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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

On 14:41 by papa in , ,    No comments


Wolfram|Alpha (também escrito como WolframAlpha ou Wolfram Alpha) é um mecanismo de conhecimento computacional (computational knowledge engine) desenvolvido pela Wolfram Research. É um serviço on-line que responde às perguntas diretamente, mediante o processamento da resposta extraída de base de dados estruturados, em lugar de proporcionar uma lista dos documentos ou páginas web que poderiam conter a resposta, tal como faziam os mecanismos de busca.
Anunciado em março de 2009 pelo físico britânico Stephen Wolfram, e em funcionamento desde 15 de maio de 2009, Wolfram|Alpha se baseia no outro carro-chefe da empresa, o Mathematica, uma plataforma computacional ou toolkit que abrange álgebra computacional, computação simbólica e numérica, visualização e recursos de estatística. Dados adicionais são coletados de um número seleto de sites acadêmicos e comerciais.

Por trás das cortinas:

Quando Stephen Wolfram tinha apenas 15 anos, ele teve seu primeiro artigo científico publicado (sobre física de partículas). Ele obteve seu PhD em física teórica do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) aos 20. Em 1981, Wolfram foi o mais jovem vencedor da bolsa de pesquisa Fundação MacArthur, conhecida como a "bolsa dos gênios". Foi nessa época que ele começou a estudar os sistemas da natureza e sua complexidade.
Wolfram começou a usar computadores em 1973. Em 1986, sua empresa, a Wolfram Research, lançou a primeira versão de seu respeitado software Mathematica. O Mathematica é usado em todos os tipos de indústria, incluindo engenharia, ciências e finanças, e é capaz de realizar computação de alto-nível e modelagem. Os algoritmos do Mathematica são usados para calcular e exibir os resultados no Wolfram|Alpha.
Em 2002, Sthepen Wolfram publicou um livro chamado "A New Kind of Science" (Um Novo Tipo de Ciência), no qual ele explica sua crença de que regras simples podem explicar problemas complexos. Como Wolfram explicou no post de março de 2009 no seu blog, os princípios desse livro e o poder computacional proporcionado pelo software Mathematica tornaram possível criar o Alpha.
Um dos objetivos de Wolfram é tornar possível "perguntar ao computador qualquer pergunta realista e ter a reposta". Mas o processamento da linguagem natural não é fácil. De acordo com a Wolfram Research, o Web site usa algoritmos e software de análise para identificar padrões nos dados. Isso o ajuda a identificar termos abreviados que as pessoas usam ao fazer suas perguntas. Isso também o ajuda a adivinhar o que você está tentando encontrar quando faz uma consulta na sua caixa de busca.

Links úteis: 



Fontes: HSW

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

On 14:48 by papa in , , , ,    No comments
Os sonhos são um dos últimos grandes territórios não mapeados da civilização humana. Nós passamos milênios tentando interpretar porque nossas mentes criam tais paisagens bizarras e sobrenaturais enquanto dormimos. Agora, a ciência está tentando descobrir o que acontece quando sonhamos, por que sonhamos, e afinal de contas o que os sonhos significam. Nós já sabemos que existem algumas conexões verdadeiramente bizarras entre a realidade e o imaginário surreal do mundo dos sonhos e listamos algumas:

10. A solidão aumenta o número de sonhos

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Todo mundo sonha, mas não da mesma forma. Isso é uma coisa que o neurologista Patrick McNamara descobriu em 2001, quando começou a trabalhar na ideia de que as relações sociais afetam os sonhos. Sua equipe testou 300 estudantes universitários que foram classificados com base em seu estado de apego – quão confortável eles estavam com a intimidade e qual seria a probabilidade de evitar um relacionamento. A condição de apego foi separada entre “seguros” e “inseguros”.
McNamara descobriu que os estudantes que estavam no topo da escala insegura de apego tinham mais sonhos todas as noites, e com maior nível de detalhe, do que os alunos seguros. Curiosamente, os sonhos do grupo inseguro também foram classificados como muito mais mórbidos e intensos do que os do outro grupo.
Uma vez que a área do cérebro conhecida como córtex temporal anterior é importante tanto para o apego quanto para a fase REM do sono, o que pode estar acontecendo é que o aumento no número de sonhos preenche a lacuna para pessoas que não estão apegadas a ninguém ou não mantêm relações fortes com outras pessoas.

9. Videogames podem causar sonhos lúcidos

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O sonho lúcido é a capacidade de reconhecer o fato de que você está em um sonho. Depois de fazer isso, você é capaz de controlar o que acontece – você pode voar, ter relações sexuais, ter relações sexuais voando, ou seja, basicamente qualquer coisa que sua mente imaginar. Não surpreendentemente, isso é algo que um monte de pessoas se esforça para ter a cada noite, e livros inteiros que pretendem ensinar o leitor como ter um sonho lúcido já foram escritos. Bem, o que ninguém esperava é que tudo que temos que fazer é jogar videogame.
Jayne Gackenbach, da Grant MacEwan University, no Canadá, acredita que o tipo de controle de ambiente e consciência espacial que você tem ao jogar em um ambiente de jogo sobrepõe-se a como você percebe um ambiente de sonho. Isso torna mais provável que um jogador – em comparação com um não jogador – “tome o controle” do ambiente e tenha um sonho lúcido.
Ela também descobriu que os jogadores eram menos propensos a ter pesadelos: quando eles eram ameaçados nos sonhos, eles atacavam a ameaça e a transformaram em um desafio, em vez de fugir ou se assustar.

8. Animais se lembram dos seus sonhos

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A velha questão de por que sonhamos pode ter sido finalmente respondida – graças aos ratos. Matthew Wilson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT, nos EUA, descobriu que quando os ratos foram treinados para correr em torno de uma pista circular, sua atividade cerebral tinha um padrão muito específico. Mais tarde, Wilson escaneou os cérebros dos ratos enquanto eles dormiam e descobriu que, em cerca de metade dos ratos, exatamente o mesmo padrão neurológico estava ocorrendo enquanto eles estavam em sono REM – os ratos estavam correndo o circuito novamente em seus sonhos.
Os dois exames foram comparados para que os pesquisadores pudessem realmente descobrir o que aquilo significava. Segundo eles, isto sugere que os cérebros dos ratos armazenaram as informações repetindo-as – na mesma velocidade da vida real, vale ressaltar. Wilson acredita que uma das principais funções dos sonhos é solidificar as memórias. É por isso que nós somos melhores em lembrar algo se aprendemos aquilo logo antes de dormir.
Isso também pode estar relacionado com o fato de que…

7. Pessoas com amnésia têm os sonhos mais estranhos

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Se nossos sonhos ajudam com a nossa memória, o que acontece quando você tem amnésia? A resposta: você não tem absolutamente nenhuma ideia sobre o que você está sonhando, mas sonha mesmo assim. Existem diferentes tipos de memória; amnésicos geralmente não podem armazenar novas memórias “declarativas” ou “episódicas” – fatos específicos ou referências de tempo (como quando ou onde você aprendeu alguma coisa). Mas quando amnésicos foram instruídos a jogar o jogo Tetris, eles sonhavam com isso de qualquer maneira, apesar de não lembrarem do jogo no momento em que foram dormir.
Os participantes do estudo foram acordados e questionados sobre o que viram nos sonhos. Três de cinco descreveram ter visto “blocos caindo e girando”, mesmo que eles não tivessem nenhum contexto para esta memória. Uma vez que uma grande parte do sonho está armazenada em nossas memórias recentes, amnésicos devem se deparar com esses tipos de imagens bizarras regularmente. Mesmo nos nossos sonhos mais bizarros, nós podemos normalmente identificar uma abundância de objetos familiares – para pessoas com amnésia, estas imagens parecem vir do nada.

6. Sonhos bizarros são um processo de classificação de memórias do cérebro

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O estudo com amnésia e o Tetris fizeram o seu autor, Dr. Robert Stickgold, criar uma outra hipótese sobre sonhos. Na verdade, sobre a razão para eles serem tão estranhos. Ele descobriu que amnésicos mantêm a aparência de um evento, mesmo que não possam conscientemente se lembrar dele, mas por algum motivo o cérebro reproduz as imagens durante o sono.
Sua teoria é que os sonhos aparentemente mais bizarros – aqueles em que você está em um restaurante com o seu professor de educação física da quinta-série, mas as cadeiras são feitas de gelatina vermelha e seu cachorro é o garçom – são o cérebro indexando diferentes estímulos para encontrar conexões. Seu cérebro está puxando o arquivo de memória do seu cachorro e comparando-o com o que você sabe sobre o seu professor de educação física, para ver se eles devem ser arquivados juntos. Stickgold define que o cérebro está “à procura de referências cruzadas – isso se encaixa com aquilo. Às vezes encaixa, às vezes não” (por qual motivo seu cérebro está tentando conectar seu cachorro com seu professor de educação física é um mistério que você vai ter que descobrir sozinho).
Um outro estudo indicou que a bizarrice de sonhos está relacionada com maior atividade na amígdala direita, uma área associada com a formação da memória. Isto dá um grande apoio à ideia de que quanto mais estranho um sonho é, mais o cérebro está tentando encontrar uma conexão entre coisas guardadas nos nossos armários de memória.

5. Os sonhos podem prever o futuro?

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Na década de 1960, o Centro Médico Maimonides, em Nova York, realizou uma série de testes paranormais. Um deles envolveu visões e premonições do futuro. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um grupo ficou acordado e concentrado em uma imagem específica, que era “enviada” a pessoas do segundo grupo, que estavam dormindo em outro quarto. Os pesquisadores então acordaram o segundo grupo durante o sono REM e pediram que as pessoas contassem seus sonhos. A parte estranha é que a maioria das pessoas no segundo grupo descreveu imagens exatamente como as que estavam sendo “enviadas” para eles.
Outro exemplo também vem dos anos 60: depois de uma tempestade, uma pilha de restos de carvão colapsou e cobriu uma escola na cidade de Aberfan, South Wales, no Reino Unido. Mais de cem pessoas morreram. Um psiquiatra chamado John Barker foi para Aberfan para perguntar se algum dos moradores da cidade tinha sonhado com o evento antes dele acontecer, e recebeu mais de 30 relatos de sonhos que prediziam o infeliz incidente. Há milhares de casos como este, até mesmo alguns já publicados em revistas médicas revisadas por pares. Como é que tantas pessoas sonharam com tragédias antes que elas acontecessem? Há relatos de até mesmo Abraham Lincoln ter sonhado com o seu assassinato.
Por outro lado, é possível que haja uma explicação simples e racional: a Lei dos Grandes Números. Aqui está uma explicação dada por Richard Wiseman, professor de psicologia na Hertfordshire University, no Reino Unido, conhecido por desmentir diversos fenômenos supostamente paranormais:
“Em primeiro lugar, vamos selecionar um homem aleatório e imaginário da Grã-Bretanha e chamá-lo de Brian. Em seguida, vamos fazer algumas suposições sobre Brian. Vamos supor que Brian sonha todas as noites de sua vida a partir de seus 15 anos de idade até os 75. Há 365 dias por ano, portanto esses 60 anos irão garantir que Brian experimente 21.900 noites de sonhos. Vamos supor também que um evento como o desastre Aberfan só vai acontecer uma vez em cada geração, e, aleatoriamente, atribuí-lo a qualquer dia. Agora, vamos supor que Brian só vai sonhar com o tipo de evento terrível associado a essa tragédia uma vez em toda a sua vida. As chances de Brian ter seu sonho de ‘desastre’ na noite antes da tragédia real é mínima: cerca de 22.000 para um. No entanto, aqui vem o dado importante. Na década de 1960, havia cerca de 45 milhões de pessoas na Grã-Bretanha. Espera-se que uma pessoa em cada 22.000, ou cerca de 2.000 pessoas, tenham tido esta incrível experiência em cada geração. O princípio é conhecido como a Lei dos Grandes Números, e afirma que eventos incomuns são prováveis ​​de acontecer quando há muitas oportunidades para esse evento”.
Em outras palavras, quando um monte de diferentes fatores se juntam, há uma boa chance de que acabemos nos deparando com coincidências.

4. Você sonha mais do que imagina

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Ao contrário da crença popular, nós não sonhamos apenas durante o estágio REM do sono – podemos sonhar em qualquer um dos cinco estágios, embora sonhos REM sejam geralmente mais vívidos. Assim, mesmo que nós só entremos em sono REM aproximadamente a cada 90 minutos, podemos ter dezenas de sonhos todas as noites.
Mas por que nós não nos lembramos de todos eles? Bom, basicamente porque são bastante chatos. As pessoas são duas vezes mais propensas a lembrar de um sonho se ele é estranho ou incomum de alguma forma do que daqueles em que fazem coisas cotidianas. Os outros sonhos muitas vezes consistem em ações muito realistas, como passar roupa ou verificar o e-mail. Isso acontece porque, como os ratos no item oito, nossos cérebros gastam muito tempo remoendo ações anteriores, a fim de registrá-las como memórias e aprender com elas.
Mas os sonhos mais loucos – especialmente quando você acorda no meio deles -, têm um efeito duradouro que não é diferente do que acontece quando você vê algo realmente estranho na vida real, como por exemplo um cara pelado correndo pela rua. Você não vai se lembrar de qualquer uma das centenas de outras pessoas que estavam na rua naquele dia, mas o nudismo se destaca por ser surpreendentemente diferente e não acontecer sempre. Mesma lógica com os sonhos.

3. Você pode mudar sonhos através do olfato

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É bem conhecido que os estímulos externos – tais como uma luz ou um cheiro ou o som de um despertador – podem intervir em um sonho, mas certas coisas podem realmente afetar toda a qualidade do sonho e transformar um sonho agradável em um pesadelo, ou vice versa. Cheiros, por exemplo, podem ter um efeito dramático sobre o que você sonha.
Em um estudo, os pesquisadores deixaram os participantes dormirem e, em seguida, bombearam um produto químico através dos tubos nasais que cheirava tanto a ovos podres, rosas ou nada (como uma forma de controle). Em seguida, eles acordaram as cobaias e perguntaram sobre o que elas tinham sonhado. Os participantes que receberam os ovos podres informaram que o tom emocional de seus sonhos mudou, mesmo que o sonho não tivesse nada a ver com cheiros. Por exemplo, uma pessoa relatou ter sonhado com uma mulher chinesa, e de repente parecia estar com nojo dela por nenhuma razão aparente. O tom do sonho mudou quase imediatamente.

2. Pesadelos podem afetar seu humor

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Você está se sentindo ansioso? Deprimido? Neurótico? Você pode estar tendo pesadelos. Pelo menos isso é o que foi sugerido por um estudo que pediu a 147 estudantes que preenchessem um questionário a cada manhã durante duas semanas para medir a frequência dos seus pesadelos. No final do período de duas semanas, os alunos foram avaliados com o EPQ-RS e o POMS-BI, dois testes usados para avaliar o estado psicológico de uma pessoa.
No final da pesquisa, os pesquisadores descobriram uma forte ligação entre o número de pesadelos que uma pessoa tinha e seu estado de bem-estar durante o dia. Quanto mais pesadelos os participantes relataram, pior se saíram nas avaliações psicológicas. Claro, o problema com este estudo é que é sempre possível que as pessoas que estejam deprimidas por outras razões tendam a ter mais pesadelos, o que parece ser verdade. Mas de qualquer forma que os resultados sejam analisados, os pesadelos parecem ser capazes de atravessar a fronteira do sono até nossa mente desperta – antes de ficarmos deprimidos, desta forma causando a depressão, ou depois, como resultado dos nossos problemas reais. Assustador.

1. Sonhar é uma dose diária de esquizofrenia

sonhos 1
Falando em coisas assustadoras, acredita-se atualmente que os sonhos são muito semelhantes ao estado de delírio experimentado por esquizofrênicos – principalmente no que diz respeito às áreas ativas do cérebro. Em outras palavras, os cérebros dos esquizofrênicos simplesmente não desligam o interruptor que liga e desliga os sonhos durante o dia. A partir de uma perspectiva diferente, isso também significa que cada noite quando nós sonhamos, o que realmente acontece é que estamos mergulhando em um estado de esquizofrenia, uma espécie de “loucura particular noturna”.
Sonhos ilusórios, aqueles mais estranhos, podem ser o resultado de circuitos incompetentes no cérebro – ele tenta fazer uma conexão, mas apenas consegue apresentar uma mistura de memórias desconexas, e o que chega para nós são os sonhos bizarros. Todo mundo tem estes. Mas na esquizofrenia e em outras condições semelhantes, os circuitos incompetentes acendem em momentos aleatórios, dando a mesma experiência que o sonho ilusório, mas enquanto a pessoa está acordada. 

Fonte: Listverse
On 05:28 by papa in , ,    No comments
edicao genes embrioes humanos
Cientistas do Reino Unido receberam autorização para editar embriões humanos. Eles vão modificar geneticamente os embriões e assistir seu desenvolvimento por até sete dias, em uma tentativa de descobrir o que influencia abortos naturais.
O procedimento controverso será realizado no Instituto Francis Crick, em Londres, na Inglaterra, e de início apenas 30 embriões participarão do estudo.

Sinal verde

A Autoridade de Fertilização e Embriologia Humana do Reino Unido (HFEA, na sigla em inglês) – que regula todas as clínicas que oferecem fertilização in vitro e armazenam esperma, óvulos e embriões – foi quem deu o sinal verde para o estudo.
No entanto, a edição genética não ocorrerá até ter a aprovação de um comitê de ética, que deve sair até março.
As normas da pesquisa serão rigorosas, no entanto. A edição de genes será permitida, mas continua ilegal implantar qualquer embrião editado em uma mulher.

A pesquisa

A Dra. Kathy Niakan, do Instituto Francis Crick, será a principal pesquisadora do estudo. Ela está interessada em descobrir quais genes estão envolvidos no desenvolvimento de embriões humanos, e como eles podem levar à infertilidade e abortos.
Estima-se que, de 100 ovos fertilizados, cerca de metade falham nos estágios iniciais de desenvolvimento, enquanto apenas cerca de 25 implantam no útero. Suspeita-se, a partir de estudos com ratos, que mutações genéticas desempenham um papel no sucesso ou não de um embrião.
O estudo vai usar embriões doados por casais passando por tratamento de fertilização in vitro que têm um excedente de embriões.
Os cientistas vão em seguida usar uma técnica de edição de genes conhecida como CRISPR-Cas9, que permite a identificação precisa, remoção e inserção de genes específicos. Neste caso particular, irá envolver um gene conhecido como OCT4, previamente implicado no desenvolvimento de embriões saudáveis em ratos.
Ao ativar e desativar este gene, os pesquisadores poderão observar como isso afeta o desenvolvimento embrionário precoce em humanos. Eles irão permitir que o embrião se desenvolva durante sete dias, até que seja composto de cerca de 250 células.

Medos

Enquanto muitos cientistas gostaram da decisão britânica, inevitavelmente, alguns grupos têm expressado preocupação.
No ano passado, por exemplo, 150 cientistas, ativistas e especialistas em saúde assinaram uma carta aberta alertando que a edição genética de embriões humanos “irrevogavelmente altera a espécie humana”, já que essas modificações podem ser passadas ao longo de gerações.
A nova pesquisa não corre esse perigo, no entanto, uma vez que os embriões editados não serão implantados.
“A decisão da HFEA é um triunfo para o bom senso”, disse Darren Griffin, professor de genética na Universidade de Kent. “Embora seja certo que a perspectiva de edição de genes em embriões humanos levanta uma série de questões éticas e desafios, o problema foi tratado de uma forma equilibrada. É claro que os benefícios potenciais do trabalho proposto superam os riscos previstos”. 

Fonte: IFLS

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

On 13:50 by papa in , ,    No comments
Nós sabemos: 2016 mal começou, mas já podemos ter a "teoria de conspiração do ano". Não se sabe bem a razão, mas argumentos de que a Terra é plana - fato não só contestado por imagens tiradas do espaço, mas também por investigações matemáticas que datam desde a Grécia antiga - têm ganhado manchetes pelo mundo todo recentemente. Até famosos, como o rapper americano B.o.B., embarcaram na onda e passaram a doutrinar seguidores em redes sociais. Mas como explicar este fenômeno que faz os céticos torcerem o nariz?

Quem são os crentes da Terra plana? O que comem? Onde vivem?

Conceito de uma Terra plana com o Polo Norte no centro e a Antártida nas periferias é defendido por alguns
Eles acreditam basicamente, que há uma conspiração mundial envolvendo cientistas e agências espaciais para que todos acreditem que a Terra é esférica. É dito que estamos em um disco circular, não em um globo, com o Polo Norte no meio e a Antártida em toda a borda. Assim como, em parte, civilizações antigas (ênfase no antigas) acreditavam. Em matéria do jornal inglês The Guardian, é citado que os seguidores dessa teoria são "quase como uma religião".
Não se sabe qual é realmente o tamanho do grupo. Mas, como em qualquer assunto, fanáticos fazem barulho. Principalmente na internet. Em grupos de Facebook, posts no Twiter, vídeos no YouTube, fóruns... Qualquer espaço vira uma plataforma para eles espalharem a "palavra". Mas há até sociedades que se reúnem em torno da causa - a mais famosa é a Flat Earth Society, que conta até com site próprio, mas há outros grupos que divergem entre si sobre vários assuntos envolvidos no tema.
Inúmeros fatos são apontados pelos membros dos grupos. As alegações para isso vão desde "desaparecimento de navios" a "horizonte reto" (mas não citam que barcos ficam só parcialmente visíveis no horizonte por causa da curvatura terráquea). Muitos membros que questionam o formato do nosso planeta são vistos como piadistas, o que torna difícil a teoria ser levada a sério. Recentemente, o fundador do grupo extremista Boko Haram, Mohammed Yusuf, o rapper norte-americano B.o.B. e a atriz pornô Tila Tequila declararam acreditar na Terra plana.
Talvez uma visita ao passado seja útil nesta história. Um dos argumentos dos crédulos em uma conspiração mundial sobre o formato da Terra (qual seria o sentido dessa conspiração?) é de que a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) manipula imagens e informações sobre o assunto. Mas é bom lembrar que não foi a instituição governamental dos Estados Unidos quem "inventou" o formato esférico do planeta. Vamos a uma linha do tempo sobre o assunto:

O que os antigos diziam

Reprodução
Astronomia desperta curiosidade e estudos desde a Antiguidade
- Por volta do século 16 a.C.: A cosmologia antiga da Mesopotâmia e do Egito acredita em uma Terra plana e circular, como um disco, cercada por um oceano cósmico.
- Por volta do século 8 a.C.: O poeta Homero descreve a Terra como um disco plano. O mapa-mundi babilônico segue na ideia da Terra cercada por um oceano cósmico. Na mesma época, a teoria da Terra plana e circular era citada em escritos bíblicos. O mesmo período ainda tem israelitas seguidores desta cosmologia. Na Índia antiga, acreditava-se na Terra como um disco com quatro continentes ao redor de uma montanha.
- Por volta do século 6 a.C.: Filósofos gregos começam a apontar a possibilidade de a Terra ser esférica. Sim, gregos da Grécia antiga, mais de 2 mil anos atrás. Há uma disputa de quem teria sido o primeiro. Mas sabe-se que os famosos Pitágoras e Aristóteles já começam a apontar uma Terra circular por causa de observações e cálculos feitos à época. A proposição passou a ser a mais comum, embora alguns filósofos da época ainda falassem em uma Terra plana.
- Por volta do século 1 d.C.: A China acredita em uma Terra plana. Nesta época, já quase nenhum grego questionava a esfericidade da Terra.
- Por volta do século 2 d.C.: A visão esférica é sustentada pelos primeiros cristãos.

A Idade Média

Wikimedia Commons
Monge Cosmas Indicopleustes indicou uma Terra plana em formato de uma caixa nos seus escritos Topografia Cristiana (foto)
- Século 5 d.C.: O monge Cosmas Indicopleustes, no Egito, escreve um livro chamado Topografia Cristiana em que diz que a Terra não só é plana, como retangular. No mesmo período, o início da Idade Média na Europa deixou a produção intelectual em segundo plano - ainda assim, muitas teses citavam Terra esférica. A partir do século 8, nenhum cosmógrafo ou filósofo famoso na Europa questionou a esfericidade.
- Século 13 d.C.: No Islã, visões mais tradicionais e antigas da Terra plana começam a ser revividas com o declino da Idade de Ouro islâmica.

Tempos modernos

Tripulação da Apollo 17/Nasa
Esta é a primeira foto da Terra como nós conhecemos, tirada em 1972 pela tripulação da Apollo 17 rumo à Lua. Redonda, né?
- Século 17 d.C.: A China ainda acreditava que a Terra era plana. Somente após a entrada da cultura europeia de astrônomos com os jesuítas a teoria foi modificada.
- Século 19 d.C.: Mito de que a Terra é plana ressurge entre alguns fanáticos, principalmente por causa do escritor norte-americano Washington Irving, que escreveu um livro sobre Cristóvão Colombo.
- 1972: A primeira imagem completa da Terra tirada do espaço (acima), feita pelos astronautas norte-americanos a caminho da Lua, mostra formato esférico, como os cálculos e teóricos mostravam.
- Atualmente: Crença na Terra plana é costumeiramente citada por grupos e indivíduos isolados. Nunca um cientista de renome. 

Via: UOL
On 13:05 by papa in , ,    No comments
  • Benjamin Zand enfrentou efeitos colaterais, como insônia, após tomar "pílula de inteligência"
    Benjamin Zand enfrentou efeitos colaterais, como insônia, após tomar "pílula de inteligência"
Encontradas de forma legal na Grã-Bretanha, as chamadas "pílulas da inteligência" têm crescido em popularidade no país.O repórter da BBC Benjamin Zand experimentou uma dessas drogas e relatou os efeitos. Leia seu depoimento:

Uma amiga me contou sobre as "pílulas da inteligência" há algum tempo.

"Todo mundo toma. Elas são apenas pílulas que ajudam na concentração", disse ela, que já tomava os comprimidos.

Muitas destas chamadas "pílulas da inteligência" são usadas como medicamentos convencionais para tratar problemas como a narcolepsia ou os causados por mudanças extremas de turno de trabalho.

Mas elas também têm sido consumidas por pessoas que querem trabalhar melhor.

O modafinil foi chamado de "a primeira pílula da inteligência segura do mundo" por pesquisadores das universidades de Harvard e Oxford, que sugeriram que os efeitos são de "baixo risco" quando o medicamento é consumido por um curto período de tempo.

No entanto, seus efeitos colaterais podem incluir insônia, dores de cabeça e erupções cutâneas potencialmente perigosas.

Depois de ler avaliações positivas online - alguns estudantes alegavam que essas pílulas melhoraram muito seu desempenho na universidade -, decidi fazer uma experiência e tomar o medicamento.
BBC
Zand comprou "pílulas de inteligência" em um site baseado na Índia

É ilegal vender modafinil na Grã-Bretanha sem receita médica, mas não é ilegal comprar. Há muitos sites, geralmente baseados na Índia, que vendem a substância.

Quando o pacote chegou, menos de uma semana depois da compra, as pílulas pareciam comprimidos de paracetamol.

Consulta e pesquisa

Depois de uma consulta médica - na qual ouvi que, por ser jovem e saudável, provavelmente não sofreria efeitos colaterais graves -, comecei a experiência.

Tomei o primeiro comprimido na Universidade de Cambridge, como parte de um teste cognitivo no qual os pesquisadores analisaram minha atenção visual constante, memória espacial, função executiva e memória episódica antes e depois de tomar a pílula.

"Fizemos vários estudos, que mostram um aumento na habilidade cognitiva - com médicos (trabalhando) no turno da noite e pessoas saudáveis em um ambiente controlado para o teste", afirmou Barbara Sahakian, uma das pesquisadoras.

Antes de tomar os comprimidos, meu nível de atenção estava entre os 15% a 20% dos melhores entre as pessoas da minha idade. Depois, estava entre os 5% a 10% dos melhores.

Sem dúvida comecei a me sentir mais desperto e com uma tendência menor à frustração. Mas também pode haver outros fatores que tenham afetado os resultados.

Minha mente continuava alerta. Viajei durante quatro horas para minha cidade, Liverpool, e não senti o cansaço que costumo sentir.

No entanto, esses foram os últimos resultados positivos que vivenciei com o modafinil.

No dia seguinte, tentei tomar outro comprimido para adiantar alguns trabalhos durante uma viagem de trem.

Mas fiquei mais distraído do que o normal. A pílula fez com que eu me concentrasse nas coisas erradas, como joguinhos no smartphone.

Com o passar do tempo, comecei a sentir uma dor de cabeça muito forte, perdi o apetite e sentia vontade constante de ir ao banheiro. Meu cérebro não estava trabalhando mais rápido, mas minha bexiga estava.

Naquela noite, quando tentava dormir, não conseguia me desligar e foi assim até as primeiras horas da manhã. Também encontrei um caroço na parte de trás da minha perna e outro apareceu no meu braço no dia seguinte; os dois coçavam.

Boas experiências

Minha experiência difere da de outras pessoas. Jason Auld, atleta e empreendedor de Edimburgo, na Escócia, afirmou que acha que pode alcançar tudo o que quer quando toma o modafinil.

"Faz você se sentir como se estivesse operando a 100% (de sua capacidade), você está indo com tudo o que pode. Geralmente não penso que isso é possível, mas o modafinil me permite fazer isto", disse.

Eu tive apenas uma explosão inicial de energia e aumento de concentração na primeira vez com o remédio. Depois, fiquei muito longe de meu melhor rendimento.

A terceira e última vez em que tomei o modafinil também foi decepcionante: a dor de cabeça voltou, fiquei cada vez mais desidratado e não senti fome.

E amigos me lembravam toda hora o quanto a minha pele parecia ruim: o modafinil não me deixava dormir e minha aparência era terrível.

Com o passar das horas eu parei de procrastinar, e o comprimido parecia estar fazendo o efeito desejado. Mas isso aconteceu apenas às 20h.

Trabalhei sem parar até cerca de 23h, editando, gravando, escrevendo. Fazendo coisas que nem sabia se precisaria fazer.

Sentia como se tivesse que continuar trabalhando, ao contrário de querer continuar.

Balanço

Os efeitos negativos do remédio pesaram bem mais do que os positivos.

Os corpos das pessoas reagem de forma diferente a comprimidos e produtos químicos e, depois de falar com meu médico, descobri que meu fígado tinha liberado uma enzima que tentou eliminar o modafinil do meu corpo.

Pelo fato de ter comprado o comprimido na internet, também levei em conta a possibilidade de ter adquirido um medicamento adulterado.

Mas Jason Auld, o atleta de Edimburgo, me disse que já tinha comprado do mesmo site.

De certa forma fiquei decepcionado por não ter tido a chance de sentir os efeitos positivos do modafinil, que tinha visto na internet.

Mas também me senti aliviado por não estar perdendo nada em relação às pessoas que tomam o medicamento.

Os efeitos colaterais e a falta de produtividade me mostraram que não é uma pílula milagrosa e definitivamente não pretendo tentar de novo.

Via: UOL