segunda-feira, 23 de março de 2015

O folclore japonês é muito influenciado pelo Xintoísmo e pelo Budismo, as duas religiões primárias no Japão. Esse é um rico mundo sobrenatural onde os espíritos se escondem em cada sombra e monstros seguem no encalço dos homens.
O folclore japonês é normalmente dividido em várias categorias:“mukashibanashi”, contos de antigamente; “namidabanashi”, histórias tristes; “obakebanashi”, histórias de fantasmas; “ongaeshibanashi”, histórias de retribuição da bondade;“tonchibanashi”, histórias de sabedoria; “waraibanashi”, histórias engraçadas; e “yokubaribanashi”, histórias de ganância.
10 superstições bizarras do folclore japonês
Além destas histórias e contos, o folclore japonês também reúne algumas superstições um tanto bizarras para nós. Vamos conhecer então, dez das superstições mais curiosas e bizarras do Japão.

10. Se perdendo à noite – Nurikabe

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De acordo com o folclore, o sobrenatural era uma ameaça tão grande para os viajantes japoneses durante a noite, como eram os animais selvagens e bandidos. A menos que você carregasse uma lanterna, a única luz para mostrar o caminho seria proveniente da lua e das estrelas, por isso era natural que muitos viajantes se perdessem na escuridão. A superstição, no entanto, atribuiu esses desvios à um monstro.
O Nurikabe era um youkai — um monstro/demônio; esse é um termo japonês utilizado para designar fenômenos, objetos e criaturas sobrenaturais — no formato de uma parede que aparecia no caminho dos viajantes. Normalmente invisível, ele impedia completamente uma estrada, forçando os viajante a seguirem ao seu redor. Como muitos youkais, porém, o Nurikabe era um malandro. Mesmo se alguém tentasse um caminho diferente, o muro iria alongar ou inexplicavelmente se levantar e mover-se. Dizia-se que quem encontrasse um Nurikabe, poderia se perder por dias.
A crença de que um Nurikabe poderia aparecer de repente e impedir o progresso de um viajante foi registrada pela primeira vez no Japão, mas há pelo menos alguns relatos em outros lugares. O autor do popular mangá de youkais, Gegege no Kitaro, disse em uma de suas enciclopédias youkai, que ele encontrou um Nurikabe durante o serviço militar nas selvas de Papua Nova Guiné. Tal encontro, é claro, deve ser tomado com certa descrença. Seguindo os passos dos autores históricos de enciclopédias youkai, eles costumam deixar uma série de histórias sem referências e provavelmente inventadas.

09. Passos misteriosos em salas vazias – Zashiki-warashi

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Grandes casas no Japão antigo eram praticamente abertas, com quartos separados por telas shoji. Isso facilitava a propagação de sons e fazia com que muitas vezes parecessem vir de lugares estranhos. Quando ruídos ou sons de passos vinham de uma sala vazia, a superstição dizia que um espírito chamado de Zashiki-warashi estaria habitando a casa.
Traduzido aproximadamente como “criança do quarto”, os Zashiki-warashi eram espíritos parecidos com crianças que viviam em cômodos vazios. Eles eram ditos como tendo, no máximo, 12 anos de idade e que ocasionalmente apareciam aos inquilinos da casa. Enquanto os ruídos que eles produziam eram misteriosos e suas aparições repentinas provavelmente teriam dado à maioria das famílias um choque, a tradição dizia que os Zashiki-warashi traziam boa sorte e prosperidade a quem eles “conviviam” na casa.
Infelizmente, eles também levavam embora essa “sorte” quando eles partiam. Os Zashiki-warashi mudavam-se de um lugar para outro sempre que desejassem. Em uma história, uma família teve a oportunidade de estar com dois deles, que trouxeram muita prosperidade enquanto eles estavam presentes. Eventualmente, eles partiram, e logo depois, quase toda a família morreu quando os servos deles, por engano, serviram-lhes uma refeição de cogumelos venenosos. A próxima família que os dois Zashiki-warashi foram morar, entretanto, tornou-se imediatamente próspera.
Devido à sua associação com a fortuna, tem sido teorizado que os Zashiki-warashi eram um dispositivo usado para explicar a súbita ascensão e queda de famílias ricas.

08. Crianças desaparecidas – Ubume

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Pode haver um sem-número de razões para o desaparecimento de uma criança, mas de acordo com a antiga superstição japonesa, a maioria das crianças desaparecidas foram arrebatadas por um youkai chamado de Ubume. Acreditava-se que os Ubume fossem os espíritos de mulheres que morreram no parto, embora também poderiam ter morrido durante a gravidez. De qualquer maneira, o seu apego ao seu filho perdido permaneceu após a morte e deu-lhes uma necessidade insaciável de ter um filho, que só era apaziguada sequestrando um.
Eles aparecem em noites escuras e chuvosas, e são muitas vezes indistinguíveis de uma mulher que vive carregando uma criança, gritando por socorro. O Ubume pode aparecer de várias formas: uma mulher carregando um bebê, uma mulher grávida, ou uma cadáver encharcado de sangue carregando um feto subdesenvolvido. Outras vezes, eles simplesmente aparecem como mulheres horríveis, sangrentos, grávidas clamando desesperadamente pela noite para obter ajuda. Aparecendo ao entardecer em cruzamentos e pontes, o Ubume pediria aos transeuntes para segurar seu filho, enquanto ela corria para fazer algo. O bebê ficaria mais e mais pesado até que a pessoa segurando-o recitasse uma oração budista, após isso o Ubume voltaria e agradecia por trazer seu filho de volta ao mundo dos vivos. Há ainda outras histórias de Ubumes à procura de tutores para cuidar de seu bebê depois de sua morte, enquanto em outras ela fez isso por si mesma, fazendo visitas ocasionais à cidade para comprar suprimentos com moedas que se transformaram em folhas secas depois que ela desaparecia.

07. Sumiu o óleo da lanterna – Himamushi-nyudo

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O trabalho noturno era feito geralmente com lâmpadas de óleo no Japão antigo. Infelizmente para aqueles que trabalhavam à noite, o óleo preferido para o combustível do lampião, era o óleo de peixe, um dos favoritos de ratos e baratas. As pragas bebiam o óleo e forçavam o trabalhador a perder tempo espantando-as. Às vezes, porém, quando a perda de óleo parecia ser grande demais para que esses animais fossem os culpados de terem roubado, a superstição considerou que o ato foi realizado por um youkai chamado Himamushi-nyudo.
Dizia-se que a alma de uma pessoa que perdeu todo o seu tempo livre se tornaria um Himamushi-nyudo, que significa aproximadamente “lambedor de óleo” — e que interferia com o trabalho noturno dos outros. Apesar da superstição, a conexão com as baratas não foi perdida junto aos catalogadores youkai, e o monstro foi muitas vezes retratado junto com o simbolismo da barata. Como era acreditado que o inseto tenha nascido a partir das rachaduras nas kamas(foices japonesas), o Himamushi-nyudo era muitas vezes retratado com baratas e outros símbolos relacionados, como artemísia e galinhas, que acreditavam manter a praga à distância. Esta associação levou à sugestão de Himamushi-nyudo’s serem baratas gigantes antropomórficas.

06.Teto sujo e frio noturno  Tenjo-name

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Sem aquecimento moderno e isolamento térmico, as casas japonesas antigas provaram ser muito frias no inverno. Aquelas com tetos altos também ficavam bem escuras à noite. A superstição considerou que tanto o frio do inverno quanto a escuridão, eram causados por um monstro chamado Tenjo-name. A criatura flutuava na parte mais alta da sala, derrubando a temperatura e obscurecendo o teto. Era uma criatura alta, ossuda, com uma língua longa que usava para lamber os tetos. Quando o Tenjo-name lambia o teto, ao invés de limpo, ele ficava mais sujo.
Mesmo como uma superstição, botar a culpa de tetos sujos, frios invernais, e as trevas em um monstro, pode soar absurdo, e não se sabe realmente como era a crença global nesse conto em particular. Os historiadores modernos agora acreditam que o autor da histórica enciclopédia youkai em que o Tenjo-name apareceu pela primeira vez, provavelmente simplesmente o inventou sem qualquer crença anterior em sua existência.

05. Sensação de estar sendo observado – Mokumokuren

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No Japão antigo, refugiar-se em uma casa abandonada poderia ter sido necessário para a proteção contra as intempéries, mas como hoje em dia, muitas vezes provou ser uma experiência desagradável. Muitas vezes foi relatado que pessoas que dormiam em uma casa abandonada tiveram uma estranha sensação de que eles estavam sendo observados por uma presença invisível. Recusando-se a acreditar que essa sensação pudesse ser mera imaginação, a superstição considerou que os hóspedes não convidados estariam de fato sendo observados pela própria casa. Chamada de Mokumokuren, da velha casa abandonada brotariam centenas de olhos que os observariam incessantemente.
Realmente, assim como o item anterior, a ideia dos Mokumokuren soa meio bizarro e bem pouco crível até para os padrões do passado. Acredita-se ser uma outra criação do mesmo artista que inventou o Himamushi-nyudo. Enquanto o primeiro era muito feio e assustador, os olhos do Mokumokuren pareciam mais confusos do que sinistros. Eles são espiritos que vivem dentro de uma shõji (porta deslizante feita de papel de arroz). Se o shoji tiver buracos, os olhos podem ser vistos por dentro desses buracos. Caso uma pessoa veja um Mokumokuren de longe, talvez ela fique cega. O único jeito de remover esse espírito é furando as telas do shoji.
Mais de 80 de youkais de Sekien foram inventados, muitas vezes em sátira à monges sem escrúpulos e distritos da luz vermelha do Japão antigo.

04. Tremores inexplicáveis na casa – Yanari

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Em japonês moderno, yanari significa a agitação ou o chocalhar de uma casa, geralmente durante um terremoto. A palavra em si, no entanto, encontra suas origens no folclore antigo. No passado, qualquer ruído estranho que uma casa fizesse, seria causado por um youkai chamado de Yanari que estaria chacoalhando, martelando e batendo nas paredes. Embora os terremotos fossem comuns no Japão antigo, não se sabia que inúmeros terremotos de baixo nível ocorriam ao longo do dia e que não podiam ser sentidos. Quando uma casa balançava sem motivo aparente, pensavam ser o Yanari fazendo travessuras.
Mesmo casas modernas fazem sons quando elas se adaptam à fundação, e a queda noturna da temperatura faz com que os seus materiais entortem, e uma vez que as casas japonesas antigas eram muitas vezes construídas com bambu, madeira, palha e chão batido; eram provavelmente muito barulhentas durante a noite. Juntando isso, o vento e qualquer animal que possa ter subido no telhado, temos o resultado do que acusavam o Yanari de provocar.

03. Desaparecimentos – Kitsune

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De acordo com o antigo folclore japonês, animais comuns eram muitas vezes mais do que aparentavam. Raposas, em particular, seriam responsáveis por uma série de ocorrências sobrenaturais. Elas geralmente se limitavam a brincadeiras comuns, mas também podem ser responsáveis por façanhas mais sinistras que vão desde incêndios à sequestros. Uma crença comum é que, após o anoitecer, raposas (Kitsunes) apareciam como belas mulheres que seduziam os homens para longe de suas famílias.
Uma história conta sobre um homem amoroso que, ao caminhar pela cidade logo após o anoitecer, encontrou uma bela jovem. Por insistência dele, ela o levou até sua propriedade e os dois passaram a noite juntos. Na manhã seguinte, ele havia jurando amor eterno a ela e esqueceu-se completamente de sua vida anterior. Sua nova esposa ficou grávida, e nove meses depois deu-lhe um filho.
Enquanto isso, sua família procurava por ele incessantemente. Quando finalmente lhe deram por morto, eles oraram para a deusa Kannon para que encontrassem seu corpo. Kannon respondeu suas orações e o homem de repente apareceu se arrastando por debaixo das tábuas do chão de seu armazém, enquanto a família mágica de raposas que o havia sequestrado, correu para longe.

02. Levar um tombo – Kamaitachi

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Que alguém pode simplesmente cair de vez em quando, não parece fazer muito sentido para os supersticiosos japoneses, então eles diziam que as pessoas foram derrubadas por um monstro. Kamaitachi, ou “doninhas foice”, seriam bandos de doninhas monstruosas que cavalgavam os ventos e causavam cortes e arranhões em vítimas humanas inocentes.
Movendo-se mais rápido do que o olho humano pode ver, Kamaitachi trabalhava em grupos de três. A primeira iria derrubar a vítima, em seguida, a segunda, iria infligir cortes até que a terceira aparecesse em seguida e curasse os ferimentos, de modo que no momento em que a vítima percebesse o que estava acontecendo, ela ficaria apenas com feridas dolorosas que não possuíam nenhum vestígio de sangramento.. Os monstros seriam os responsáveis por todos os tipos de tombos, e depois de se levantar e encontrar um corte, a vítima iria exclamar que tinha sido cortada por uma Kamaitachi. Elas eram uma desculpa pronta para cortes e arranhões que alguém poderia não estar disposto a explicar. Vários relatos citavam pessoas que botavam a culpa de suas feridas em Kamaitachi’s em vez de admitir que haviam tomado um tombaço.

01. Paralisia do sono – Kanashibari

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Comparado a outros países, a paralisia do sono é bem mais comum no Japão, com uma estimativa de 40 por cento da população experimentando isso em algum momento de suas vidas. A prevalência, no entanto, é muito mais devida à fatores culturais do que genéticos. Chamado de Kanashibari, o que significa aproximadamente “atado ao metal,” é considerado um fenômeno bem conhecido no Japão. Com uma infinidade de blogs e programas de televisão sobre o assunto, os dorminhocos japoneses são simplesmente muito mais condicionados a reconhecer Kanashibari do que em quaisquer outras partes do mundo. Às vezes, porém, sendo incapazes de se mover enquanto estavam deitados, atribuem a paralisia à espíritos.
Desde crianças até estudantes universitários descrevem terem visto fantasmas ou intrusos que entram em seus quartos e os prende, enquanto eles dormem. As crianças dizem que dormir com um bicho de pelúcia chama a atenção desse fantasma, bem como dormir de costas. Outros dizem que por ter sido indelicado ou ter estudando muito. Alguns são tão fascinados por Kanashibari chegando ao ponto de usar essas técnicas para atrair o horror de ser preso por um “espírito”.
Fonte Listverse

Nos últimos dias eu encontrei alguns vídeos polêmicos na internet mostrando jovens marchando com fardas identificadas com um “escudo militar” com a sigla G.A (Gladiadores do Altar) e em posição de ordem num templo da Igreja Universal do Reino de Deus. No vídeo, eles recebem comandos do bispo da igreja, e respondem “o altar” a perguntas como “o que é que vocês querem?”.
Entre os vídeos publicados pela própria igreja no Facebook, um recebeu mais de 220 mil visualizações até o momento da publicação deste post. Nos comentários, é possível notar a preocupação de várias pessoas com o que seria a formação de uma ‘ditadura evangélica’ no Brasil.
Igreja recruta "exército evangélico" e provoca polêmica nas redes sociais
A semelhança com rituais praticados pelo exército de Hitler na época do Nazismo, ou mais atualmente pelo Estado Islâmico, cujas práticas principais são dominar o mundo com um só pensamento – que consideram o único verdadeiro – e aniquilar quem pensa diferente, também é lembrada. Foi manifestada preocupação com a força que uma alienação religiosa pode levar alguns a fazer em nome de ‘Deus’, como a formação de membros intolerantes como os de grupos que fazem o EI e Al-Qaeda.
Apesar de estarem num país laico, os cristãos estão constantemente envolvidos em problemas com o restante da sociedade no que se refere a restrição da liberdade com coisas que deveriam ser escolha de cada ser humano. Dentre as questões polêmicas está o reconhecimento de família somente como aquela formada entre homem e mulher. Os cristãos, principalmente, procuram evitar que casais homossexuais se casem ou adotem crianças, por exemplo. Mesmo aqueles que decidem não fazer parte de uma religião cristã são afetados pelos dogmas das igrejas, já que a bancada evangélica no congresso nacional pode sugerir a criação de leis para toda uma população com base no que acredita.
Igreja recruta "exército evangélico" e provoca polêmica nas redes sociais

A Igreja Universal do Reino de Deus afirma que o projeto “Gladiadores do Altar” é um projeto que busca resgatar jovens de todas as idades em situação de risco e prepará-los para servir exclusivamente ao ‘Senhor’. A participação no projeto é opcional para aqueles que querem levar o evangelho deixado por Cristo há milhares de anos, em cumprimento ao registado em Marcos 16:15: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura.” A instituição religiosa diz ainda que ao invés de praticar a intolerância “o projeto realiza reuniões semanais com os rapazes que estão dispostos a abrir mão de suas vidas para que outras pessoas sejam ajudadas”.

Qual a sua opinião sobre isso? É válido, normal, exagerado, extremista… o que você acha?

Via: Ah Duvido

quarta-feira, 11 de março de 2015

Ok. Nem todo action figure é feito assim.

Ok. Esse post é só pra mostrar o processo criativo de uma escultura épica do Batman e Mulher Gato.

sábado, 7 de março de 2015

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Com os enormes avanços tecnológicos — especialmente nas áreas da inteligência artificial, nano e biotecnologia — que estamos testemunhando nos últimos anos, você alguma vez parou para pensar se uma única pessoa, dotada dos conhecimentos e meios necessários, seria capaz de destruir o planeta sozinha? Segundo o pessoal do site io9, que conversou com alguns especialistas em segurança, essa possibilidade é bem real e não é tão remota como parece.

Os profissionais Philippe van Nedervelde —, especialista em defesa nuclear, biológica e química —, James Barrat — especialista em inteligência artificial — e Robert Freitas — especialista em nanotecnologia — acreditam que a possibilidade de que um grupo terrorista pequeno e até mesmo a de que um único indivíduo possa destruir a Terra não está sendo levada a sério o suficiente. Aliás, a maioria das pessoas nem sequer imagina que está correndo perigo.

Convergência de riscos



Para os especialistas, algo parecido com uma “tempestade perfeita” está se formando, com vários fatores de risco convergindo para um único propósito. Entre eles estão perigos existenciais criados pelo próprio homem, assim como ameaças de origem cósmica. Portanto, se a humanidade espera continuar por aqui durante os próximos milênios, é imprescindível que consigamos sobreviver da melhor forma possível às próximas décadas.

Com respeito aos perigos de “fabricação” humana, os especialistas citaram como mais ameaçadores as pandemias provocadas por ataques biológicos, guerras termonucleares, o surgimento de uma inteligência artificial que subjugue os seres humanos e o desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia. Desses riscos, o da pandemia foi considerado como potencialmente preocupante.

Cenários catastróficos



Os especialistas acreditam que dentro de pouco tempo as pandemias provocadas por criminosos será um perigo real, e alguns ataques biológicos em pequena escala já demonstraram ao mundo o poder dessa “arma”. Além disso, pandemias naturais — como foi o caso da gripe espanhola em 1918 e que matou entre 50 e 100 milhões de pessoas, ou seja, entre 2,5 e 5% da população mundial — já deixaram bem clara a gravidade da questão.

O problema nesse sentido é que a tecnologia necessária para desenvolver agentes patogênicos eficientes e efetivos já existe, e os cientistas dispõem do conhecimento necessário para otimizar seu funcionamento ou para combiná-los de forma que sua ação seja potencializada. Portanto, é possível criar armas biológicas capazes de dizimar completamente a humanidade.



Com respeito ao desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia, uma possibilidade mencionada foi a chamada “praga cinza”, ou seja, robôs de dimensões moleculares capazes de se autorreplicar e que consumiriam completamente todos os recursos naturais críticos para a sobrevivência humana. Esses dispositivos poderiam, por exemplo, ser lançados na atmosfera e bloquear o sol ou, ainda, destruir organismos vivos.

Por último, considerando o cenário relacionado com a inteligência artificial, os especialistas acreditam que ela poderia, dentro de poucas décadas, ultrapassar a inteligência humana, e um erro de programação poderia ser fatal. Conforme explicaram, poderíamos nos ver forçados a competir com um rival cujas habilidades sejam muito superiores às nossas, e em situações que nem sequer podemos imaginar.

Mais com menos



O perigo de tudo isso é que o desenvolvimento dessas tecnologias permitirá que se destrua muito mais com muito menos, e a convergência de todas elas só servirá para acelerar e exacerbar drasticamente o aumento do risco. Aliás, para conseguir destruir o planeta, um grupo determinado o suficiente só precisaria de recursos relativamente modestos e que dentro de pouco tempo estarão disponíveis para qualquer um.

Assustadoramente, essas tecnologias estão sendo desenvolvidas por agências governamentais e grandes corporações, e esse conhecimento pode, eventualmente, cair nas mãos erradas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, mais do que temer catástrofes globais provocadas por grandes exércitos, devemos ficar atentos a pequenos grupos com as motivações erradas.

Os especialistas também apontaram que indivíduos sozinhos — que tenham o conhecimento suficiente e tenham desenvolvido um ódio violento contra a humanidade — têm o potencial de destruir cidades e regiões inteiras, e não descartam a possibilidade de que os mais motivados possam dizimar continentes e até mesmo o planeta. Por certo, esses possíveis “agentes solitários” tiram o sono dos especialistas em segurança.

Medidas preventivas



É claro que quem quebra a cabeça pensando em possíveis cenários de destruição global também considera formas de evitar que tudo isso aconteça. Conforme explicaram os especialistas, por sorte, não estamos completamente desprotegidos contra os perigos, e precauções, ações preventivas, medidas de contra-ataque efetivas e identificação prematura dos riscos podem ajudar a reduzir o problema.

Uma das alternativas apresentadas seria o monitoramento psicológico de pessoas com comportamento — comprovadamente — anormal através de sistemas educacionais e outras instituições, com o objetivo de que esses indivíduos nunca cheguem a levar a cabo qualquer plano maligno.

Contra o ataque de armas criadas a partir da nanotecnologia, os especialistas sugerem o contra-ataque com “névoas” de nanorrobôs, radiação dirigida e o uso do eletromagnetismo. Por último, contra a ameaça apresentada pela inteligência artificial, o melhor seria criar uma organização global envolvendo a iniciativa pública e privada que estabeleça as diretrizes sobre o desenvolvimento e aplicação dessa tecnologia.

Estado vigilante



Uma alternativa mais radical seria a criação de um estado de constante vigilância, realizada através da própria população e de sistemas microeletromecânicos inteligentes. Esses sistemas consistiriam em robôs, sensores e outros dispositivos diminutos capazes de detectar a presença de substâncias químicas, magnetismo, temperatura e luz, por exemplo, e que no futuro poderão ficar em suspensão no ar como se fossem simples partículas.

Além disso, essa “poeira” espiã permitiria que a população global dispusesse de olhos e ouvidos em todas as partes, e o melhor é que a vigilância não seria feita por operários humanos — corruptíveis e problemáticos —, mas por máquinas. Com isso, obviamente a privacidade absoluta deixaria de existir, e apenas teríamos direito uma privacidade relativa.

Por outro lado, o controle constante resultaria em uma dramática queda em crimes, violência e todo tipo de abusos, seja contra crianças, mulheres ou idosos. O mesmo aconteceria com a corrupção e outros tipos de delito, e se instauraria uma sociedade ética e totalmente transparente.

Fonte: io9



A sonda espacial Dawn estava a 46 mil km de Ceres em 19 de fevereiro, um planeta-anão que fica no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Tudo seria muito normal se não fossem imagens que mostram pontos brilhantes no planetoide: um grande no centro de uma cratera e um menorzinho ao lado.

"Isso (os pontos brilhantes) pode estar apontando para uma origem vulcânica dos pontos, mas teremos que esperar por imagens de melhor resolução antes de fazermos essas interpretações geológicas", disse Chris Russell, pesquisador-chefe da missão Dawn.

A sonda especial está prevista para entrar na órbita de Ceres em 6 de março, quando teremos fotos mais aproximadas. Outras hipóteses incluem gelo, já que cientistas já haviam detectado vapor d’água vindo da superfície do planetoide. Também há a possibilidade de ser sal.

Antes de Ceres, a Dawn visitou o asteroide gigante Vesta entre 2011 e 2012, tirando mais de 30 mil imagens do meteoro. Ele tem diâmetro médio de 525 km, enquanto Ceres mede 950 km. Esses são os dois maiores corpos celestes do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.
Vamos aguardar o dia 6 para saber de mais detalhes dos pontos brilhantes.

Via TecMundo
Fonte: NASA/Elizabeth Landau

quarta-feira, 4 de março de 2015

On 08:29 by papa in , ,    No comments

1 – A garota de gelo


Em uma gelada manhã de dezembro de 1980, um homem abriu a porta dos fundos de sua casa em Lengby, Minnesota, e encontrou Jean Hilliard, sua vizinha de 19 anos de idade, congelada na neve no quintal. O corpo da moça havia sido transformado em um bloco de gelo — totalmente sólido — depois de ficar exposto durante toda a noite a temperaturas abaixo dos -20 °C. Jean foi levada imediatamente ao hospital, e seu estado chocou a equipe que a atendeu.

A garota estava tão seriamente congelada que nenhum de seus membros podiam ser movimentados. Além disso, ela se encontrava tão rígida que os médicos não conseguiam sequer injetar qualquer tipo de medicamento em seu corpo. Seu estado grave a ponto de que, se voltasse à consciência, ela provavelmente apresentaria sérios danos neurológicos e teria as duas pernas amputadas devido à gangrena.

Entretanto, depois de passar algumas horas enrolada em cobertores térmicos, Jean começou a sofrer violentas convulsões, voltando a ficar consciente e, para a total perplexidade dos médicos, sem apresentar qualquer dano cerebral ou físico, apenas alguns sinais de confusão mental. A garota de gelo deixou o hospital 49 dias depois, sem perder uma única unha devido ao grave congelamento, mostrando simplesmente algumas pequenas cicatrizes.

2 – O senhor da chuva


Imagine que um de seus amigos vai visitá-lo e, depois de ficar todo esquisitão, como tivesse entrado em transe, de repente começasse a chover dentro da sua casa! Esse é Donnie Decker, um norte-americano da Pensilvânia que provocou sua primeira chuva “entre quatro paredes” em 1983, repetindo a bizarra façanha várias vezes depois disso.

Donnie descobriu que conseguia fazer chover dentro dos ambientes em que se encontrava sempre que quisesse e, apesar de ter demonstrado suas incríveis habilidades diante de inúmeras testemunhas, ninguém jamais conseguiu explicar como é que ele conseguia provocar o fenômeno. Aparentemente, tudo começou depois de Decker perder o avô, levando o rapaz a acreditar que seus poderes eram resultado de uma possessão espiritual.

O rapaz inclusive se submete a diversos exorcismos e cerimônias do tipo e, eventualmente, tão misteriosamente como começaram, as chuvas provocadas por Donnie simplesmente pararam de acontecer.

3 – Procura-se lago desaparecido


Tudo bem que o aquecimento global tenha se tornado um tema constante em nosso cotidiano, mas você já ouviu falar do desaparecimento de um lago inteiro de uma hora para outra? Esse fenômeno aconteceu na Patagônia em 2007, deixando para trás um enorme leito com 30 metros de profundidade e 8 quilômetros de longitude!

Segundo as informações, a última vez que o lago foi visto foi no mês de março; apenas dois meses depois, geólogos que visitavam a região constataram que ele havia desaparecido sem deixar vestígios. Ninguém consegue entender como é que um lago dessas proporções pode ter sumido assim, tão repentinamente, mas uma das teorias é de que um terremoto possa ter provocado a drenagem da água.

O problema é que nenhum evento desse tipo foi registrado na região durante o intervalo de tempo que o lago supostamente levou para desaparecer. O mistério sobre o sumiço das águas continua sem explicação, servindo apenas para alimentar a imaginação dos ufólogos de plantão, que acreditam que uma nave alienígena tenha vindo à Terra roubar o líquido.

4 – Animais enclausurados em rochas


Imagine que você decide quebrar um pedaço sólido de rocha e, para a sua surpresa, descobre um animal vivo enclausurado em seu interior. Na verdade, existem inúmeros registros de casos desse tipo, de tartarugas, lagartos, sapos e outros bichinhos que foram encontrados no interior de pedras, troncos de árvores e até no meio de peças de concreto.

Trata-se de um dos mistérios geológicos mais enigmáticos do mundo, pois os interiores das rochas são como uma espécie de molde dos corpos dos bichinhos. Além disso, a maioria das pessoas que encontraram esses animais vivos alega não ter descoberto qualquer fissura, orifício ou rachadura que permitisse a entrada de ar. Como é que essas criaturas conseguiram sobreviver sem ar, água e sem se mover, e sabe-se lá por quanto tempo?

Talvez a anedota mais incrível sobre este mistério seja um caso ocorrido na França em 1856. Homens que escavam um túnel para uma linha de trem, depois de cortar um pedaço de calcário da era jurássica, se depararam com uma bizarra criatura. O animal cambaleou para fora da rocha, chacoalhou as asas, soltou um grito e caiu morto. Com uma envergadura de 10 metros de asa, quatro patas e dentes, o bicho foi identificado como sendo um pterossauro!

5 – As Faces de Bélmez




Pessoas costumam identificar animais, pessoas e até o rosto de Jesus nos mais inusitados lugares, e esse fenômeno inclusive tem um nome: pareidolia. No entanto, o caso das Faces de Bélmez foge dessa explicação. Tudo começou na Espanha na década de 70, depois que os moradores de uma casa da cidadezinha de Bélmez identificaram um rosto humano no cimento que fazia parte da lareira da cozinha.

Os proprietários da casa quebraram a lareira e construíram uma nova, descobrindo um novo rosto no chão uma semana depois. Escavações na residência revelaram uma sepultura com ossos humanos logo abaixo da estrutura, e mesmo depois de destruir e reconstruir a lareira inúmeras vezes, as faces estranhas continuavam aparecendo.

Pesquisadores e especialistas — céticos ou não — investigaram o caso do surgimento dos rostos durante 30 anos, e análises minuciosas realizadas nas superfícies onde elas apareciam revelaram que não se tratava de pinturas sobre o concreto. O caso continua sem explicação, levando cientistas a proclamarem que este poderia ser o fenômeno paranormal mais importante do século.

Fonte: - Discovery Brasil  
- NY Times 
- Daily Mail 
- About.com