quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

On 02:29 by papa   No comments

Músicas digitais e serviços de streaming ajudaram no crescimento


Desde o surgimento do Napster, em 1999, as vendas da indústria fonográfica caem ano após ano. Em 2012, esse tabu foi quebrado: as receitas nas vendas de músicas subiram 0,3%, para US$ 16,5 bilhões. O aumento é bem pequeno, mas pode indicar uma reversão de tendência. E olha só: a internet, a mesma que ajudou a derrubar as vendas, foi a grande responsável por esse aumento.
itunes-store

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) divulgou hoje um estudo mostrando que as músicas digitais são responsáveis por 34% da receita das gravadoras. A maioria (70%) é obtida através da venda de músicas em lojas como a iTunes Store, mas boa parte vem de sites de streaming, que cresceram consideravelmente no último ano. Mais de 20 milhões de pessoas no mundo ouvem músicas através de serviços como Spotify e Rdio.

De acordo com a IFPI, os principais serviços de streaming de músicas estavam presentes em 23 mercados em 2011. Eles se expandiram e chegaram a mais de 100 em 2012, incluindo países em desenvolvimento. Nós mesmos recebemos vários deles recentemente; Rdio, Deezer e Xbox Music são apenas alguns exemplos. Como eu não faço questão de ter as músicas, mas sim ouví-las, acho esses serviços bem vantajosos.

Após mais de uma década, finalmente a indústria fonográfica recebeu alguma notícia boa. Mas ainda há muito o que fazer. Segundo eles, é difícil competir com serviços ilegais de consumo de músicas. Muitas empresas acabam financiando esses serviços através de banners de publicidade. E os buscadores também não ajudam, já que basta pesquisar “nome do artista mp3” para encontrar facilmente links para download de álbuns não licenciados.

O estudo completo está no site da IFPI. A pesquisa também revela os álbuns e singles mais vendidos em 2012. “Ai Se Eu Te Pego”, do Michel Teló, alcançou o sexto lugar mundial, com 7,2 milhões de vendas.

Com informações: AllThingsDThe Next Web.

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