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sexta-feira, 3 de abril de 2015

“Depois de lutar, tudo na sua vida tem menor importância.”
Por mais que a evolução nos tornou seres humanos com gel no cabelo e engravatados, o mais vital instinto ainda queima dentro de nós: a porradaria. Hoje em dia precisamos nos conter e dizer não a violência gratuita, porém quando se é criança seu único compromisso é com a punheta e a zuera. Sendo assim, qualquer criança e pré-adolescente tem em suas memórias brincadeiras saudáveis de porradaria inocente.
Após uma conversa no twitter com seguidores de várias partes no BR, resolvi listar 18 brincadeiras de ogro que você certamente se lembra.
Nome: Maçaneta
Regras: se ao peidar o sujeito não dizer a palavra “livre” será condenado a apanhar até alcançar a maçaneta mais próxima.
Nome: Poste a Poste/Dono da Rua
Regras: alguém ficava no centro da rua e os outros participantes nas calçadas. A ideia era atravessar a rua, se o cara que ficasse no centro te tocasse você iria pro centro da rua. Mas se alguém da rua entrasse na calçada levava porrada até a morte.
Nome: Fut-Quebra
Regras: todo mundo chutando a bola, se ela te acertar a porrada come solta.
Nome: Passa-Tomo
Regras: mesmo conceito do Fut-Quebra, porém você só apanhava se levasse uma caneta.
Nome: Mão Negra
Regras: falou palavrão ou gíria? Apanha até terminar a contagem até 10.
Nome: Hoje não
Regras: ao avistar um amigo, você chutava com vigor a bunda ou a coxa dele e gritava HOJE NÃO!
Nome: Cuscuz
Regras: Um montinho de terra com um palitinho no meio. Cada um tirava um pouco da areia. Derrubou o palito? Porrada.
Nome: Polícia e Ladrão
Regras: após determinado o espaço da brincadeira, a polícia persegue o ladrão. A polícia pode bater, o ladrão só pode correr.
Nome: Pirulito
Regras: falou alguma palavra que começa com a letra P? Apanha até falar PIRULITO.
Nome: Paulistinha
Regras: “Elevador só tem quatro cantos, quem ficar no meio vai levar porrada”.
Nome: Polonês
Regras: é formado uma espécie de túnel de marginais e você precisa atravessá-lo. Sua única missão é ser o mais rápido possível.
Nome: 5 minutos sem perder a amizade
Regras: sair na porrada com seu amigo durante 5 minutos. Mas sem perder a amizade.
Nome: Fusca Azul
Regras: quem avistar primeiro um Fusca Azul tem o direito de socar os amigos próximos.
Nome: Cada Um Por Si
Regras: todos os amigos se juntam e a porrada come solta. Todos contra todos.
Nome: Garrafão
Regras: consiste em desenhar um garrafão ou círculo na rua. Quem sair do garrafão está condenado a apanhar.
Nome: Castanha
Regras: sentou sem falar CASTANHA? Vai apanhar.
Nome: Geral
Regras: você falou alguma besteira? Vai tomar geral. Tomar geral consiste em levar vários tapas na cabeça por alguns segundos.
Nome: Arroto (nome desconhecido)
Regras: quando alguém arrota é necessário colocar a mão na testa. Quem não fizer, apanha.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

On 10:44 by papa in , , ,    No comments
Se bem que faço a mesma coisa, só jogo “vida social” quando a internet cai.

domingo, 18 de agosto de 2013

On 15:00 by papa in , ,    No comments
Você provavelmente ouviu a história da cegonha (ou uma de suas versões) quando perguntou aos seus pais de onde vêm os bebês. Ou então acreditou naquela história de que “não vai doer nadinha” na hora de tomar uma vacina. É tudo mentira. Mas dessas você já sabia. Agora, a ciência revela que pais mentem mais para os filhos do que imaginam. E até aquelas “mentirinhas sinceras” do dia-a-dia podem mudar para sempre a vida de uma criança. Saiba quais são as consequências das inverdades dos seus pais e como elas moldaram seu caráter.
1. “O vovô virou uma estrela.”
4 mentiras que seus pais contaram que influenciaram sua personalidadeA verdade: Pais são tão criativos quanto mal-informados. Essas historinhas criam falsas expectativas e medos desnecessários
Adultos que têm muita dificuldade de lidar com a morte acabam por assumir que seus filhos não vão conseguir aguentar essa dor. Aí, em vez de contar o que aconteceu de forma clara e objetiva, tentam protegê-los com historinhas mirabolantes. “Virou uma estrela.” “Caiu em sono profundo.” “Foi morar no céu.” “Viajou para longe.” Tudo errado, segundo especialistas ouvidos pela SUPER. Quando a criança não ouve respostas satisfatórias a suas dúvidas, ela acaba procurando respostas próprias – em geral equivocadas. E essas conclusões só tornam seus medos, suas fantasias e suas culpas ainda mais dolorosos do que a verdade. Tentativas de comparar a morte com o sono são desastrosas porque podem levar a criança a ter medo de dormir e nunca mais acordarDizer que alguém “precisou viajar” cria a falsa expectativa de que a qualquer momento ele vai estar de volta. O que fazer então? “O ideal é que os pais não decidam pela criança sobre o que ela deve saber e nem deem explicações além daquelas que a criança está procurando”, diz a psicóloga Vanessa Rodrigues de Lima. “Viver perdas, enfrentar adversidades e sofrer frustrações faz parte do desenvolvimento humano”, diz a psicóloga Maria Helena Pereira Franco, coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto da PUC-SP.
2. “Engole o choro. No futuro, vai me agradecer.”
A verdade: A única vantagem do castigo corporal é a obediência imediata. No futuro, virá uma conta para o próprio filho pagar
O chinelo é o melhor educador? Não é o que mostra a ciência. Estudos provam que o castigo corporal não presta para ensinar o que é certo e o que é errado - ou seja, para a criança internalizar valores morais. Na verdade, acontece o contrário. Quando os pais castigadores estão ausentes, a criança ignora as regras. Quando estão presentes, ela mente. Por outro lado, bater pode criar problemas imediatos e futuros. Mesmo aos 2 anos, crianças que sofrem castigo físico tendem a evitar seus pais. São também mais agressivas. E, mais para a frente, têm mais risco de infringir leis, ir mal na escola e apresentar transtornos mentais.
3. “Foi a cegonha que trouxe você”
A verdade: Quanto menos informada sobre sexo for a criança, mais precoce e aleatória será sua iniciação sexual – e, com isso, mais arriscada
As primeiras perguntas pipocam naturalmente na fase dos “porquês”, lá pelos 3 anos: a razão da diferença anatômica entre meninos e meninas e entre o corpo deles e o de primos mais velhos – e, claro, de onde vêm os bebês. E aí resta ser sincero, respondendo de forma clara, direta e pontual conforme as perguntas forem surgindo. Claro, é preciso adaptar respostas à idade da criança. “Na medida do possível, usar uma alternativa lúdica o mais próxima da realidade da criança pode ajudar no diálogo”, diz Bombonatto. Muitos, por exemplo, explicam que o pai plantou uma sementinha na barriga da mãe – o que não deixa de ser verdade. E não tem por que ter medo de responder. O diálogo franco e aberto sobre reprodução não vai estimular os filhos a fazer sexo precocemente. Muito pelo contrário. Foi o que descobriu uma pesquisa da Universidade de Montreal com 1 171 adolescentes de 14 a 17 anos. Deles, 45% disseram que obtêm informações sobre sexo com os pais, e 32%, com os amigos. Entre os que mantinham um diálogo aberto com os pais, 18% eram sexualmente ativos. Isso subia para 37% no grupo dos que não tocavam no assunto. “Em outras palavras, quanto mais informada for a criança, melhor ela saberá escolher o momento certo”, diz Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Faculdade de Medicina da USP. “E, quanto menos informada, mais precoce e aleatória será sua iniciação sexual.”
4. “Seu desenho ficou lindo.”
A verdade: Elogio exacerbado prejudica tanto quanto a crítica sistemática
A criança volta da escola e, cheia de si, exibe aos pais o desenho que fez na aula. Como reagir diante daquele borrão indecifrável? “Num primeiro momento, o pai ou a mãe até podem valorizar o que o filho fez, mas é importante que, no futuro, façam alguns ajustes e, em vez de simplesmente elogiá-lo, motivem o filho a melhorar”, diz o pediatra Saul Cypel, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Dizer que o desenho (ou o teatrinho, ou a apresentação, ou o bolo) não ficou tão bom quanto poderia não prejudica a autoestima. Na verdade, ajuda a desenvolver o senso crítico – e incentiva a progredir sempre. “O elogio exacerbado pode ser tão prejudicial ao desenvolvimento da criança quanto a crítica sistemática”, diz a educadora Tânia Zagury. Isso porque a impede de ver a realidade e pode levá-la à acomodação. Fonte: Super Interessante