalho estava realmente violando sensibilidades comuns, que qualquer pessoa com respeito pela vida acharia isso ofensivo. Foi como se ele se sentasse e falasse ‘Eu estarei aqui por mais dez anos. O que eu quero fazer é deixar uma grande bagunça para trás’. Se este era o seu objetivo, ele fez um excelente trabalho”.

4. DAVID REIMER

Em 1965 um menino nasceu no Canadá com o nome de David Reimer. Com oito meses de idade ele recebeu um procedimento comum, uma circuncisão. Infelizmente, durante o processo o seu pênis foi severamente queimado por casa do cauterizador que foi utilizado no lugar de um bisturi. 

Quando seus pais visitaram o psicólogo John Money, ele sugeriu uma solução simples para um problema complicado: uma mudança de sexo. Seus pais estavam perturbados pela situação, mas finalmente concordaram com o procedimento. Eles não sabiam que a intenção verdadeira do terapeuta era provar que a criação e não a natureza determinava a identidade sexual. Para o seu próprio ganho pessoal ele decidiu usar David como o seu estudo de caso privado.
David, agora com o nome Brenda, teve uma vagina construída e recebia suplementos hormonais. John disse que seu experimento foi um sucesso, ignorando os efeitos negativos da cirurgia de Brenda. Ela agia como um menino e tinha sentimentos confusos e conflitantes sobre uma série de tópicos. O pior é que seus pais não o informaram do acidente de infância. Isso causou um tremor na família. A mãe de Brenda era suicida, o pai alcoólatra e seu irmão era extremamente depressivo.
Finalmente os pais de Brenda contaram sobre seu verdadeiro sexo quando ela tinha 14 anos de idade. Ela decidiu então tornar-se David novamente e parou de tomar estrogênio, e fez uma reconstrução peniana. John não reportou outro resultado insistindo que seu experimento havia sido um sucesso, deixando de fora muitos fatos sobre a luta de David sobre sua identidade sexual. Em 2004, então com 38 anos, David tirou a própria vida.

5. ESTUDO MONSTRUOSO

Em 1939, 22 crianças órfãs foram submetidas a experimentos por Wendell Johnson, da Universidade do Iowa, EUA. Ele escolheu Mary Tudor, sua estudante de graduação, para conduzir os experimentos e apenas supervisionou a pesquisa.
Depois de separar as crianças em grupos um grupo experimental e outro de controle, Mary falou para um grupo de crianças sobre a boa fluência de suas maneiras de falar as elogiando, isso é chamado de terapia da fala positiva, em tradução literal. Em seguida ela fez o oposto com as outras crianças, depreciando-as por cada imperfeição da sua fala e dizendo que elas eram gagas.
Muitas das crianças que receberam o tratamento negativo no experimento sofreram de efeitos psicológicos negativos e outras tiveram problemas de fala durante toda a vida.
Apelidado de “Estudo Monstruoso” por alguns dos colegas de Wendell, que ficaram horrorizados com o fato de que ele havia feito experimentos em crianças para provar uma teoria. O experimento foi ocultado por medo de que ferisse a reputação de Wendell se fosse ligado aos experimentos realizados em humanos durante a Segunda Guerra Mundial. A Universidade de Iowa se desculpou publicamente pelo estudo em 2001.

6. PROJETO AVERSÃO

O exército do apartheid da África do Sul forçou homossexuais homens e mulheres a realizarem operações de ‘mudança de sexo’ entre as décadas de 1970 e 1980 e os submeteu à castração química, eletrochoques e experimentos médicos antiéticos. Apesar de o número exato ser desconhecido alguns cirurgiões da época estimam que foram feitas 900 operações em um programa ultra-secreto para eliminar a homossexualidade do serviço.
Psiquiatras do exército, com a ajuda de capelões, expulsavam violentamente suspeitos de homossexualismo das forças armadas, enviando-os discretamente para unidades psiquiátricas militares. Aqueles que não podiam ser “curados” com medicamentos, terapia de aversão com choques, tratamento hormonal e outros meios “psiquiátricos” radicais foram castrados quimicamente ou receberam cirurgias de mudança de sexo. A maioria das vítimas tinha entre 16 e 24 anos de idade.

O Dr. Aubrey Levin, que encabeçou o estudo, é hoje professor clínico do departamento de psiquiatria da Divisão Forense da Universidade Calgary. Ele também mantém um consultório particular e é prestigiado junto da ordem de médicos e cirurgiões de Alberta.

7. EXPERIMENTO DA PRISÃO DE STANFORD

Este estudo não foi necessariamente antiético, mas seus resultados foram desastrosos e a sua deturpação o fez merecer lugar nesta lista. O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos que são colocados em posição de prisioneiros ou guardas e as normas que se esperava que estes indivíduos exibissem.

Os prisioneiros eram colocados em uma situação para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização. Não foram dadas instruções ou treinamento específicos para os guardas realizarem seus papéis. Inicialmente os estudantes não estavam certos de como representar seus papéis no primeiro dia, mas não houve distúrbios. No segundo dia do experimento os prisioneiros foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos guardas. Deste momento em diante as coisas começaram a desandar.

Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles. Os guardas se tornaram paranóicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.
Neste ponto os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão se mostravam confusos. Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.
O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários. Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados são esclarecedores. Quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas. O escândalo de Abu Ghraib, que chocou o mundo em 2004, é um exemplo das descobertas de Phillip.

8. TESTES DE DROGAS COM MACACOS

Apesar de experimentos com animais serem essenciais para o desenvolvimento de tecnologias ligadas à saúde do ser humano e salvar vidas, houve experimentos que ultrapassaram os limites da ética. Os testes com drogas de 1969 foi um destes casos. Neste experimento um grande grupo de macacos e ratos foram treinados para injetar em si mesmos uma variedade de drogas que incluíam morfina, álcool, codeína, cocaína e anfetaminas. Assim que os animais aprendiam a se auto-injetar eles eram deixados com seus próprios dispositivos com grandes suprimentos de cada droga.
Os animais ficaram tão perturbamos (como se pode esperar) que alguns tentaram escapar com tanto fervor que quebravam seus braços no processo. Os macacos que tomavam cocaína sofreram convulsões e em alguns casos arrancavam os próprios dedos como possível conseqüência de alucinações. Um macaco que tomava anfetaminas arrancou todo o pêlo de seus braços e abdômen. 

Os que tomavam cocaína e morfina de maneira combinada morriam em duas semanas.
O propósito do experimento era simplesmente entender os efeitos do vício e uso de drogas, um objetivo para o qual a maioria das pessoas racionais e éticas entende que não seria necessário causar tanto sofrimento em animais.

9. EXPERIMENTO DE EXPRESSÕES FACIAIS DE LANDI

Carney Landis, em 1929, um psicólogo graduado pela Universidade de Minnesota, nos EUA, desenvolveu um experimento para determinar se diferentes emoções criavam expressões faciais específicas. O propósito era descobrir se todas as pessoas têm expressões faciais comuns quando sentem emoções de nojo, choque, alegria, etc.
A maior parte dos participantes eram estudantes que recebiam uma pintura de linhas pretas nos seus rostos para que fossem observados os movimentos dos músculos faciais. Em seguida eles eram expostos a uma variedade de estímulos que tinham o objetivo de gerar fortes reações. Cada reação era fotografada.
Então faziam com que os estudantes cheirassem amônia, olhassem pornografia e colocassem as mãos em um balde cheio de sapos. Mas a controvérsia do estudo vinha da última parte dos testes.
Um rato vivo era dado para os participantes que recebiam instruções de como decapitarem o animal. Apesar de todos os participantes repelirem a idéia um terço deles obedecia. A situação ficava muito pior pelo fato de que a maioria dos estudantes não ter idéia de como realizar a operação de maneira humanizada e os animais sofriam muito. Para os dois terços que se recusaram em realizar o procedimento, Carney pegou a faca e cortou fora as cabeças dos animais no mesmo instante.
As conseqüências do estudo foram mais importantes para a evidência de que as pessoas estão dispostas a fazer quase qualquer coisa quando colocadas em uma situação como essa. O estudo não provou que os humanos possuem um padrão de expressões faciais.

10. PEQUENO ALBERT

Em 1920 o psicólogo John Watson, pai do behaviorismo, costumava usar órfãos em seus experimentos. Ele queria testar a idéia da origem do medo: se era inato ou aprendido como uma resposta condicionada. O apelido do bebê de nove meses que John escolheu em um hospital era Pequeno Albert que era exposto a um coelho branco, um rato branco, um macaco, máscaras com e sem pêlos, novelos de algodão, jornal em chamas e uma miscelânea de outras coisas por dois meses sem qualquer tipo de condicionamento.

O experimento começou quando Albert foi colocado em um colchão no meio do quarto. Um rato branco de laboratório era colocado próximo a ele e o bebê brincava com o animal. Neste ponto a criança não demonstrou qualquer medo do bicho.
Então John fazia um barulho alto por detrás de Albert ao bater em uma barra de aço com um martelo quando o bebê tocava o rato. Nestas ocasiões Albert chorava e mostrava medo quando ouvia o som. Depois disso haver sido repetido diversas vezes, Albert ficava muito nervoso quando o rato era mostrado. Albert havia associado o rato branco com o barulho alto e isso produzia a resposta emocional do medo.
O bebê passou a generalizar sua resposta de medo a qualquer coisa fofa ou branca (ou ambos). O fato mais infeliz deste experimento dói que o Pequeno Albert não teve o seu medo tratado. Ele foi levado do hospital antes que John pudesse fazê-lo.

FONTE: LISTVERSE
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Atendendo a pedidos, também recuperamos o post: 12 paradoxos da viagem no tempo. Para quem se interessa pelo assunto ou simplesmente gosta de assuntos dos quais ninguém entende muito, essa lista é ótima. São os doze paradoxos que uma viagem no tempo cria. Como bônus, colocamos a resposta para eterna questão: É possível viajar no tempo? Confira:

1) Paradoxo do Avô: Certamente o mais famoso paradoxo temporal. Suponha um viajante do tempo voltando ao passado para matar seu próprio avô quando este ainda é uma criança, desta forma o pai do viajante não nasceria, tão pouco o viajante. Mas, o que aconteceria ao viajante? Deixaria de existir? E as leis de conservação de massa/energia, seriam violadas?

2) Paradoxo da Acumulação: Imaginemos que alguém volte a um determinado ponto do passado onde, originalmente, ele esteve. Encontraria sua própria cópia (ou melhor, seu original – ou será cópia?). Se voltasse a esse ponto da história outras vezes, veria várias cópias de si.

3) Paradoxo do Deslocamento em Trânsito: Viajantes do tempo levam consigo seu próprio tempo – o presente do modo exato que estava no momento de sua viagem – e não podem ser afetados por alterações ocorridas depois de sua partida. Sofrerão os efeitos dessas alterações quando voltarem ao seu tempo presente, agora modificado.

4) Paradoxo da Descontinuidade: Quando um viajante do tempo encontra no passado um conhecido que partiu de um ponto do futuro diferente do dele. Essa pessoa pode não reconhecer o viajante, pois no presente eles ainda não se encontraram.

5) Paradoxo Final: Criado por um viajante do tempo que muda a História de modo que viagem no tempo nunca seja inventada.

6) Lei dos Paradoxos Menores: Se dois paradoxos mutuamente exclusivos podem ocorrer simultaneamente, acontecerá primeiro o menos paradoxal.

7) Paradoxo da História Retroativa: Quando pessoas do futuro, que não haviam nascido na época de acontecimentos já ocorridos e historicamente registrados, acabarem tornando-se protagonistas desses mesmos eventos.

8 ) Paradoxo dos Loops de Informação: Acontece quando uma informação é enviada do futuro para o passado de modo a se tornar a fonte inicial da mesma informação tal como existia no futuro.

9) Paradoxo dos Loops Sexuais: Acontece quando um viajante do tempo volta ao passado para fazer sexo com um ancestral e se tornar um ancestral de si mesmo.

10) Paradoxo da Fraude: Quando alguma ação no passado, causada por um viajante do tempo vindo do futuro, afeta a linha do tempo, e depois a versão passada do mesmo viajante decide não realizar a citada ação quando alcança aquele mesmo momento do futuro.

11) Paradoxo das Linhas de Tempo Alternativas: Segundo esse paradoxo, o passado não pode ser modificado, e qualquer tentativa de mudá-lo causará a criação de uma linha de tempo alternativa, de existência paralela à linha de tempo original a partir do ponto de mudança. A mera chegada do viajante no passado já causaria sua mudança.

12) Paradoxo da Causa e Efeito: Se alguém viaja para o passado no objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse o motivo pelo qual se viajou deixaria de existir, e consequentemente a viagem também. Neste paradoxo está baseado o filme “A Máquina do Tempo”.

FONTE: http://professorjc.blogspot.com/2008…paradoxos.html

BÔNUS

É POSSÍVEL VIAJAR NO TEMPO?

Este é um dos assuntos que mais incomodam os físicos, principalmente pelo fato de sabermos pouco sobre o comportamento do tempo. Seria possível a viagem no tempo? A resposta assombra, mas felizmente (ou infelizmente) é sim! Viajar no tempo é possível de acordo com as teorias adotadas atualmente. Para o futuro é simples questão de velocidade. Se você se locomover próximo a velocidade da luz o tempo “passa” mais lento para você, comparada as demais pessoas que estão em uma velocidade muito reduzida em relação a sua. Mas é para o passado , seria possível?

Segundo nosso amigo bigodudo e descabelado sim! A teoria geral da relatividade de Einstein não só permite que máquinas do tempo existam como “está completamente infestada com elas”, diz o físico Matt Visser, da Universidade Victoria, em Wellington, Nova Zelândia. Visser compilou uma pequena lista de oportunidades de viagens no tempo que surgiram desde que Einstein nos mostrou como gerar uma curvatura no contínuo espaço-temporal. Cada uma delas ameaça a lógica da relação de causa e efeito que serve como fundação à própria física. Juntas, são uma galeria de renegados que faz com que todo físico anseie por uma solução definitiva para o problema das viagens no tempo.

1. O Universo de Gödel

A solução clássica do matemático Kurt Gödel para as equações de Einstein descreve um Universo que gira rapidamente para resistir à contração imposta pela gravidade. Um dos efeitos colaterais de viver em um Universo como esse é que a luz viajaria em curvas, em lugar de linhas retas. Um viajante poderia chegar antes da luz a um determinado ponto, adotando uma trajetória mais curta e, depois de uma jornada longa o suficiente, voltar ao ponto de partida antes mesmo de ter saído.

2. Espaço-temporal de Van Stockum

Esse grupo contém uma família de cenários para máquinas do tempo que se relacionam pelo seu uso de um cilindro denso e em rápida rotação ou, alternativamente, uma corda cósmica rotativa -um longo feixe de matéria de alta densidade remanescente dos primórdios do Universo. A rotação distorce o contínuo espaço-temporal de maneira que um viajante girando em torno do cilindro ou corda seja capaz de seguir uma curva fechada de caráter temporal e voltar ao passado. A dimensão do recuo dependeria do número de giros.

3. Buracos negros de Kerr

O tipo mais simples de buraco negro dispõe de uma singularidade de densidade infinita, em seu centro. Os buracos negros Kerr são rotativos, o que distende essa singularidade e a faz adotar um formato de anel. Passando por esse anel da maneira correta, seria possível viajar em direção ao passado. O problema é que não existe maneira de escapar ao buraco negro. Um equivalente pentadimensional, o buraco negro BMPV, permite curvas fechadas de caráter temporal do lado de fora das fronteiras do buraco negro, caso sua rotação seja veloz o bastante.

4. A máquina do tempo de Gott
Richard Gott, da Universidade de Princeton, sugeriu tomar duas cordas cósmicas paralelas e fazer com que voem uma em direção à outra, em alta velocidade, sem se chocar. Os viajantes que passassem em torno das duas cordas quando estas estivessem próximas o bastante poderiam se ver de volta ao ponto inicial de sua jornada.

5. Espuma espaço-temporal

Os físicos predisseram que na menor escala possível, cerca de 10-35 metros, a regularidade lisa do contínuo espaço-temporal einsteniano se rompe em uma massa borbulhante de irregularidades topológicas. Nessa micro-escala, viajar para frente e para trás no tempo seria como galgar e despencar com as ondas de um mar tempestuoso.

6. Os wormholes de Morris-Thorne

No começo da década de 90, Michael Morris, da Universidade de Minnesota, e Kip Thorne, do Instituto deTecnologia da Califórnia (Caltech), postularam que um wormhole -um túnel pelo contínuo espaço-temporal- pode ser transformado em uma máquina do tempo se uma das pontas do wormhole for girada em velocidade elevada e a seguir os dois extremos forem aproximados de novo. Ao passar pelo wormhole e voltar à entrada pelo espaço normal, um viajante poderia reviver o passado. Um problema quanto a esse método é que matéria exótica (dotada de energia negativa) é necessária para manter o wormhole aberto.
7. Propulsão de dobra de Alcubierre
Dobras espaciais permitiriam obter um efeito semelhante ao dos wormholes. O físico Miguel Alcubierre, da Universidade de Gales, foi o primeiro a conceber esse tipo de máquina do tempo, em 1994, enquanto investigava a plausibilidade de um motor de dobra espacial ao estilo de “Jornada nas Estrelas”. Em lugar de um túnel, o espaço existe dobrado, e uma passagem em forma de fenda pode ser criada para permitir viagens à velocidade superior à da luz entre dois pontos. Um dos efeitos colaterais é que o motor de dobra funciona também como máquina do tempo.
Essa proposta implica em algo muito maior: Supondo que a humanidade consiga esse feito, toda a sua História teria que ser revista. Em quantos pontos desse percurso houve a interferência desses “homens do futuro” no caminho percorrido por nós , “homens pré-maquina do tempo”? Ia ser uma confusão, que é preferível que ninguém invente. Existe teorias que dizem existir uma espécie de força de proteção cronológica que impede qualquer alteração da linha do tempo. Uma defensora dessa idéia é o paradoxo do avô. A verdade é que para haver tal alteração seria preciso a existência de “realidades paralelas” . Entre tantas duvidas, só existe uma certeza: uma coisa assim em mãos erradas poderia fazer um estrago enorme ou mesmo acabar com a nossa civilização.
On 04:37 by papa in , , ,    No comments
A humanidade sempre lutou, e talvez sempre vá lutar em guerras. E para isso, precisamos de armas. Usando qualquer tipo de ajuda disponível, o homem construiu ferramentas para destruir seus inimigos. Toda nação teve armas únicas em seus exércitos.
Hoje, quando falamos sobre armas antigas, automaticamente pensamos em espadas, lanças, martelos e machados. Mas existem algumas que são diferentes da norma. Confira:

10. PORRETE


Usado pelos Maoris da Nova Zelândia, essa arma de aparência simples, mas muito sólida, foi construída com jade do tipo nefrite. Estranhamente, os Maoris usavam um porrete de 30 a 50 centímetros para socar ou arremessar, ao invés de bater de cima para baixo como era mais frequentemente usado.
Para o povo, ele era uma arma muito espiritual. Os porretes ganhavam nomes e eram passados de geração para geração. Eles até acreditavam que o objeto continha mana (força espiritual) por natureza.
Eles eram um símbolo de liderança e devidamente venerados. Quando um considerado importante era perdido, a tribo fazia grandes esforços para localizar e entregar ao respectivo dono.

9. ESPADAS GANCHO


Talvez uma das mais conhecidas da lista, as espadas gancho chinesas eram frequentemente carregadas pelos – normalmente – calmos monges Shaolin do norte chinês. Lindas e artisticamente construídas, as lâminas eram curvadas até parecer um anzol, o que permitia o portador conectá-las, formando uma arma de longo alcance.
Elas eram ótimas para bloquear golpes, assim como cortar inimigos que chegassem muito perto. Uma das extremidades era em forma de lâmina, para ataques de curta distância.
As espadas tinham de um a quase dois metros e eram usadas mais pelos civis, já que o exército não as possuía.

8. KPINGA


A kpinga era uma faca usada pelos experientes guerreiros da tribo Azande. O povo Zande era residente da Nubia, uma região africana composta pelo norte do Sudão e o sul do Egito.
A faca (também conhecida pelo apelido Hunga Munga) tinha até 60 centímetros de comprimento, e possuía três lâminas. A mais perto da mão tinha o formato dos genitais masculinos, representando o poder do homem. O alinhamento das lâminas aumentava a chance de empalar o inimigo.

Quando o portador da arma se casava, ele presenteava a família da noiva com a kpinga.

7. MACUAHUITL


O macuahuitl era basicamente um largo pedaço de madeira, em formato de espada, com lâminas de obsidiana (um vidro vulcânico) nos lados. Já que ela não tinha uma ponta, era incapaz de ser usada para perfuração.

Entretanto, os vidros laterais davam um poder cortante altíssimo. A madeira era pesada e poderosa o suficiente para ser usada como porrete, permitindo aos Astecas capturassem o adversário vivo, e o usassem nos famosos rituais de sacrífico.
Há registros de maquahuitls capazes de decapitar um cavalo, o que é impressionante, já que a cabeça do animal é muito mais forte do que a de um homem adulto.

6. TESOURA


Essa arma de estranha aparência era usada nas arenas, pelos gladiadores do antigo Império Romano. O engraçado é que os guerreiros que a usavam nos combates eram conhecidos também como “tesouras”.
O compartimento de metal formava um longo tubo para o braço do gladiador, o permitindo bloquear, aparar e contra-atacar.

Feita de aço pesado, a tesoura media cerca de 50 centímetros. Era incrivelmente leve, pesando em torno de três quilogramas, o que permitia ser manuseada com grande velocidade. Essas características com certeza a tornaram uma das favoritas do público.

5. CHAKRAM


Por favor, não pense que isso é algo como um frisbee. Ao contrário, o chakram era comumente arremessado na vertical.
O círculo mortal de aço tinha em torno de 30 centímetros de diâmetro. Era extremamente afiado nas bordas, o que permitia cortar braços e pernas com facilidade.
Originário da Índia, ele foi usado extensivamente pelos famosos Sikhs. Ele podia ser amontoado e arremessado várias vezes. Um dos métodos de uso mais interessantes e complexos era rodar o chakram no dedo indicador e com um movimento do pulso arremessar a lâmina no oponente.

4. CHU KO NU


Outra dos chineses, o chu ko nu é basicamente o ancestral do rifle automático. A caixa de madeira em cima da arma podia alocar dez flechas, colocadas no gatilho após a outra ser atirada.
Um fato interessante é que o último uso do chu ko nu foi nas guerras sino-japonesas, em 1894 e 1895, anos depois do surgimento das armas de fogo.
A arma podia atirar uma média de dez flechas em 15 segundos, o que é um grande avanço se comparado com os arcos anteriores. Para um feito mais mortal, as flechas eram molhadas em veneno.

3. NINHO DE ABELHAS


De novo os chineses se mostram criativos, com a quarta arma deles na lista. O terceiro lugar vai para o ninho de abelhas, ou fogo voador. Basicamente, ele consiste em um estojo de madeira cheio de tubos hexagonais, que visto de frente lembra uma colmeia.
Dentro de cada tubo está uma flecha “foguete”. O sistema de fogo lança os artefatos com mais poder do que qualquer arco tradicional. Até 32 flechas podem ser lançadas do ninho, de uma só vez. 

Os chineses usavam milhares delas ao mesmo tempo, matando um número enorme de inimigos.

2. KATAR


A arma indiana dava ao guerreiro garras de Wolverine. O katar parece, em uma primeira olhada, uma lâmina única. Mas quando um gatilho era ativado, virava três.
O fato de ser composta por três lâminas não apenas tornava a arma mais efetiva, mas também intimidante. A posição da arma também facilitava o bloqueio de golpes.
O design diferente tinha ainda outro propósito – a lâmina tripla conseguia facilmente atravessar as armaduras asiáticas.

1. ZHUA


Apenas uma olhada nesse aparato bizarro é mais do que suficiente para colocá-lo no número um da lista. Não se engane que esta ‘mãozinha’ não serve para coçar as costas. É outra invenção dos chineses (eles são bons nisso, não?), a mão de ferro no final do zhua era capaz de penetrar e arrancar a pele dos inimigos.

Só o peso do zhua já era capaz de matar uma pessoa, mas as garras o tornavam ainda mais perigoso. Quando empunhado por um profissional, podia ser usado para derrubar soldados dos cavalos. Mas o objetivo principal da estranha ferramenta era tirar os escudos dos inimigos, deixando-os expostos à terrível mão com garras de ferro.

FONTE: ListVerse

ADAPTAÇÃO/TRADUÇÃO: Hypescience 
On 04:12 by papa in , , ,    No comments
Você parou para analisar como o comportamento humano pode ser estranho. Nossa sociedade vive em um emaranhado de ilusões e comportamentos que criamos nos primórdios da nossa História e até hoje mantemos sabe-se lá porque motivo.

Entre essas “invenções”, existem algumas que se destacam por ser inúteis e idiotas. Mesmo assim, ganham importância. Fizemos uma coletânea e juntamos dez delas nessa lista, que abrange inúmeras categorias como comportamentos, regimes, profissões, entre outros. Confira:

10. Paparazzi


Entre todas as profissões do mundo esta, com toda certeza, é uma das mais idiotas. Paparazzi é um fotógrafo que não deu certo. Do fracasso surge a opção de trabalhar perseguindo outros idiotas, chamados pelo público de “celebridades”. Essa ação gera aquelas manchetes maravilhosas que mudam a vida de todo mundo como “ Latino é visto tomando cerveja na beira da praia” ou “Ex-BBB Rafael dança em boate em Salvador”. E como semelhante atrai semelhante, pessoas idiotas leem essas matérias, alimentando o ciclo de idiotice. Minha teoria é que todos os leitores desse tipo de notícia são pessoas que já perderam o amor a vida e agora desejam viver a vida dos outros.

9. Monarquia


“Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro Rei.” Adaptei a celebre frase do Millor Fernandes para o contexto porque ela se encaixa perfeitamente com o tema (Millor usa a palavra “deus” ao invés de “Rei”). A Monarquia nasceu assim: a principio existia chefes tribais, que eram chefes justamente por serem os melhores caçadores. Eles não tinham privilégios de majestade, eram chefes somente devido as suas aptidões com a caça, desse modo, obtinham a liderança do seu povo pelo fato que os outros caçadores tinham confiança nele. Como a maioria dos seres humanos sempre necessitou de alguém para lhe dar ordens e dizer o que fazer, os chefes tribais começaram a ganhar mais poder. Era mais fácil atribuir a responsabilidade para outrem, nossa natureza sempre foi essa.

Com o caminhar da Humanidade no campo do raciocínio, atingimos certo ponto, no qual a curiosidade do homem iniciou uma série de perguntas que ninguém fazia idéia de como responder. A maneira mais simples de explicar o Mundo foi inventar o metafísico: deuses, fantasmas, elementais da natureza. Nessa etapa, um espertalhão percebeu a oportunidade de não trabalhar mais e mandar em todo mundo: falou que ele era um escolhido dos deuses. Nascia o primeiro Rei ( Nota: acredita-se que o primeiro Rei tenha sido Xapanã, na África, datado no intervalo 70 à 235 mil anos antes de Cristo)

O povo começou a obedecer pela razão de imaginar que Ele era “poderoso” mesmo, capaz de manipular a realidade a sua vontade, tal como um Deus. Outros, embora não acreditassem nessa hipótese, ainda temiam os castigos divinos que poderiam provir da desobediência ao escolhido. Eis a criação da ilusão do Poder e da Monarquia.

Para beneficiar seus filhos, o Rei estabeleceu que a divindade era passada para sua linhagem. A hereditariedade acabou se estabelecendo e o sucessor do trono era sempre o primeiro filho homem.
Por mais incrível que pareça, a Monarquia resistiu até hoje provando que a espécie humana não é tão inteligente assim. Atualmente, temos um cenário irônico quando notamos que a  maior monarquia do mundo reside no país mais crítico do Mundo, a Inglaterra. Porém, ao contrário do que é visto na mídia, os ingleses não são  tão amigáveis com a idéia. Prova disso foram os coquetéis molotov que incendiaram Londres nos protestos estudantis que tomaram a capital após o anuncio que do casamento real. A união do Príncipe William e Kate Middleton custou aos cofres públicos 5 milhões de libras, que foram descontados no aumento das mensalidades das universidades inglesas.

A pergunta que fica é: qual é a obrigação de um país em sustentar uma família com luxos e riquezas? Antigamente ainda havia um rei ou outro que eram estrategistas natos e cuidavam do seu reino, hoje, mesmo sendo meros enfeites, continuam vivendo na mesma vida fácil. O resumo disso não podia ser outro senão a mais pura idiotice embasada na inutilidade.

8. Moda


Moda é uma faca de dois gumes. Por um lado ela auxilia na evolução da Estética. Por outro, reprime, restringe, limita a liberdade e a criatividade das pessoas e até mesmo vira instrumento de disseminação do preconceito e diferenças ilusórias que sugerem os integrantes do mais alto grau das hierarquias sociais. Quem conhece sabe que o lado mais afiado dessa faca é o segundo ponto apresentado aqui nesse item.

A moda surgiu pelo mesmo motivo que surgiram os reis: pessoas de personalidade fraca. Essas pessoas ou não conseguem agir sem serem ordenadas ou até agem mas desde que seja de forma comum a todos, por causa do medo da exclusão.

O medo da exclusão acompanha o homem desde tempos remotos. A exclusão, no passado distante, significava a morte. Os homens das cavernas, viviam em bandos e isso garantia a sua sobrevivência perante muitas adversidades. Ao serem excluídos, qualquer ente desse grupo estava condenado a morte. Viver entre animais selvagens sem qualquer meio de defesa, excetuando por uma lança improvisada, era difícil, uma missão impossível. Desse modo, esse medo acompanha nossa espécie até hoje, ainda que no presente, uma pessoa consiga sobreviver com facilidade sem o constante auxílio de um grupo.

Através desse comportamento instintivo, a moda consolidou seus alicerces. “Use isto, ou você está por fora”, o principio do medo da exclusão. Quem defende a liberdade escuta o canto ditatorial que esse veículo produz.

Trocando de assunto, mas ainda falando de moda, acho muito interessante como quem trabalha com moda atribui valor a algo sem o mínimo merecimento. Zappeando os canais dias atrás, parei em uma emissora que estava transmitindo uma entrevista com um sujeito com um penteado muito estranho. Pensei que estavam falando de publicidade e comecei a assistir e percebi que era um estilista falando de moda. Então o indivíduo disse que a tendência para a próxima estação era o gelo mistura com cores claras e teve o despautério de falar que para chegar nessa conclusão eles teriam feito uma “pesquisa científica”. A jornalista leu o meu pensamento e perguntou como foi feito essa pesquisa e ele respondeu: “ Nós juntamos os destaques das principais revistas de moda e comparamos entre elas o que os maiores estilistas estão criando”. Depois de escutar isso minha vontade foi dar uma voadora estilo Liu Kang na televisão! PORRA, o filhadaputa não faz a menor ideia do que é uma pesquisa CIENTÍFICA! Faz um trabalhinho de recortar e colar do tipo pré-escolar e classifica como PESQUISA CIENTÍFICA. Metodologia para que, não é? Rigor para que?

 7. Fã


A palavra fã, vem de inglês fan, que é uma abreviatura da palavra fanatic (fanático). Fanatismo, por sua vez, é uma das maiores babaquices que o ser humano inventou. Você tem todo o direito de admirar uma pessoa ou um objeto, mas para isso não é preciso idolatrá-la(o) ou endeusa-la(o). Quando você toma essa atitude, assina as linhas pontilhadas do contrato da imbecilidade.

Em todo mundo, inclusive aqui nas nossas terras, assistimos os “cultos às celebridades”. E celebridades dos mais diversos tipos. Tem gente que é fã de ex-BBB, de Panicats, de jogadoresde futebol, de Luiza que estava no Canadá, enfim, um bando de gente inútil que nunca farão nada por ninguém. Todavia, independente de quem você idolatre, seja ele um inútil ou um grande pensador/cientista ou mesmo um objeto inanimado, é um ato de idiotice. Como disse antes e repito: algumas pessoas merecem reconhecimento e muita admiração, porém, ninguém merece idolatria, principalmente de cunho fanático.

6. Estrelismo

O estrelismo aparece quando o item acima ocorre. Os fãs “mimam” uma pessoa e ela passa a achar que é mais que os outros e fazer exigências absurdas e exalar o seu lado esnobe. Esses ataques da soberba levam a pessoa a achar que é o Suprasumo Master of Universe.

Existem casos de estrelismos que ultrapassam o extremo limite do aceitável. Artistas que mandam hotéis destruírem paredes porque eles só saem em uma unica direção cardeal. Outros exigem um zilhão de toalhas brancas virgens para fazer um show de meia hora. Há até aqueles que escravizam pessoas, como aconteceu com a empregada da imbecil da Lady Gaga ( LG = grande jogada de marketing das  gravadoras).

Algumas dessas insensatezes já tomaram as manchetes dos jornais várias vezes. Um disparete que lembro que ocorreu aqui em Santa Catarina anos atrás, foi uma história de “estrelismo” que ficou muito conhecida em Floripa. Meus amigos me falaram ( e eu não posso confirmar) que uma das dançarinas do Caldeirão do Huck, foi contratada por uma empresa para promover a sua marca em um evento. A “assistente de palco” exigiu que uma limousine fosse buscá-la no aeroporto. O empresário ligou para uma agencia de locação de veículos, mas não conseguiu uma limousine. No lugar, enviou o ultimo modelo da BMW da época buscar a dançarina. Essa se recusou a entrar no carro, disse que voltaria para o Rio e ainda obrigou o empresário a pagar pelo serviço. Se essa história for real, é ridícula ao extremo. A pessoa perdeu a noção, certamente. Ela ganha a vida sendo “gostosa”, porra! Como consegue chegar ao ponto de ser arrogante assim? Se mandasse um fusca ela tinha que ter ficado muito feliz.

5. VIPs, status e colunistas sociais


Very Important People…. a sigla para o termo descrito anteriormente foi criada da necessidades das pessoas ricas e insignificantes ganharem características que as diferenciassem de pessoas de menor poder aquisitivo. Afinal, inteligência, simpatia e carisma não se compram. Resolveram inventar um título para atribuir alguma importância para essas pessoas que tem dinheiro mas continuam sendo um nada.

Apareceram então os colunistas sociais, outra profissão que compete com os paparazzis no pódio das mais idiotas. Colunista Social é aquele jornalista que fracassou e não teve outra opção senão trabalhar “fofocando” sobre a vida de quem tem dinheiro. Eles são alimentados por mentes retrogradas que acreditam mesmo que quanto mais papel timbrado pela Casa da Moeda uma pessoa tem, maior o seu valor. O que a maioria das pessoas não percebe é que toda nossa estrutura social é a baseada em ilusões que viraram “verdades” por causa de acordos coletivos. 

São males necessários que carregamos por causa da nossa incapacidade de manter a ordem sem os rígidos “blocos ilusórios” que firmam os caminhos que a Humanidade deve trilhar. As chamadas “elites” nada mais são do que um grupo de pessoas que se beneficia do fato que a grande maioria não se dá conta que vivem submetidos a ilusões. E se o povo aceita ilusões tão precárias por que não lançar outra de tal patamar como essa de que, quem é rico tem mais valor? Enquanto a ignorância perpetuar, tais propostas enganosas irão perdurar entre nós e se tornaram com tempo, “verdades”.

 4. Funk Brasileiro e música de gostos duvidoso

Funk não é música, é pornografia narrada melodicamente. O funk brasileiro quebra tudo que conhecemos como música: não existe sincronia entre ritmo e melodia, os cantores são desafinados e as letras não passam da mais escrota libertinagem. Acho que andar pelado pelas ruas é um atentado menor ao pudor do que escutar funk em som alto.

O ruim das músicas de gosto duvidoso como funk, forró “pegado” nordestino, latino hits, Restart, Axé, entre outras, é que quanto pior ela for, mais rápido se alastra.

Tudo bem, cada um tem o seu gosto e gosto não se discute. O problema é que eu sei disso mas o povo que escuta essas merdas não! Eles tem que escutar sempre no som mais intenso possível. São aqueles auto-falantes do carro no ultimo volume estremecendo os vidros, celular tocando a música em locais públicos, pessoas com som portáteis dentro de shoppings, estabelecimentos comerciais, centros de lazer e por aí vai. Atribuo esse comportamento à pessoas que tem necessidade de atenção. Elas precisam de atenção o tempo todo, por isso não usam os malditos fones de ouvido e não escutam a música em um volume que apenas ela possa escutar tranquilamente sem incomodar os demais com aqueles lixos!

Comparo ao fumo passivo a música em som em grande intensidade. Você pode fumar e gostar disso, tem toda liberdade para detonar os seus pulmões, problema é unicamente seu. No entanto, a partir do momento que você passa a tocar fumaça na minha cara, o problema é de ambos. É bom sempre levar consigo o paradigma do limite da liberdade: ela termina onde começa a dos outros!

Obs:. Tal observação serve para todas as músicas de gosto duvidoso. Não adianta nada você reclamar de funk brasileiro e sair por aí escutando “My Humps” no último volume. Não é porque a música é internacional que ela sempre será boa.  Música ruim tem em todo o canto do mundo, cabe ao ouvinte saber maneirar e escutar em um som apropriado, que ele escute e não incomode os demais. E como música envolve gosto, mesmo Sebastian Bach pode ferir o ouvido de alguns. 

3. Guerras

Em toda a História da Humanidade, poucas foram as guerras que fizeram algum sentido. A maioria é um governante que arruma confusão ou tem interesse em algo que não lhe pertence e usa o povo para conquistar. O povo que não tem nada a ver com o interesse e muito menos, que irá receber os louros no caso da conquista é que se – desculpa a palavra – FODE no campo de batalha. O governante fica confortável em seus aposentos pomposos, recebendo as notícias do andamento dos conflitos (exceto por alguns reis da Antiguidade e os reis nórdicos que faziam questão de estar na frente de batalha).

Para guerra acontecer geralmente o Governo usa um instrumento chamado “patriotismo”, este último que se transforma com o tempo. Antigamente o povo defendia o seu rei, hoje defende a sua pátria, amanhã o seu grupo econômico. Na realidade o que povo faz, na maioria das vezes, é defender é o interesse de quem comanda seu território.

Quem acompanhou a Guerra do Iraque , Afeganistão, entre outras que o EUA promoveu durante esses últimos anos pode ver um exemplo perfeito do que falei acima. EUA invadiu o Iraque em busca de “armas de destruição em massa”, nunca encontrou um vestígio sequer de um tipo de arma dessas por lá. Milhares de pessoas morreram, eles acabaram com o país e tudo porque o Bush estava interessado nos recursos naturais do país e na venda de equipamento bélico para o governo da empresa armamentista da sua família.

2. Preconceito

Preconceito (prefixo pré e conceito) é um “juízo” preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude “discriminatória” perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, “racial” e “sexual”.
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada “estereótipo”. 

Exemplos: “todos os alemães são prepotentes”, “os americanos formaram grandes grupos arrogantes”, “todos os ingleses são frios”. Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.

É da natureza humana ter preconceitos. É provável que todo ser humano tenha pelo menos um. Na verdade, quanto mais ignorante o homem é, maior o seu preconceito. O comportamento preconceituoso é fundamentado em nossas raízes, nos primórdios, assim como o medo da exclusão citado em um item anterior. Com o tempo, o homem aprendeu que não passavam de idéias estupidas normalmente originadas da falta de conhecimento do observador sobre o objeto.

Já existem estudos que sugerem que o preconceito é proporcional a ausência de inteligência. Um desses estudos foi realizado pela Universidade de Ontário, no Canadá e chegou à conclusão de que pessoas menos inteligentes são mais conservadoras, preconceituosas e racistas. O estudo revela que crianças com baixo QI estão mais dispostas a tomar atitudes preconceituosas quando se tornarem adultas.

 A descoberta aponta para um ciclo vicioso, em que esses adultos com pouca inteligência “orbitam“ em torno de ideologias socialmente conservadoras, resistentes à mudança e que, por sua vez, geram o preconceito. Gordon Hodson, pesquisador chefe do estudo, salientou que, apesar da conclusão, o resultado não significa que todos os liberais são “brilhantes” e nem que todos os conservadores são “estúpidos“. A pesquisa é um estudo de médias de grandes grupos, disse Hodson. Ou seja, não é uma generalização mas existe uma tendência direta,  sendo analisado que, em média, o observado irá ocorrer.

É difícil para o ser humano adotar um comportamento aonde o julgamento venha apenas com a convivência. O controle e a tolerância de gostos diferentes é uma dificuldade para nossa espécie.
Entretanto, temos que ressaltar que existem muitas pessoas que atraem o preconceito para si. Pessoas que não mantém uma postura digna, que não conduzem sua vida de forma moral e ética, que transparecem o mau caráter, obviamente, serão julgadas antes de serem conhecidas pelos seus “juízes”. Nesse caso o preconceito ocorre, contudo, em uma menor escala de intensidade, visto que partiu do objeto observado a exigência de um julgamento, pois ninguém mantém a neutralidade diante uma atitude incomoda. Portanto, ambos tem a sua parcela de culpa, tanto o observador quanto o observado. É o exemplo dos políticos brasileiros, nosso próximo item.

 1. Polítca e Políticos Brasileiros


Você que trabalha sabe como funciona a relação emprego x empregador x empregado, não? O empregador contrata o empregado para desempenhar uma função, que por sua vez, será o seu emprego. Em vista disto, imagine o seguinte: O empregador contrata o empregado para realizar uma função. O funcionário, ao começar no seu novo trabalho, ao invés de efetuar a tarefa pelo qual foi contratado, faz o que bem entende, não dando a mínima para função e pior, só vai trabalhar quando quer. Esse é o caso da Política e dos políticos eleitos no Brasil. O povo ( empregador) contrata um político (empregado) para administrar o Estado, com foco no bem comum. Contudo, o pilantra usa o seu mandato para defender seus próprios interesses. Afinal, qual é o sentido disso? Você elege um indivíduo para ela defender suas ambições, ou seja, concede liberdade e privilégios para um civil virar autoridade e te roubar.

A política partidária que virou o câncer que corrói esse país, inverte o jogo, transforma o empregador em empregado e empregado em “reis”, acima das leis que eles mesmo instituem, roubando e usufruindo do erário. Não existe necessidade de  políticos se eles não cumprem com as atividades para os quais foram contratados para exercer.

Sou a favor da tecnocracia! Numa tecnocracia os decisores seriam escolhidos com base na qualidade acadêmica, no seu campo de estudo/trabalho. Não adianta dar o poder do voto ao povo se ele não sabe votar. Um Estado Tecnocrata, especialistas comandam a administração. As aptidões técnicas e de liderança seriam selecionadas através de processos burocráticos, acentes no desempenho e conhecimentos especializados, ao invés de uma eleição democrática: ou seja, os Administradores Públicos seriam eleitos pelos concursos públicos, entretanto, não teriam estabilidade, sendo o mandato instituído por determinado tempo e cessado em caso de ineficiência, forma que determina uma cultura meritocrática, aonde ocupa o cargo apenas aquele que merece estar lá.

Quantas vezes você já viu nos jornais as mudanças dos Ministros? Os Ministérios são divididos por partidos, não importando quem ocupe a cadeira de chefe, tenha ou não competência para assumir tal responsabilidade. O povo deveria se unir e dar um pé na bunda desses políticos.

No entanto, é importante lembrar que a Tecnocracia não pode vir acompanhada do autoritarismo. Isso poderia resultar em ditadura e não é isso que queremos. Assim, seria mantido o voto para Presidente, Governadores e Prefeitos. Os demais, seriam eleitos pelo concurso público pelo mandato de quatro anos ou até conseguir desempenhar o seu trabalho de forma eficiente. Dessa forma, acabaríamos com o partidarismo, acabaríamos com o conflito de interesses, acabaríamos com os megas salários dos políticos, assim como, com a possibilidade desses aumentarem seus próprios salários.

Bônus: Porque fazemos o que fazemos?

Ainda que, esse experimento nunca tenha sido feito, essa história ilustra muito bem como ocorre a propagação da cultura de uma civilização:
“Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
“Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui…”.”

O Behaviorismo de Skinner observou esse comportamento. O condicionamento operante considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente.

    Comportamento ——> Consequência

Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento vai aumentar (reforço).
Se a consequência for desagradável a frequência do comportamento vai diminuir (punição).

Quando uma contingência se diz positiva significa que há uma apresentação de um estímulo que pode ser agradável ou desagradável;

Quando a contingência é negativa significa que há uma remoção de um evento ou estímulo(agradável ou desagradável);

Daí quatro tipos de contingências operantes:
  1. Reforço positivo:
    1. Apresentação de um estimulo agradável após um comportamento desejado;
    2. Aumento da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:
i.      Se o pombo tocar a campainha recebe alimento suplementar;
ii.      Se o aluno tiver boas notas recebe um elogio;
  1. Reforço negativo:
    1. Remoção (negativo) de um evento desagradável após o comportamento desejado;
    2. Aumento da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:
i.      Se o rato puxar a alavanca deixa de levar choques eléctricos;
ii.      Se o doente tomar os comprimidos deixa de sentir dores;
  1. Punição positiva:
    1. Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado;
    2. Diminuição da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:
i.      Se o rato sair do perímetro definido leva choque eléctrico;
ii.      Se a criança faz birra leva uma repreensão;
  1. Punição negativa:  
    1. Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado;
    2. Diminuição da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:
i.      Se o pombo defecar fora do local apropriado é-lhe removida a alimentação;
ii.      Se criança partir um jarro deixa de poder ver televisão durante uma semana;
A extinção e a punição tendem a diminuir a frequência dos comportamentos. Na extinção, o comportamento tende a diminuir de frequência em função da retirada de reforços contingentes à resposta (aqueles que são responsáveis pela sua manutenção).

A técnica mais eficaz e recomendada para alterar comportamentos consiste na extinção e não na punição, pois esta última traz muitas consequências adversas.

Os vídeos abaixo demonstram a modelagem de Skinner. Você que tem interesse de compreender melhor a nossa natureza, veja os vídeos e de preferência, leia algumas das obras de Skinner.