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sábado, 7 de março de 2015

Com os enormes avanços tecnológicos — especialmente nas áreas da inteligência artificial, nano e biotecnologia — que estamos testemunhando nos últimos anos, você alguma vez parou para pensar se uma única pessoa, dotada dos conhecimentos e meios necessários, seria capaz de destruir o planeta sozinha? Segundo o pessoal do site io9, que conversou com alguns especialistas em segurança, essa possibilidade é bem real e não é tão remota como parece.
Os profissionais Philippe van Nedervelde —, especialista em defesa nuclear, biológica e química —, James Barrat — especialista em inteligência artificial — e Robert Freitas — especialista em nanotecnologia — acreditam que a possibilidade de que um grupo terrorista pequeno e até mesmo a de que um único indivíduo possa destruir a Terra não está sendo levada a sério o suficiente. Aliás, a maioria das pessoas nem sequer imagina que está correndo perigo.
Convergência de riscos

Para os especialistas, algo parecido com uma “tempestade perfeita” está se formando, com vários fatores de risco convergindo para um único propósito. Entre eles estão perigos existenciais criados pelo próprio homem, assim como ameaças de origem cósmica. Portanto, se a humanidade espera continuar por aqui durante os próximos milênios, é imprescindível que consigamos sobreviver da melhor forma possível às próximas décadas.
Com respeito aos perigos de “fabricação” humana, os especialistas citaram como mais ameaçadores as pandemias provocadas por ataques biológicos, guerras termonucleares, o surgimento de uma inteligência artificial que subjugue os seres humanos e o desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia. Desses riscos, o da pandemia foi considerado como potencialmente preocupante.
Cenários catastróficos

Os especialistas acreditam que dentro de pouco tempo as pandemias provocadas por criminosos será um perigo real, e alguns ataques biológicos em pequena escala já demonstraram ao mundo o poder dessa “arma”. Além disso, pandemias naturais — como foi o caso da gripe espanhola em 1918 e que matou entre 50 e 100 milhões de pessoas, ou seja, entre 2,5 e 5% da população mundial — já deixaram bem clara a gravidade da questão.
O problema nesse sentido é que a tecnologia necessária para desenvolver agentes patogênicos eficientes e efetivos já existe, e os cientistas dispõem do conhecimento necessário para otimizar seu funcionamento ou para combiná-los de forma que sua ação seja potencializada. Portanto, é possível criar armas biológicas capazes de dizimar completamente a humanidade.

Com respeito ao desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia, uma possibilidade mencionada foi a chamada “praga cinza”, ou seja, robôs de dimensões moleculares capazes de se autorreplicar e que consumiriam completamente todos os recursos naturais críticos para a sobrevivência humana. Esses dispositivos poderiam, por exemplo, ser lançados na atmosfera e bloquear o sol ou, ainda, destruir organismos vivos.
Por último, considerando o cenário relacionado com a inteligência artificial, os especialistas acreditam que ela poderia, dentro de poucas décadas, ultrapassar a inteligência humana, e um erro de programação poderia ser fatal. Conforme explicaram, poderíamos nos ver forçados a competir com um rival cujas habilidades sejam muito superiores às nossas, e em situações que nem sequer podemos imaginar.
Mais com menos

O perigo de tudo isso é que o desenvolvimento dessas tecnologias permitirá que se destrua muito mais com muito menos, e a convergência de todas elas só servirá para acelerar e exacerbar drasticamente o aumento do risco. Aliás, para conseguir destruir o planeta, um grupo determinado o suficiente só precisaria de recursos relativamente modestos e que dentro de pouco tempo estarão disponíveis para qualquer um.
Assustadoramente, essas tecnologias estão sendo desenvolvidas por agências governamentais e grandes corporações, e esse conhecimento pode, eventualmente, cair nas mãos erradas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, mais do que temer catástrofes globais provocadas por grandes exércitos, devemos ficar atentos a pequenos grupos com as motivações erradas.
Os especialistas também apontaram que indivíduos sozinhos — que tenham o conhecimento suficiente e tenham desenvolvido um ódio violento contra a humanidade — têm o potencial de destruir cidades e regiões inteiras, e não descartam a possibilidade de que os mais motivados possam dizimar continentes e até mesmo o planeta. Por certo, esses possíveis “agentes solitários” tiram o sono dos especialistas em segurança.
Medidas preventivas

É claro que quem quebra a cabeça pensando em possíveis cenários de destruição global também considera formas de evitar que tudo isso aconteça. Conforme explicaram os especialistas, por sorte, não estamos completamente desprotegidos contra os perigos, e precauções, ações preventivas, medidas de contra-ataque efetivas e identificação prematura dos riscos podem ajudar a reduzir o problema.
Uma das alternativas apresentadas seria o monitoramento psicológico de pessoas com comportamento — comprovadamente — anormal através de sistemas educacionais e outras instituições, com o objetivo de que esses indivíduos nunca cheguem a levar a cabo qualquer plano maligno.
Contra o ataque de armas criadas a partir da nanotecnologia, os especialistas sugerem o contra-ataque com “névoas” de nanorrobôs, radiação dirigida e o uso do eletromagnetismo. Por último, contra a ameaça apresentada pela inteligência artificial, o melhor seria criar uma organização global envolvendo a iniciativa pública e privada que estabeleça as diretrizes sobre o desenvolvimento e aplicação dessa tecnologia.
Estado vigilante

Uma alternativa mais radical seria a criação de um estado de constante vigilância, realizada através da própria população e de sistemas microeletromecânicos inteligentes. Esses sistemas consistiriam em robôs, sensores e outros dispositivos diminutos capazes de detectar a presença de substâncias químicas, magnetismo, temperatura e luz, por exemplo, e que no futuro poderão ficar em suspensão no ar como se fossem simples partículas.
Além disso, essa “poeira” espiã permitiria que a população global dispusesse de olhos e ouvidos em todas as partes, e o melhor é que a vigilância não seria feita por operários humanos — corruptíveis e problemáticos —, mas por máquinas. Com isso, obviamente a privacidade absoluta deixaria de existir, e apenas teríamos direito uma privacidade relativa.
Por outro lado, o controle constante resultaria em uma dramática queda em crimes, violência e todo tipo de abusos, seja contra crianças, mulheres ou idosos. O mesmo aconteceria com a corrupção e outros tipos de delito, e se instauraria uma sociedade ética e totalmente transparente.
Fonte: io9
sexta-feira, 31 de maio de 2013
A revista Science, uma das mais importantes revistas científicas, escolheu os destaques da primeira década do século 21. Biotecnologia e genética dominam a lista. Algumas pessoas podem discordar da lista, mas como a própria revista diz, “a lista cobre apenas uma pequena fração dos avanços científicos da década e, claro, muitos outros poderiam ter preenchido as páginas”. O blog Cientista Maluco fez o post e enumerou as 10, achei interessante e trouxe para cá. Confira:
1. A utilidade do “DNA lixo”

O homem possui 21 mil genes, que estão dispostos em apenas 1,5% do total de DNA. E os outros 98,5% restantes? Na última década, foi demonstrado que essa porção, chamada de “DNA lixo”, possui informações importantíssimas: por mecanismos que começam a ser elucidados, ela está diretamente envolvida na regulação do funcionamento de cada um dos 21 mil genes. Outra descoberta importante é que fatores químicos podem influenciar o genoma por gerações, sem necessariamente mudar a sequência do DNA.
2. A constituição do Cosmos

Vários experimentos mostraram mais precisamente o que está acontecendo no Universo. A Cosmologia se transformou em uma ciência mais precisa, com uma teoria “standard” que deixou pouco espaço para outras ideias. Na década passada, ganhou força a teoria de que o universo é formado por três componentes: 4,56% são de matéria ordinária, como a que constitui estrelas e planetas; 22,7% de matéria “negra”, cuja gravidade mantém a ligação entre as galáxias, e 72,8% de energia “negra”, que alonga o espaço e acelera a expansão do universo. Além disso, algumas técnicas levaram a resultados surpreendentes, como a comprovação de que o Cosmos é plano.
3. Minúsculas máquinas do tempo

O mundo pré-histórico pôde ser mais bem estudado com a descoberta de que moléculas como o DNA e o colágeno podem resistir por milhares de anos. A descoberta permitiu isolar o colágeno de um tiranossauro de 68 milhões de anos. Em 2011, cientistas publicaram o genoma de um Neandertal com muito mais DNA do que havia sido possível sequenciar em 1997, mostrando que este tinha pele clara e cabelo ruivo. Em 2005, duas equipes sequenciaram 27 mil bases do DNA de um urso antigo das cavernas. Outra equipe sequenciou 28 milhões de bases de um mamute e, com isso, descobriu que eles possuíam hemácias especiais adaptadas ao frio, e que a espécie se separou dos elefantes africanos 6 milhões de anos atrás. Em 2008, a mesma equipe sequenciou um mamute inteiro, primeiro genoma de um animal extinto. Também se conseguiu provar que nossos ancestrais tiveram filhos com Neandertais.
4. Água em Marte

Missões espaciais encontraram fortes evidências de que houve água líquida no planeta vermelho bilhões de anos atrás, e por tempo suficiente para sustentar a origem da vida. Como diversos meteoros marcianos sofreram impacto contra a Terra, a vida que floresceu aqui poderia ter se originado lá. Em 2004, a sonda Opportunity, descobriu sinais de antigos oceanos ou lagos em Marte. Mais recentemente, pesquisadores comprovaram a existência de gelo enterrado no solo e até em grandes blocos.
5. Reprogramação celular

As células-tronco embrionárias tem a capacidade de se diferenciar em qualquer outra, mas as que já se diferenciaram, perdem esta capacidade. Recentemente este dogma da biologia clássica foi destruído. Células-tronco pluripotentes podem ser obtidas reprogramando os genes de uma célula adulta do sangue ou da pele, por exemplo. Estas células reprogramadas têm sido testadas em portadores de doenças raras, como Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e até no autismo. No entanto, o objetivo principal é conseguir criar células, tecidos e órgãos para transplantes.
6. O microbioma humano

Na última década, mudamos a maneira como vemos os microrganismos do nosso corpo. Nove em cada dez células presentes no homem pertencem a microrganismos. Só no intestino existem mais de mil espécies, que possuem 100 vezes mais DNA do que nosso próprio corpo. Juntos, eles são chamados de “microbioma humano”. Esse conjunto de genes forma o metagenoma, que mantém nosso organismo em funcionamento. Eles regulam características que vão desde a quantidade de energia absorvida dos alimentos até o desenvolvimento do sistema imunológico.
7. Descoberta de novos planetas

Em 1600, Giordano Bruno, astrônomo, foi queimado em uma Praça de Roma pela Inquisição ao prever a existência de outros planetas além da Terra. Qualquer planeta que orbite uma estrela que não seja o Sol é chamado de exoplaneta. No ano 2000, a Enciclopédia de Planetas Extra-Solares reunia apenas 26 exoplanetas. Hoje reúne 505, alguns dos quais gravitam em órbitas que os astrônomos jamais esperavam. Apenas o telescópio Kepler, da NASA, possui uma lista de outros 700 possíveis.
8. O lado nocivo da inflamação

Na ultima década, as inflamações ganharam uma importância extrema. Vários estudos mostraram que os processos inflamatórios, essenciais para a reparação de tecidos lesados, são responsáveis por mecanismos que provocam as enfermidades mais letais do homem moderno: câncer, aterosclerose, obesidade, Alzheimer, Parkinson, diabetes e outras.
9. Os metamateriais

Cientistas criaram materiais que agem com propriedades que não são normalmente encontradas na natureza. Eles trabalham direcionando a luz e outras ondas eletromagnéticas, conseguindo efeitos considerados impossíveis de forma natural. O mecanismo de manipular a luz desafia os limites de resolução das lentes comuns, o que através da construção de sistemas óticos é capaz de criar a impressão de o que objeto é invisível.
10. Alterações climáticas

Durante os últimos 40 anos, pesquisadores se perguntavam: O mundo está aquecendo? Se sim, é culpa dos humanos? E seria a natureza capaz de superá-lo? Porém, nos últimos anos os cientistas passaram a concordar com as respostas: sim, sim e não, exatamente como supunham. Em 1995 o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC) afirmou: “A análise das evidências sugere que os seres humanos estejam influenciando o clima global”. Em 2007, com os dados colhidos pelos pesquisadores, provocaram uma mudança no discurso do Painel: “O aquecimento global é inequívoco, e muito provavelmente é causado pela ação humana”. Os efeitos do aumento da emissão dos gases causadores do efeito estufa nos mares e geleiras foram mais rápidos do que o esperado, e as mudanças de comportamento esperadas por governos de alguns países, como EUA, não estão acontecendo. E nós já vimos aqui no Blog porque não irá acontecer, já que é um evento natural do planeta e a fase agora é de resfriamento.
Fonte: SCIENCE
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