Seis estranhas teorias sobre o universo de Pokémon

Que o mundo de Pokémon é um antro cheio de curiosidades e peculiaridades, todos sabemos. Mas tem algumas bizarrices que valem serem analisadas… Confiram a seguir essa seleção de ‘Seis teorias estranhas sobre Pokémon’!

Aviso: texto ADAPTADO de outro site, não representa necessariamente minha opinião. Obrigado e divirtam-se.

Pokémon é uma criação um tanto estranha – tem muito pouco para se desviar daí. Por mais que amemos ver essas criaturas mágicas lutarem entre si pela diversão e lucro de outrem, tudo isso ao som de baladas de rock dos anos 90, isso não nega (na verdade, meio que reforça) o fato de que todo o conceito é bizarro. Quando as pessoas têm teorias relacionadas com o universo Pokémon, essas próprias teorias meio que acabam sendo estranhas por si mesmas. Mas… No fim, são apenas teorias de fãs. Mas veja, às vezes uma teoria Pokémon é tão estranha que ela na verdade faz perfeito sentido, e harmoniza tão bem com a Poké-loucura que torna o Poké-mundo mais rico ainda. Vejam os melhores sete exemplos de teorias Pokémon bem sucedidas – tentaremos não explodir sua Poké-mente (tá, desculpem).

#6 – Jynx é uma súcubo mitológica

A Wikipedia define a súcubo como “um demônio feminino ou uma entidade sobrenatural… que toma a forma de uma mulher humana para seduzir homens.” O artigo também nota que enquanto a súcubo é imaginada como feiticeira nos tempos modernos, mas nos tempos antigos essas entidades eram descritas apenas como “assustadoras e demoníacas.” Junte essas duas descrições e você tem a Jynx, uma Pokémon não intencionalmente horripilante e “sexy”. Imaginada como uma “dama sedutora” – pelo menos por um alienígena que tem uma péssima noção do que significa um ser humano atrativo – Jynx tem todas as características de uma súcubo: a Pokedéx a escreve como uma “sedutora saltitante” (seja lá o que isso significar) e nota como ela “sedutoramente balança seus quadris enquanto anda,” encantando as pessoas para dançar com ela. Muitos de seus ataques tem essa natureza “atrativa” e “romântica”, que ela usa para atrair inimigos com uma falsa sensação de alegria e êxtase antes de brutalizá-los, o que realmente nos faz pensar que ela poderia muito bem ser uma súcubo. Sai pra lá, demônio!

#5 – Pokémons são seres de energia que manipulam a física

É realmente querer muito exigindo algum tipo de ciência razoável de um mundo que contém ratos elétricos, criaturas da lua e balões animados. Mas para um fã, cujo nome de usuário é nameless88, as respostas estão aí. No começo de 2013, nameless notou que o interior de uma Pokébola parecia ser coberto de espelhos, e criou a hipótese de que “o pokémon é convertido em luz, que se debate dentro da Pokébola na velocidade da luz… Pokémons possuem a habilidade de converter matéria em energia e a Pokébola apenas utiliza desse poder.” Essa teoria levou a várias outras ideias, cada uma fazendo mais sentido que a última. Certo, então Pokémons conseguem converter energia em matéria, o que os faz capazes de manifestar fogo, estrelas, mãos gigantes, entre outras coisas para seus ataques. Humanos e Pokémons inconscientes não podem ser capturados por uma Pokébola porque eles não podem executar essa conversão. Pokémons guardam energia conforme vão ganhando experiência, e quando eles evoluem, a energia gigantesca da qual eles acumulam é convertida em seus novos corpos. Interessante, não?

#4 – Cubone é um bebê mutante Kangaskhan

Às vezes uma teoria se torna tão proeminente e tão aceita pelos fãs que eles acreditam que tudo foi na verdade a intenção dos criadores o tempo todo, e nós estamos apenas esperando por alguma arte conceitual que não vazou ou algum comentário do criador para fechar o caixão. Uma teoria sobre a natureza da origem de Cubone se encaixa nessa ideia: ela diz que quando um Kangaskhan morre, seu bebê pega seu crânio e o usa, se tornando Cubone e começando um diferente caminho evolutivo. Mórbido, não? Essa teoria é defendida pelo fato de que um bebê Kangaskhan visualmente é quase idêntico a um Cubone, com apenas uma leve mudança de cor. Além disso, ambos os Pokémon dividem uma conexão única entre o filhote e a mãe, e ninguém sabe o que acontece quando um bebê Kangaskhan envelhece.

#3 – Slowpoke é onisciente

Slowpoke, ficando atrás apenas de Magikarp e Bidoof em termos de chacota, é geralmente ridicularizado por sua lentidão – suas informações na Pokédex o descrevem como “incrivelmente lento e drogado,” (sim, drogado) e dizem que “acordado ou dormindo, não há muita diferença [para Slowpoke].” Slowpoke realmente faz jus à essa descrição, mostrando sua feição e seu olhar perpétuo e apenas vagamente respondendo quando é atacado. No entanto, as coisas ficam complicadas quando alguém percebe que ele é do tipo psíquico, que são hiper-inteligentes, e que ele evolui para um dos Pokémons mais inteligentes do mundo. Alguém há de imaginar o que está acontecendo exatamente dentro desse Poké-cérebro. Os caras da TVTropeschegaram com uma resposta de explodir cabeças: tudo. Slowpoke é assim porque ele é onisciente, e o constante bombardeamento de informações o deixa desconexo ao mundo à sua volta. De acordo com essa teoria, uma mordida de um Shellder (que é responsável por “inspirá-lo” a ser um Slowbro) na verdade entrava a onisciência de Slowpoke por colocá-lo no presente e no agora. De repente, faz sentido que Slowpoke evolua para um ser super inteligente como um Slowking.

#2 – Dittos são Mews corrompidos

Mew pode ser visto como o Pokémon “definitivo”, já que ele tecnicamente é todos eles em um só: seu código genético contém o DNA de todos os Pokémons que existem, e ele pode se transformar em qualquer um a seu bel prazer. Existe apenas um outro Pokémon capaz de realizar este feito: Ditto, a gosma que imita outros Pokémons; mas calma, essa não é a única similaridade que eles carregam. De fato, eles tem coisas em comum o suficiente para que alguns inventassem essa teoria de que os Ditto na verdade são Mew. Eles apenas ficaram corrompidos. A evidência para isso é simples, mas até que funciona. Ditto e Mew são os únicos dois Pokémons que podem usar Transformar. Eles tem a mesma coloração, ambos em suas formas normais e Shiny. Eles – veja bem – pesam exatamente o mesmo, 8.8 libras segundo a Pokédex. Ao todo, essas pequenas semelhanças criam uma ideia que é até bem convincente. O motivo deles terem se corrompido, aí fica por conta de cada um – talvez eles sejam clones que falharam (já foi estabelecido na história de Pokémon que cientistas tentaram clonar Mew, por isso existe Mewtwo), ou se transformaram tanto que esqueceram o que eram antes. Mas em todo caso, a semelhança é realmente impressionante.

Nota do editor: inclusive na Ilha de Cinnabar, é possível encontrar Dittos dentro da Mansão Pokémon, onde você também pode encontrar diários de pesquisas e experimentos sobre Mew, o que ajuda a reforçar essa teoria.

#1 – Arceus usou os Unown para criar o universo

Quando uma criatura recebeu o apelido de “O Original”, há uma boa chance de ser uma alegoria de um tipo de deus, e Arceus não é exceção: nasceu no começo da existência, sua entrada na Pokédex disse que ele “moldou o universo com seus mil braços,” um feito que parece digno de um deus. No entanto, dado que é um Pokémon equino que tem apenas pernas, há de se pensar o que são esses “braços” – e em algum ponto os Unown foram as ferramentas de criação de Arceus. Os Unown, fracos enquanto sozinhos, mas poderem alterar a realidade quando são colocados juntos: um grupo deles é capaz de criar Entei e um palácio de cristal do nada. Essa teoria sugere que Arceus usou os Unown à sua vontade, como nas Ruínas Sinjoh, onde as nuvens de Unown apareceram quando Arceus manifestou o ovo de um dos três Pokémons criadores. Para quem ainda não está muito crente, considere o seguinte: o som feito pela pletora de Unown é ouvida como uma Flauta Azure, um item que permite encontrar Arceus. Coincidência?

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E aí, o que vocês acharam?

Fonte: GamesRadar