sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Bom gosto e população brasileira, quando falamos de música é uma mistura praticamente impossível. Os motivos pelo qual essa áurea negra do mau gosto toma forma na nossa nação é simples: a maior parte dos brasileiros são influenciados pela mídia porque não tem a capacidade de construir uma opinião, resultado da Educação defasada aplicada nas nossas escolas e universidades. Nesse sentido, a “música de sucesso” no Brasil é sempre uma variante de alguma fonte midiática: ou é um golpe publicitário maquinado pelas grandes gravadoras ( tal como a dancinha contratada do Neymar para fazer a música do Michel Teló fazer sucesso) ou é de origem televisiva ( por exemplo, música que é tema de alguma novela).
Como todos nós sabemos, quando lidamos com um problema e não solucionamos, eles tendem a aumentar. A música ruim sempre existiu no Brasil, porém, nunca recebeu tanto destaque como recebe hoje. Desde o crescimento do Axé com “É o Tchan” no inicio da segunda metade da década de até hoje, a música de gosto duvidoso ganhou muita força, ficando muito mais evidente que as músicas de qualidade.
Atualmente nos deparamos com “músicos” como Joelma, Latino, Michel Teló, Luan Santana, entre outras vergonhas do nosso cenário musical fazendo um sucesso tremendo, grande parte dele, obviamente pode ser atribuído à uma sólida base publicitária e não ao talento apresentado pelos indivíduos.
Resolvi classificar “Os 5 gêneros musicais de gosto duvidoso mais ouvidos pelos brasileiros”.
Confira:
Já que é uma questão de gosto, vejamos o que é gosto:
Nas palavras de Manuela Morais:
“O juízo estético, de um modo geral, indica um juízo emitido com base naquilo que se sente e que não é susceptível de ser inteiramente motivado por uma explicação lógica. Este juízo é interpretado em termos de gosto (gustus) e designa em sentido figurado uma faculdade subjectiva, inata ou perfectível, de julgar as qualidades de uma obra de arte e, por outro lado, as tendências preferenciais de uma época, grupo ou pessoa em matéria de arte. Assim, o gosto enquanto sentido humano é transposto para o mundo valorativo das obras de arte e da natureza, visto que o ser humano também julga ou saboreia um espectáculo da natureza ou um objecto artístico pelo prazer ou desprazer que em si suscita. O início da utilização da palavra gosto (gustus) não pode ser rigorosamente determinado, contudo considera-se que é por volta dos meados do século XVII, primeiro em Itália e em Espanha, depois em França e em Inglaterra e, mais tardiamente, na Alemanha, que o termo adquire pertinência para designar uma faculdade nova, a capacidade de discernir o belo do feio e de apreender pelo sentimento (aisthêsis) imediato as regras dessa dicotomia. Deste modo, o nascimento da estética como disciplina filosófica enlaça-se à mutação radical do belo em gosto. Consequentemente, com o conceito de gosto, o belo passa a radicar na subjectividade humana que, no limite, se define pelo prazer que proporciona, pelas sensações ou sentimentos que suscita no homem encarnado. Apesar das reflexões de Borinski que pareceram descobrir em certos autores da Antiguidade um uso mais ou menos alargado da palavra gustus, trata-se, pela sua singularidade, de uma criação do Homem Moderno e não do Homem da Antiguidade ou da Idade Média, visto que estes últimos consideravam a arte como um assunto de apreciação ética e técnica . Por exemplo, não se consegue imaginar Platão ou Aristóteles a julgar em termos de gosto as obras de Homero ou de Sófocles. Não obstante, já na Antiguidade é possível encontrar a convicção de que a capacidade de julgar de maneira “conveniente” e “adequada” a cada caso particular não é só motivada por capacidades lógicas, abstractas e formalizáveis. Neste sentido, Platão distingue as várias “artes” segundo o grau de aproximação ou de distanciação relativamente a um determinado saber. Assim, a arte legislativa, a ginástica e outras, são “artes” susceptíveis de juízos racionalmente justificáveis, enquanto a sofística, a culinária, etc. são relegadas para o domínio do empírico, porque incapazes de dar razão de si mesmas.
Aristóteles , por seu lado, distingue no livro VI da Ética a Nicómaco os conceitos de sophia e de techne. O primeiro diz respeito a tudo aquilo que” não pode ser diferente daquilo que é”, a saber, a ciência; o segundo diz respeito à produção das coisas contingentes segundo um determinado saber e capacidade, ou seja, a arte. Separa estas noções de outras como phrónesis ou sabedoria, synesis ou sensatez e gnome ou capacidade de discernimento que são verdades da deliberação enlaçadas às coisas particulares. Da deliberação não há ciência, porque não se procura aquilo que já se sabe. Deste modo, a sabedoria contrapõe-se ao intelecto, pois deriva da deliberação da qual não há ciência, mas sensação.
Cícero reconhece à capacidade de julgar um carácter “natural”, visto que os homens diferenciam-se na acção e na sabedoria, mas assemelham-se no acto de julgar. Esta capacidade de julgar é uma espécie de sentido inconsciente (tacito quodam sensu) que todos os homens actualizam quando avaliam os defeitos ou virtudes nas artes e nas ciências, sem que para isso seja necessário ou constrigente ser versado na arte e na ciência.
O Renascimento, por influência de Cícero, configura o juízo estético como uma capacidade humana que ocupa uma posição intermédia entre o intelecto e os sentidos, ou seja, como uma capacidade de relacionar o particular sensível ao universal e vice-versa e que parece assemelhar-se à aestimativa dos animais, aos quais nem Aristóteles negava totalmente a sabedoria.
Juízo e discrição tornam-se, termos quase sinónimos, sendo a segunda, por sua vez, aparentada à prudência. Os homens letrados são exemplos vivos desta capacidade de julgar naturalmente que não se pode equacionar segundo uma regra ou conceito.
Campanella, autor tardio-renascentista, afirma que o gosto é um sexto sentido, uma espécie de tacto intuitivo que se assemelha à actividade da língua que distingue os diversos sabores, capacidade esta a que o autor chama discrição, em resultado da ambiguidade implícita do verbo sapere, que tanto pode significar “gostar” como “ter bom gosto”, “discernimento” ou “ser judicioso”.
Vemos que a tradição ocidental é perpassada por uma curiosidade e reflexão sobre a capacidade de julgar, mas sabemos que é no século XVIII que esta investigação se vai centrar, exemplarmente, no eidos da capacidade estética humana de julgar ou gosto.
A problemática que ocupa a reflexão moderna prende-se com a salvaguarda essencial da subjectividade que funda o juízo estético, sem, no entanto, o relegar para o domínio do privado, do relativo, do incomunicável e do irracional. Procura conciliar a subjectivização do belo que deixa de ser um em si para se transmutar num para nós, com a exigência de critérios, de uma relação com a objectividade, com o mundo unívoco evidente. Para tentar “traduzir” a pecularidade do plano estético, muitos autores recorreram a uma expressão reveladora da sua inefabilidade e complexidade conceptual e canónica, o “Não Sei Quê”. Tendo sido utilizada, durante todo o século XVIII em França, Itália e Espanha, exteriorizava o encanto misterioso e a indefinível atracção própria da beleza e das obras de arte. Esta expressão foi, muitas vezes, considerada como um refúgio para a ignorância e como uma renúncia resignada a uma procura radical da essencialidade desta esfera intrinsecamente humana. Mas, na fase de formação da estética moderna, pelo contrário, teve um papel importante. Por um lado, assinala a crise definitiva da teoria, durante muito tempo seguida no Ocidente, de que a beleza coincide com a harmonia e a proporcionalidade das partes, segundo regras explícitas. Por outro, marca o início da compreensão da individualidade própria e irredutível daquilo a que atribuímos valor estético.
Burke não recorre à expressão anterior para explicitar a sua visão sobre o juízo estético, mas liberta-o, também, das tradicionais concepções objectivas sobre o belo perspectivado como proporção, conveniência ou perfeição. Para o autor, estas não são causas do efeito da beleza. No entanto, o autor situa ainda esta dimensão apreciativa humana num quadro causal, como também David Hume que reconhece a natureza subjectiva do gosto, sustentando os seus critérios objectivos e universais em princípios como a autoridade dos entendidos e o “juízo do tempo”. Por fim, é também o caso de Baumgarten, discípulo de Leibniz e de Wolff, autor da obra filosófica Aesthetica datada de 1750 em que o termo estética aparece pela primeira vez. Nesta obra apresenta-nos o juízo estético como um juízo sensitivo relativo à perfeição.
Na sua origem, a estética tinha como finalidade primordial formar o gosto do público, quaisquer que fossem as interpretações explicativas do juízo estético. O gosto, segundo Voltaire formava-se insensivelmente numa nação que o não tinha, através da integração ou assimilação do espírito paradigmático dos bons artistas. Tornava-se uma qualidade privilegiada de alguns, de seguida a cultura adquirida por um povo, sobretudo pelas classes dirigentes. O termo adquiriu uma conotação pedagógica que se estendia à criação, com a delimitação de códigos de regras e à recepção do público. Contudo, a influência de Shaftesbury, sentida em França pela tradução da sua obra por Diderot, apresenta o gosto como um poder criador, como uma faculdade dotada de legislação própria. Já em Diderot, o bom gosto ultrapassa o respeito pelas convenções, orientando-se para a imitação do natural e do quotidiano.
Kant, por seu turno, reelabora os contributos dos seus predecessores e cria a sua terceira crítica que consiste num exame rigoroso da faculdade de julgar de modo a autonomizar a estética de qualquer interesse utilitário, moral ou intelectual, procurando explicitar o seu sentido essencial. Para o autor, o gosto é a faculdade de julgar esteticamente, permitindo ao homem aferir se uma coisa ou uma obra é bela. Trata-se de uma faculdade que pressupõe a harmonia ou unidade subjectivas entre a imaginação e o entendimento, faculdades cognoscitivas que não aprisionam o objecto conceptualmente, mas que, pelo contrário, são incitadas a apreciá-lo pela sua forma e nunca pela sua matéria atractiva, através de uma actividade indeterminada (não determinante), reflexionante, contemplativa e pura, fundamento do prazer anímico que não encontra satisfação na existência material do objecto, como no domínio da agradabilidade. Como vemos, na base do juízo de gosto kantiano, não existe uma finalidade subjectiva ligada ao interesse, nem uma finalidade objectiva ligada ao bem, mas uma finalidade sem fim, na medida em que privilegia a forma do objecto, na sua representação formal, condição de possibilidade da relação harmoniosa das faculdades representativas e do sentimento de prazer. Ora, este estado anímico, o livre jogo das faculdades do conhecimento, pode ser partilhado, comunicado, ultrapassando o nível privado e pessoal do agrado provado pelos sentidos. Esta comunicabilidade e discutibilidade estéticas apoiam-se na universalidade das condições subjectivas do juízo estético, porque sem elas a humanidade jamais poderia avaliar qualquer forma de um objecto sensível como belo ou feio. Kant enuncia ainda uma categoria que transcende o gosto: o sublime que permite avaliar o real segundo a grandeza e o terror, além da beleza sensível.
Em ruptura total com o século XVIII, a estética de Hegel rejeita o critério do gosto, pois considera-o superficial, insuficiente e exterior à arte. Segundo o autor, o gosto não implica o conhecimento técnico da criação artística, consequentemente a estética do gosto deverá ser substituída por uma estética do expert ou do especialista , de modo a tornar a arte um assunto mais sério e a compreender o seu conteúdo substancial.
No século XIX, o gosto sobreviverá à estética romântica enquanto faculdade distintiva daquilo que é moderno e inovador. O novo homem de gosto é aquele que cria e ultrapassa a moda, ao mesmo tempo que esta se generaliza, desempenhando o gosto uma função ética numa sociedade cujos valores são problemáticos e indistintos. A partir de Baudelaire, o gosto não é mais incompatível com o desgosto repugnante e implica a possibilidade de ir contra a corrente da beleza oficial. O ideal de Baudelaire é o “belo bizarro”, fruto do trabalho e da imaginação de uma “sensibilidade nervosa”. O homem de gosto é mais sensível à fealdade/deformidade e à dissonância cuidadosamente evitada pelos seus predecessores. Esta tendência acentua-se no século XX tornando o gosto desconhecido de artistas como Picasso, Stravinsky ou Brecht. Assim, por exemplo, o quadro Guernica escapa à categoria do gosto, na medida em que a arte se afasta da beleza para enfrentar o sublime que Kant tinha reservado para a contemplação da imensidão e omnipotência da natureza. Actualmente, a arte tem origem na subjectividade intersubjectiva, porque sem critérios e sem um mundo universal, existem apenas estilos individuais. Consequentemente, para numerosos artistas a sua tarefa não se define pela descoberta de um mundo estranho a si, denotativo, mas pela auto-descoberta do seu mundo, conotativo, na medida em que a obra é entendida como uma extensão do sujeito. Segundo Kandinsky, esta actividade pressupõe um afastamento do mundo exterior para permitir a expressão da mais “pura vida interior”. Assim, no domínio da arte, vivemos numa ambiência que se assemelha ao perspectivismo nietzschiano, visto que as obras de arte são outros tantos mundos prespectivados que apenas representam o mundo anímico singular do seu criador. No entanto, outros artistas podem desejar, classicamente, revelar nas suas obras a verdade ou o ser.
Concluindo, a história da estética pode ser comparada,em geral, a um longo e gradual processo de esquecimento do mundo objectivo, unívoco e evidente e de rememorização da subjectividade humana que se expressa, indiscutivelmente, numa linguagem feita de experiências vividas em que o gosto não participa. Apesar das diferentes tentativas de restauração do seu valor no século XX, o gosto jamais reencontrou o lugar preponderante que ocupou na reflexão estética do século XVIII. Hoje, o conceito não é utilizado em crítica de arte , aplicando-se, por exemplo, ao contexto dos decors das cenas teatrais e cinematográficas.”
Visto isso, podemos iniciar nosso texto/opinião sobre os gêneros musicais de gosto duvido ouvido pelos brasileiros, ou seja, músicas que colocam em cheque a capacidade do individuo tem em julgar o que seria “bom” e “belo”, que contém “qualidade”.
5. Axé
O axé surgiu na Bahia por volta de 1980, em manifestações carnavalescas, numa mistura de frevo pernambucano, ritmos afro-brasileiros, reggae, merengue e ritmos latinos. A música que a principio tinha como propósito motivar o público que perseguia os trio-elétricos, terminou se transformando em um gênero próprio.
No inicio de 1990, com o impulso dado pela mídia, o Axé ganhou o território nacional. As primeiras bandas e músicos dessa fase ocupavam uma posição digna entre as classes musicais, pois as músicas eram trabalhadas, continham melodias, ritmo e harmonia. Por exemplo, Daniela Mercury, entre outros nomes produziram em suas carreiras músicas de Axé de qualidade.
Entretanto, o gênero foi dominado por bandas que não tinham outro intuito senão alavancar uma coreografia através de uma canção que quase sempre sugeria “duplo sentido” de caráter sexual. “É o Tchan” e Chiclete com Banana, os criadores dessa continuação da fase de sucesso de Axé, trouxeram consigo uma enxurrada de bandas “axezeiros”, que encheram os ouvidos dos brasileiros de: “Dança/Melô”, “Vai mainha”, “sacode/balança”, “Isso neguinha/loirinha/ruivinha/moreninha/japonesinha”, “lá em Salvador”, “painho, como é bom!!! Juntinho, isso!”, “Passa a mão na”, “Segura o(a)”, “Vai descendo a”, “Agora sobe!!!! Tá gostoso!!!!! Vai mainha, sacode/balança, a”, etc.
Tendo em vista que os axezeiros não sabem tocar instrumentos como violinos, saxofone e clarineta restam apenas poucos instrumentos para eles, a guitarra eletrônica e um pandeiro (e esporádicamente um berimbau e muitos tambores).
As composições das letras das músicas são como uma ordem para o ouvinte, dos movimentos que ele deve fazer ou alguma frase/expressão de duplo sentido, claro, insinuando o lado sexual.
O grupo geralmente era formado por um ou dois vocalistas e várias dançarinas, nem sempre bonitas, mas sempre com a bunda grande – boa parte da idolatria descomunal que temos hoje referente a celebridade “vazias” tais como as panicats vem dessa cultura que foi criada pela onda Carla Perez e companhia ltda.
No ano 2005 em diante, o Axé perdeu a força consideravelmente e as suas principais representantes da época, Ivete e Cláudia Leitte, começaram a investir em um estilo mais pop – rock do que em axé. Atualmente temos bandas e cantores que continuam seguindo no puro axé music, como o Parangolé ( que tem músicas semelhantes ao ato de jogar merda no ventilador) e aqueles que alternam entre o pop rock e o axé ( esse ultimo só aparece quando está perto do carnaval) como é o caso da “pé-no-saco” da Ivete e da Claudia Leitte. Infelizmente, para os nossos ouvidos, o gênero resistiu as mudanças do cenário musical, todavia, ainda está longe de ser o que nós temos de pior por aqui.
4. Forró Pegado / Forró eletrônico
Forró pegado é um subgênero do Forró Tradicional, esse ultimo que nasceu no Nordeste em festa juninas. Forro pegado apareceu na década de 90 em São Paulo – através da herança Nordestina trazida pelo povo que migrou dos estados nordestinos para capital paulista – da necessidade do brasileiro de colocar a mais libidinosa putaria em tudo que não tem putaria, recebendo o título de forró eletrônico/ forró universitário, mais recentemente ganhando a denominação de forró pegado.
O objetivo: torna mais popular uma musica tradicional que já perdia seu encanto frente às novas gerações. A revitalização vinha de bailes “universitários” normalmente realizados na USP. A moda, por fim, chegou ao nordeste como um filho que retorna a sua casa e começou a criar diversos grupos, como “Calcinha Preta” entre outras nojeiras que escutamos por todo Brasil.
De uma música inocente e dançante que contava a vida e costumes Nordestinos o forró passou para um ritmo que fala sobre “baladas”, “pegar mulher”, “transar … transar” e “fuder como um cachorro no cio” (que, nada mais é que a expressão da vontade do tipo de vida que muitos brasileiros almejam levar, já que baseiam suas as mesmas em “transar” e tomar cerveja).
A formação comumente é: bateria, o teclado, o contrabaixo, a guitarra elétrica e um zilhão e meio de vocalistas, que quando não são gordas que usam roupa colada e que cantam feito uma galinha sendo enforcada, são cantores de calça colada, com cabelo de metaleiro e que se acham os galãs.
3. Brega Pop
Calypso…. preciso dizer mais algum coisa?! O gênero brega pop não é bem definido, seus limites são tão bagunçado quanto às músicas geradas por seus representantes. Ele depende da região, pois traz consigo às influencias contidas nela. Por exemplo, Latino pode ser classificado como brega pop, assim como Calypso é, no entanto, a diferença musica entre ambos é nítida, embora os dois sejam péssimo no que fazem!
O Brega Pop que mais faz sucesso no Brasil hoje é o Brega Pop Paraense, conhecido como “tortura aos ouvidos”. As vozes dos vocalistas sempre são de “taquara rachada”, que lembram um ganso morrendo de câncer. Joelma, Gabi Amarantos e toda essa praga que o Pará e o Norte do Brasil enviaram para o resto do território brasileiro mostram que o nosso povo não entende nada de música, do contrário teria rejeitado isso de inicio, já que cantoras como Joelma sequer possuem afinação suficiente para desempenhar essa função.
Ainda que o Norte seja o principal produtor da música Brega Pop, não podemos dizer que ele o único culpado, pois a música Brega Pop está em todos os cantos do nosso país, a diferença é que a do Norte faz mais sucesso que as demais. Como disse anteriormente, o Brega assimila as influências regionais, por isso Latino puxa suas músicas mais para o eletro e funk enquanto Calypso usa ritmos de forro. Contudo, é independente de onde venha, sabemos que não vale um tostão.
O intrigante dessa visão é que temos representantes admiráveis da MPB vindo do Norte e Nordeste. Grandes nomes da música nasceram lá, porém, o que observamos é que o resto do Brasil só “importa” dessas regiões o que existe de pior em gêneros musicais!
2. Funknejo
Ela veio do interior do Brasil, com um passado repleto de romantismo e contemplação da beleza da vida simples do campo (sem falar, é claro, da vida simples dos cornos) . Ele cresceu nos subúrbios e favelas cariocas — chapa quente, papo reto. Mas, jovens, caíram nas mesmas festas, e se deu o encontro, à primeira vista improvável. Unidos pelo desejo da diversão, regada a uísque, energético, sexo e irreverência, a música sertaneja e o funk se aproximaram de forma tão intensa que geraram até um subgênero — o funknejo.
Funknejo é a nova sensação da garota que tem merda na cabeça. Adotando as influencias do Funk Carioca ao ritmo sertanejo, o Funknejo cria canções que falam de “balada” e “maneiras de pegar mulher”, em outro culto brasileiro ao sexo e libertinagem. Como tudo que envolve putaria aqui no Brasil faz sucesso, era obvio que o Funknejo iria cair na boca do povo. Suas músicas de fácil entendimento, cheia de gírias e recheada de duplo sentido conseguiram angariar o público jovem que, a cada dia mais aumenta sua imbecilidade.
É preciso observar que o Funknejo iniciou com o Sertanejo Universitário, ou seja, foram nas baladas universitárias o local onde ele apareceu pela primeira vez. Não que música e inteligência tenha qualquer ligação, todavia, sempre se espera que quanto maior o nível de instrução, maior será o nível de refinamento musical, o que não se observou nesse caso, já que foram as próprias baladas universitárias que divulgaram o gênero.
Por causa disso hoje temos que aturar coisas como “Eu quero Tchu, eu quero Tcha”, “Tche Tche rerere Tche Tche”, Luan Santana e por aí vai …. todo esse lixo musical e pegajoso que toca em tudo que é local público que você decide visitar.
Os representantes desse gênero geralmente são uma dupla sertaneja que dança socando o rosto, parecendo alguém fazendo força para evacuar ou garotinhos que cheiram a leite e usam o cabelo espetado, que falam com sotaque e são mais burros que uma porta ( tipo Gustavo Lima e Luan Santana).
1. Funk Carioca
Esse é o campeão! Sem dúvida, se tivesse um torneio de música escrota nesse mundo de deus, os funks cariocas iriam ganhar disparados. Na verdade, funk não era para sequer ser considerado musica e sim, pornografia narrada. Música precisa ter ritmo, melodia, harmonia … e nada disso o funk carioca tem!
O funk carioca é oriundo do Rio de Janeiro, da década de 80, quando os bailes da favela começaram a ser influenciados pelo funk norte-americano, principalmente por Miami Bass. Numa forma de abrasileiramento, nós transformamos o funk norte-americano nisso que ouvimos hoje: Putaria (ah, que novidade!).
DJ Malboro, Bonde do Tigrão, Latino, Mc Marcinho e companhia ltda começaram a partir de 1995 a divulgar as massas as suas músicas erotizadas e o baile funk começou a sair das favelas para tomar outras classes sociais, até finalmente, chegar ao ponto de ser considerado “parte da cultura brasileira”, o que levou a ameaça de proibir os bailes funks no Rio para o caixão.
Nos últimos anos o funk carioca estava morto, até que apareceu os “Avassaladores”, fazendo o movimento ressurgir. Dessa nova fase apareceu o hábito idiota de escutar funk no celular sem os fones de ouvido. A partir daí o Funk Carioca se tornou o gênero musical mais odiado pelos brasileiros, principalmente aqueles que dependem de ônibus e são obrigados a escutar as músicas devassas mesmo sem querer.
Esperamos que um dia esse povo tome consciência do imbecilidade que são essas músicas e coloquem elas no lugar aonde elas deveriam estar faz tempo: no lixo!
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