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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Com os enormes avanços tecnológicos — especialmente nas áreas da inteligência artificial, nano e biotecnologia — que estamos testemunhando nos últimos anos, você alguma vez parou para pensar se uma única pessoa, dotada dos conhecimentos e meios necessários, seria capaz de destruir o planeta sozinha? Segundo o pessoal do site io9, que conversou com alguns especialistas em segurança, essa possibilidade é bem real e não é tão remota como parece.
Os profissionais Philippe van Nedervelde —, especialista em defesa nuclear, biológica e química —, James Barrat — especialista em inteligência artificial — e Robert Freitas — especialista em nanotecnologia — acreditam que a possibilidade de que um grupo terrorista pequeno e até mesmo a de que um único indivíduo possa destruir a Terra não está sendo levada a sério o suficiente. Aliás, a maioria das pessoas nem sequer imagina que está correndo perigo.

Convergência de riscos

Para os especialistas, algo parecido com uma “tempestade perfeita” está se formando, com vários fatores de risco convergindo para um único propósito. Entre eles estão perigos existenciais criados pelo próprio homem, assim como ameaças de origem cósmica. Portanto, se a humanidade espera continuar por aqui durante os próximos milênios, é imprescindível que consigamos sobreviver da melhor forma possível às próximas décadas.
Com respeito aos perigos de “fabricação” humana, os especialistas citaram como mais ameaçadores as pandemias provocadas por ataques biológicos, guerras termonucleares, o surgimento de uma inteligência artificial que subjugue os seres humanos e o desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia. Desses riscos, o da pandemia foi considerado como potencialmente preocupante.

Cenários catastróficos

Os especialistas acreditam que dentro de pouco tempo as pandemias provocadas por criminosos será um perigo real, e alguns ataques biológicos em pequena escala já demonstraram ao mundo o poder dessa “arma”. Além disso, pandemias naturais — como foi o caso da gripe espanhola em 1918 e que matou entre 50 e 100 milhões de pessoas, ou seja, entre 2,5 e 5% da população mundial — já deixaram bem clara a gravidade da questão.
O problema nesse sentido é que a tecnologia necessária para desenvolver agentes patogênicos eficientes e efetivos já existe, e os cientistas dispõem do conhecimento necessário para otimizar seu funcionamento ou para combiná-los de forma que sua ação seja potencializada. Portanto, é possível criar armas biológicas capazes de dizimar completamente a humanidade.
Com respeito ao desenvolvimento de armas de destruição em massa baseadas na nanotecnologia, uma possibilidade mencionada foi a chamada “praga cinza”, ou seja, robôs de dimensões moleculares capazes de se autorreplicar e que consumiriam completamente todos os recursos naturais críticos para a sobrevivência humana. Esses dispositivos poderiam, por exemplo, ser lançados na atmosfera e bloquear o sol ou, ainda, destruir organismos vivos.
Por último, considerando o cenário relacionado com a inteligência artificial, os especialistas acreditam que ela poderia, dentro de poucas décadas, ultrapassar a inteligência humana, e um erro de programação poderia ser fatal. Conforme explicaram, poderíamos nos ver forçados a competir com um rival cujas habilidades sejam muito superiores às nossas, e em situações que nem sequer podemos imaginar.

Mais com menos

O perigo de tudo isso é que o desenvolvimento dessas tecnologias permitirá que se destrua muito mais com muito menos, e a convergência de todas elas só servirá para acelerar e exacerbar drasticamente o aumento do risco. Aliás, para conseguir destruir o planeta, um grupo determinado o suficiente só precisaria de recursos relativamente modestos e que dentro de pouco tempo estarão disponíveis para qualquer um.
Assustadoramente, essas tecnologias estão sendo desenvolvidas por agências governamentais e grandes corporações, e esse conhecimento pode, eventualmente, cair nas mãos erradas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, mais do que temer catástrofes globais provocadas por grandes exércitos, devemos ficar atentos a pequenos grupos com as motivações erradas.
Os especialistas também apontaram que indivíduos sozinhos — que tenham o conhecimento suficiente e tenham desenvolvido um ódio violento contra a humanidade — têm o potencial de destruir cidades e regiões inteiras, e não descartam a possibilidade de que os mais motivados possam dizimar continentes e até mesmo o planeta. Por certo, esses possíveis “agentes solitários” tiram o sono dos especialistas em segurança.

Medidas preventivas

É claro que quem quebra a cabeça pensando em possíveis cenários de destruição global também considera formas de evitar que tudo isso aconteça. Conforme explicaram os especialistas, por sorte, não estamos completamente desprotegidos contra os perigos, e precauções, ações preventivas, medidas de contra-ataque efetivas e identificação prematura dos riscos podem ajudar a reduzir o problema.
Uma das alternativas apresentadas seria o monitoramento psicológico de pessoas com comportamento — comprovadamente — anormal através de sistemas educacionais e outras instituições, com o objetivo de que esses indivíduos nunca cheguem a levar a cabo qualquer plano maligno.
Contra o ataque de armas criadas a partir da nanotecnologia, os especialistas sugerem o contra-ataque com “névoas” de nanorrobôs, radiação dirigida e o uso do eletromagnetismo. Por último, contra a ameaça apresentada pela inteligência artificial, o melhor seria criar uma organização global envolvendo a iniciativa pública e privada que estabeleça as diretrizes sobre o desenvolvimento e aplicação dessa tecnologia.

Estado vigilante

Uma alternativa mais radical seria a criação de um estado de constante vigilância, realizada através da própria população e de sistemas microeletromecânicos inteligentes. Esses sistemas consistiriam em robôs, sensores e outros dispositivos diminutos capazes de detectar a presença de substâncias químicas, magnetismo, temperatura e luz, por exemplo, e que no futuro poderão ficar em suspensão no ar como se fossem simples partículas.
Além disso, essa “poeira” espiã permitiria que a população global dispusesse de olhos e ouvidos em todas as partes, e o melhor é que a vigilância não seria feita por operários humanos — corruptíveis e problemáticos —, mas por máquinas. Com isso, obviamente a privacidade absoluta deixaria de existir, e apenas teríamos direito uma privacidade relativa.
Por outro lado, o controle constante resultaria em uma dramática queda em crimes, violência e todo tipo de abusos, seja contra crianças, mulheres ou idosos. O mesmo aconteceria com a corrupção e outros tipos de delito, e se instauraria uma sociedade ética e totalmente transparente.

sábado, 2 de novembro de 2013



O eminente cientista australiano Professor Frank Fenner, que ajudou a erradicar a varíola, prevê que os seres humanos provavelmente serão extintos dentro de 100 anos, por causa da superpopulação, a destruição ambiental e mudanças climáticas.
 
Segundo suas próprias palavras, "vamos sofrer o mesmo destino que o povo da Ilha de Páscoa."
Tendo o título de professor emérito de microbiologia na Universidade Nacional Australiana (ANU), diz que o homo sapiens não será capaz de sobreviver à explosão populacional e consumo "desenfreado", e extinguirá-se, talvez dentro de um século, junto com muitas outras espécies. Os dados oficiais das Nações Unidas desde o ano passado estimam a população humana seja de 6,8 bilhões, e está previsto para passar sete bilhões no próximo ano.
 
Ele tenta não expressar seu pessimismo não porque as pessoas estão tentando fazer alguma coisa, mas porque as pessoas continuam cometendo os mesmos erros. Ele disse que acredita que a situação é irreversível, e que é tarde demais, porque os efeitos que tiveram na Terra, desde a industrialização (período conhecido agora pelos cientistas não oficialmente como oAnthropocene) rivaliza qualquer efeito das idades de gelo ou de impactos de cometas.
 
Fenner disse que a mudança climática é apenas no seu início, mas é provável que seja a causa da nossa extinção.
 

A Ilha de Páscoa é famosa por suas enormes estátuas de pedra. O povo polinésio lá se estabeleceu, no que era então uma ilha tropical intocada, em meados do primeiro milênio AC. A população cresceu lentamente, e em seguida explodiu. Enquanto a população cresceu, florestas foram dizimadas e todos os animais se tornaram extintos, ambas com conseqüências devastadoras. Depois de cerca de 1600 a civilização entrou em colapso, e tinha praticamente desaparecido em meados do século 19. O biólogo evolucionista Jared Diamond disse que os paralelos entre o que aconteceu na Ilha de Páscoa e o que está ocorrendo hoje no planeta como um todo são "assustadoramente óbvios."

sábado, 8 de junho de 2013

Durante certo tempo as condições de nosso meio forçaram nossa espécie e os hominídeos que nos antecederam, a superar suas próprias habilidades para sobreviver. A combinação de um meio sumamente hostil e a desvantagem física de nossos corpos, determinou o desenvolvimento de capacidades cognitivas superiores que ao final nos permitiram chegar no ponto onde nos encontramos. No homem, a evolução converteu-se na civilização que assegurou sua sobrevivência.

Com o tempo dito processo civilizatório instalou-nos em uma zona de conforto que, de acordo com uma pesquisa recente, poderia significar uma regressão em nossa inteligência como espécie.

Essa é a sugestão do grupo de pesquisadores dirigidos por Gerald Crabtree, da Universidade de Stanford, para quem “o desenvolvimento de nossas habilidades intelectuais e a otimização de centenas de genes de inteligência provavelmente ocorreram em grupos relativamente não verbais, dispersos, de pessoas anteriores a nossos ancestrais que emergiram na África”. No entanto, com a descoberta da agricultura e o sedentarismo derivado desta, é possível que tenhamos perdido a necessidade de conservar dita informação genética.

“Um caçador-coletor que não concebia corretamente uma solução para ter suficiente alimento ou refúgio provavelmente morria, junto com sua progênie, enquanto um executivo moderno de Wall Street que incorre um erro conceitual parecido poderia receber um abono substancial e ser um homem mais atraente. Claramente, a seleção extrema é coisa do passado”, escrevem os pesquisadores.

Neste contexto, os entre 2 mil e 5 mil genes que determinam nossa inteligência, sumamente sensíveis a mudanças que causam danos e mutações, poderiam ter sofrido ao menos um par de modificações cruciais no indivíduo mediano que o fariam menos inteligente que seus antecessores evolutivos.

Por que então a média de QI mundial aumentou notavelmente nos últimos 100 anos, segundo o fenômeno conhecido como “efeito Flynn”? Não é por uma qüestão genética, asseguram os pesquisadores, senão por circunstâncias como o cuidado parental antes do nascimento, a melhora na alimentação e a redução à exposição de químicos como o chumbo e a facilidade na busca de informação.

Por outro lado, outros pesquisadores sugerem que o ser humano não se está se tornando menos inteligente, senão que está desenvolvendo outras capacidades cognitivas menos relacionadas com a adaptação ao meio.

 FONTE: MDIG , HUFF POST
On 20:54 by papa in , ,    No comments
Homens da era do gelo usavam palavras semelhantes as nossas

Há 15.000 anos atrás, quando a última era do gelo começou a diminuir, os homens que habitaram o Mediterrâneo usavam algumas palavras que ficaram ultra-preservadas até os dias de hoje. Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista PNAS , que analisa o tronco comum, de onde poderiam vir todas as línguas que são faladas hoje na região euro-asiática.

Os pesquisadores das Universidades de Reading (Reino Unido) e Auckland (Nova Zelândia), usaram um modelo estatístico para identificar algumas palavras que se mantiveram inalteradas ao longo dos anos. Especificamente os números, alguns pronomes, conjunções e advérbios como “eu”, “você”, “aqui”, “ali”, “não” e “que” teriam chegados intactas até hoje. Os autores demonstraram que este subconjunto de palavras evolui muito mais lentamente do que outras “linguagens” de 10.000 ou até mais anos.

Em estudos anteriores, a equipe de cientistas criaram uma imagem da evolução das 7.000 línguas humanas vivas , e documentaram padrões comuns na forma como usamos a linguagem, a fim de investigar as causas que determinam quais as palavras que têm sucesso, enquanto outras, eventualmente tornam-se obsoletas. Através deste estudo obtiveram algumas estimativas nas estatísticas de taxas de substituição lexical para vários elementos do vocabulário das línguas indo-européias. “Como regra geral, as palavras usadas uma a cada mil vezes no cotidiano tem de sete a dez vezes mais probabilidades de demonstrar uma ascendência profunda dentro do tronco comum das línguas da Euro-Ásia“, disse Mark Pagel, um dos autores.

A palavras ultra-conservadas que foram identificadas sugerem a existência de uma família de línguas que reúne a maioria das línguas faladas hoje no nosso continente.