quarta-feira, 17 de julho de 2013

On 03:04 by papa in , , ,    No comments
O país desaba e você continua a encontrar como notícias de destaque nos portais de notícias matérias como essa “Caetano Veloso estaciona carro no Leblon”. A crise econômica bate na porta, a inflação aumenta, o tomate vale mais do que dinheiro e você continua a encontrar fulaninho preocupado com a escalação do time de futebol. A Educação anda de muletas, pastores querem implantar PEC que acaba com a laicidade e você AINDA ENCONTRA beltrano achando que o cabelo do Neymar é coisa mais importante do universo. Então você pergunta: Quando esse povo vai acordar? QUANDO?

Reunimos dez fatos para comprovar que já está na hora de todo mundo levantar a bunda da poltrona e ir a luta por um país melhor, do contrário, estaremos (perdão da palavra) bem “fudidos” em um futuro próximo. Nosso povo está cada vez mais apático e a situação está cada vez pior. Se cada um esperar pelo próximo para tomar uma atitude ninguém vai sair do lugar.

Leia e reflita:

10. O nível de analfabetismo funcional vem aumentando …. entre os universitários brasileiros!


Sabe aquele pessoal que era para representar a nossa rebeldia contra as injustiças, os tais universitários? Pois é, uma pesquisa recente realizada aqui no nosso amado Brasil mostrou que eles mal sabem interpretar as informações as quais tem contato – não é de se surpreender que sejam tão apáticos e se ergam apenas para lutar por causa inúteis, como, por exemplo, usar maconha no campus da universidade.

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado nessa segunda-feira pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade. Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto. O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo.

Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações. Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita. “A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas”, diz. “Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade”, afirma.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado.”Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência”, comenta. “Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma”, fala.

Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a “popularização” do ensino superior sem qualidade: “No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso.” Segundo ela, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. “Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização”, afirma.

Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor. “Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária”, diz. Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País.

Novelli cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional. “A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade”, conta. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar.

Segundo o cientista social, atualmente só as pessoas “que querem muito e têm muita força de vontade” acabam retornando para a escola. Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista”, ressalta. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

FONTE: CORREIO DO POVO

9. O governo brasileiro aceita o uso de substâncias cancerígenas em alimentos


Conhece aquele papo de professor de geografia que diz que  “os países de Terceiro mundo recebe o lixo do mundo”? Pois é, você deveria dar mais ouvidos para ele. Enquanto os países de Primeiro Mundo ficam com os melhores produtos, nós, habitantes do Terceiro Mundo, ficamos com o resto e ainda pagamos mais por ele! É o caso dos carros, dos eletrônicos, do vestuário, dos alimentos, enfim, de inúmeros setores da industria que nos beneficiam com o pior que é produzido em suas empresas.

Contudo, apesar desses produtos serem caros e de má qualidade, na sua maioria, não trazem tanto maleficio a nossa saúde do que os alimentos com substâncias cancerígenas. 4-MI, ciclamato de sódio, aspartame, nitrito de sódio, bromato de potássio, gordura trans, BHA e BHT, Propilgalato, glutamato monossódico, entre outros, são proibidos na maioria dos países da Europa e em toda América do Norte mas por aqui são permitidos. A nossa maravilhosa Anvisa parece  fazer vista grossa, sempre alegando que eles são inofensivos ( embora até a OMS já tenha condenado boa parte deles!).

E adivinha só por que essas coisas acontecem nas terras tupiniquins? A explicação é simples: empresas teriam que gastar mais para utilizar outras substâncias em seus produtos, além de terem que investir em pesquisa, o que aumentaria o preço deles e consequentemente, diminuiria as vendas. Assim é muito mais vantajoso pagar a campanha de um político para ele fazer lobby no Congresso do que ter que alterar a composição desses produtos. Economia do capitalismo selvagem: sempre ferrando os humanos.

8. Esportes:  uma das principais válvulas do roubo do dinheiro público


O governo já não sabe mais o que reduzir nos impostos de bens e serviços, num esforço hercúleo de manter a economia aquecida, ao mesmo tempo em que tenta conter o avanço da inflação. Essas sucessivas reduções deixa claro que a carga tributária brasileira, (altíssima), poderia ser reduzida definitivamente pela utópica reforma tributária.

Se hoje a economia do Brasil apresenta essas turbulências, o que será no pós copa e Olimpíadas 2016? Com as obras já concluídas, as rachaduras nas edificações expostas, os rombos das obras superfaturadas publicizadas?

Que brasileiro gosta de investir em algo que não dá retorno, todo mundo sabe. Agora, quantos tem consciência do quanto está sendo investido em Esporte?

Para você tomar consciência, vamos colocar alguns exemplos em dados númericos de investimento:

1. No começo o planejado para Copa do Mundo no Brasil em 2014 era um investimento de 14 bilhões de reais. Depois foi para 19. 25,6. 29. 33, 81. E hoje estamos em 119 bilhões de reais! Com 119 bilhões de reais, meu amigo, transformaríamos a Educação Básica desse país na melhor do mundo! “Mas vai trazer retorno financeiro”…. é o que os esperançosos dizem! Na realidade, o retorno é incerto. Na Africa do Sul, por exemplo, um dos poucos benefícios que a Copa trouxe foi o aumento do turismo em 25% naquele ano, o que não cobriu metade do dinheiro investido. Segundos os economistas no caso do Brasil irá resultar em um aumento do PIB em 0,5% ano.

As estimativas do grupo dividem ainda o investimento de R$ 119 bilhões entre transporte e mobilidade, Estádios, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança, hotelaria e hospitais. Vamos dar destaque aos 7, 2 bilhões de reais investido em estádios (7,2 bilhões era quando o orçamento estava em 33 bilhões, agora é bem mais). Imagine: MAIS DE SETE BILHÕES INVESTIDO EM ESTÁDIO DE FUTEBOL! E como disse anteriormente, isso é o estimado, na realidade é provável que ultrapasse esse valor 3 ou 4 vezes! Puta que pariu! Meu amigo, sério, se o Brasileiro não sai para as ruas depois dos escândalos que surgirão pós-Copa ( que todo mundo já sabe que vai rolar umas CPI’s daquelas) tem mais é que se fuder mesmo!

2. E depois da Copa vem os Jogos Olímpicos em 2016. O volume de construção das obras olímpicas é ainda maior. Os anfitriões das Olimpíadas afirmam que já dispõem de 47% de todas as infraestruturas olímpicas. Mas a construção de 28% das obras deve começar a partir do zero e 25% terão um caráter provisório. No entanto, até agora não foi aprovado o orçamento mesmo para estas percentagens. Melhor dizendo, o comitê organizador não quer revelar o orçamento, justamente por estar absurdamente acima do esperado. Lembrando que o INVESTIMENTO do GOVERNO FEDERAL será unicamente aplicado na capital fluminense. Unicamente. Investimento Federal, ou seja, você e todos os demais cidadãos desse país estamos pagando para que uma única cidade seja melhorada para a realização dos jogos.

No final do ano passado, a ESPN Brasil obteve acesso a um destes exercícios orçamentários trazendo a informação de que o orçamento do comitê havia passado para R$ 9,4 bilhões, em um acréscimo de 68%, tendo em vista que a inflação no período de três anos ficou em torno de 25%, segundo IGP-M (índice geral de preços do mercado). A estimativa inicial era de 1,4 bilhões de reais (observe o abuso, já ultrapassou nove vezes o valor inicial).

7. Brasil é o 5º país do mundo onde há mais mortes no trânsito e o 2º país do mundo com maior número de mortes de motoqueiros no trânsito.


Buzinas, engarrafamento, pressa, estresse … como descrever o transito das grandes cidades brasileiras? A malha de trafego é afetada desde sempre! E cada vez mais, o brasileiro adquire vantagens em comprar veículos, o que aumenta o problema, pois não existe estrutura para suportar tanta gente utilizando veículos próprios em vias pública. Dessa incompatibilidade veio o alerta da da Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu ultimo estudo realizado e publicado em 2009, sobre a situação da mortalidade no transito dos países. Pior que em 2009, nós ocupávamos a quinta posição e o Brasil fechou o ano com 35 mil mortes no transito, em 2012 terminou o ano com 43 mil.

Segundo o estudo da OMS (2009), os acidentes de trânsito matam 1,2 milhão de pessoas por ano, e metade delas não estava sequer de carro. São pedestres, ciclistas e motociclistas. Cerca de 584 mil pedestres e ciclistas morrem por ano, 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, 80% das mortes no trânsito envolvem pessoas que  sequer têm um carro. Entre as pessoas de 10 a 24 anos, os acidentes hoje são a  principal causa de morte no mundo. No total, 50 milhões de  pessoas ainda sofrem algum tipo de acidente de trânsito, mas sobrevivem.

A OMS alerta que um dos problemas é a construção de casas e favelas às margens de estradas nos países mais pobres. Para os especialistas, o que preocupa é que o número de acidentes continua crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da  renda nesses países, o número de carros também aumentou. Mas não necessariamente os dispositivos de segurança.

Nos países ricos, a taxa de mortes está estável. Mas, nos países em desenvolvimento, a história é outra. “90% dos acidentes ocorrem nesses países mais pobres, mesmo que essas economias  tenham metade dos carros que circulam no mundo”, afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS. Se o ritmo de crescimento das mortes for mantida como nos últimos dez anos, o mundo contará com 2,4 milhões de mortes por ano em  2030.

Um dos alertas é que apenas 15% dos 178 países avaliados tem uma legislação completa em relação ao trânsito, incluindo limites alcoólicos, limites de velocidade dentro de cidades e obrigatoriedade no uso de capacetes. O problema é que, mesmo nos países onde existem as leis, seu cumprimento é falho. Menos de 60% dos países tem leis que exigem o cinto de segurança para todos os passageiros. Entre os países mais pobres a taxa é de apenas 38%.
Em termos percentuais, o maior índice de acidentes está no Leste do Mediterrâneo e nos países africanos. As menores taxas estão na Holanda, Suécia e Reino Unido.

Já sobre a nossa segunda posição especificamente em acidentes ocorridos com motos, o Brasil é o segundo país do mundo em vítimas fatais em acidentes de moto. São 7,1 óbitos a cada 100 000 habitantes. Só no Paraguai se morre mais.

Nos últimos quinze anos, a taxa de mortalidade sobre duas rodas aumentou inacreditáveis 846,5%. A de carros, 58,7%. “Nunca se viu no Brasil um salto tão grande no número de mortes no trânsito com um único tipo de veículo”, diz o sociólogo Julio Jocobo Waiselfisz, coordenador do Mapa da Violência 2012, minucioso levantamento feito pelo Instituto Sangari.

As principais causas são velhas conhecidas: falta de estrutura nas estradas e imprudência em conjunto com a falta de consciência do nosso povo. É garotada, não está “fácio”!

6. País da Impunidade: Brasil arquiva 80% das investigações de homicídios


De quase 135 mil inquéritos que investigam homicídios dolosos — quando há a intenção de matar — instaurados no Brasil até o final de 2007, apenas 43 mil foram concluídos. Dos concluídos, pouco mais de 8 mil se transformaram em denúncias — 19% dos responsáveis pelos assassinatos foram ou serão julgados pela Justiça. Ou seja, o país arquiva mais de 80% dos inquéritos de homicídio.
Os dados foram revelados 13 de julho de 2012, na sede do Conselho Nacional do Ministério Público. O levantamento foi feito pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), parceria firmada em 2010 entre o CNMP, o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça. Os dados sobre homicídios dolosos fazem parte da chamada Meta 2 da Enasp, cujo objetivo era concluir, em abril deste ano, todos os inquéritos sobre assassinatos instaurados no país até 31 de dezembro de 2007. Somente 32% da meta foi atingida.

A má notícia é que, se forem considerados os inquéritos concluídos e pendentes de conclusão (92 mil), apenas 6% dos responsáveis pelos homicídios registrados nas delegacias do país até o final de 2007 foram levados ao Judiciário. A boa notícia é que até a formação da Enasp, não se tinha conhecimento dos números de inquéritos a esse respeito em tramitação no Brasil. A partir do levantamento, é possível fazer o diagnóstico de quais são os gargalos do sistema de Justiça e atacá-los para superar o quadro de impunidade reinante.

A equipe responsável por colher os dados da Meta 2 e implantar procedimentos para que os inquéritos andassem foi coordenada pela conselheira do CNMP Taís Ferraz. A conselheira apresentou os dados na manhã desta quarta e anunciou que a segunda parte da Meta 2 já está em andamento. Seu objetivo é concluir, no prazo de um ano, os inquéritos sobre homicídios dolosos instaurados no país até 31 de dezembro de 2008.

A tarefa não parece fácil. Como contou Taís Ferraz, nas reuniões do grupo, delegados afirmam que são reduzidas as chances de solucionar inquéritos que investigam assassinatos instaurados há mais de três anos. No caso de assassinatos, as primeiras 72 horas são fundamentais para que o caso seja elucidado com sucesso.

Quase 34 mil inquéritos foram arquivados na esteira do trabalho da Meta 2 da Enasp. De acordo com a conselheira, os principais motivos para o arquivamento são o não esclarecimento do crime, a prescrição e o fato de os responsáveis pelos assassinatos, apesar de identificados, já estarem mortos. “Muitos inquéritos incluídos na meta sequer tinham o laudo de exame cadavérico feito”, afirmou Taís Ferraz. Exatamente por isso, o simples fato de tirá-los da paralisia e colocá-los para andar foi comemorado.

As causas para a baixa solução de inquéritos são diversas e demandam uma ação conjunta dos três poderes para a sua solução. De acordo com o levantamento, 12 estados brasileiros não aumentam o quadro da Polícia Civil há mais de 10 anos. Outros oito estados não preenchem os cargos vagos da Polícia. Em 14 estados, há carência de equipamentos periciais e, em 15 unidades da Federação, as delegacias não têm estrutura adequada de trabalho. Em cinco estados, não possuem sequer acesso à internet.

O Brasil é o país com maior número absoluto de homicídios do mundo. Em números proporcionais, também ocupa as primeiras posições do ranking. De acordo com parâmetros internacionais, se considera que um país sofre violência endêmica a partir de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. No Brasil, a média é de 26 assassinatos por 100 mil. Em alguns estados, o índice chega a alarmantes 60 homicídios por 100 mil pessoas.

Para fazer o trabalho da Meta 2, a equipe se deparou com problemas triviais, como a falta de aparato tecnológico para racionalizar o trabalho. Em muitos casos, houve a contagem manual dos inquéritos parados em delegacias e até a conclusão do levantamento, muitos estados ainda enviavam informações para atualiza os números.

A meta seria considerada cumprida quando os estados conseguissem finalizar, pelo menos, 90% dos inquéritos abertos até 31 de dezembro de 2007. Seis estados conseguiram atingir o objetivo: Acre (100%), Roraima (99%), Piauí (98%), Maranhão (97%), Rondônia (94%) e Mato Grosso do Sul (90%).Outros cinco estados cumpriram menos de 20% da meta: Minas Gerais (3%), Goiás (8%), Paraíba (9%), Espírito Santo (14%) e Alagoas (15%).

A maior concentração de inquéritos sobre homicídios dolosos não finalizados foi identificada na região Sudeste, com 76.780 (57% do total). A menor concentração de investigações paradas estava na região Norte, com 5.400 inquéritos abertos até o fim de 2007 e ainda sem conclusão (4% do total). O maior estoque e investigações inconclusas foi verificado no Rio de Janeiro, com 47 mil inquéritos sem finalização. Ou seja, mais de um terço de todos os inquéritos do país.

Na Meta 2, o estado que mais sucesso teve no trabalho foi o Pará, que alcançou o índice de 85% de denúncias apresentadas a partir de inquéritos abertos até o final de 2007. “São índices semelhantes aos de países como França e Reino Unido”, afirmou a conselheira Taís Ferraz.

A Enasp tem cinco metas e os números apresentados nesta quarta-feira se referem apenas à Meta 2. As outras metas são eliminar a subnotificação de homicídios (Meta 1), trabalhar para que haja a pronúncia dos acusados (Meta 3), para que o julgamento ocorra (Meta 4) e o aperfeiçoamento de programas de proteção a testemunhas de vítimas (Meta 5).

Em outubro, o Conselho Nacional de Justiça divulgará os números correspondentes às metas 3 e 4. O trabalho está sob a coordenação do conselheiro Bruno Dantas. Com a divulgação, será possível saber quantas das denúncias que são apresentadas chegam ao final, com a pronúncia dos réus e o julgamento dos casos.

O trabalho da Enasp revelou um quadro de impunidade que já era intuído por todos. Mas a pesquisa permitiu que os problemas já começassem a ser atacados e com o diagnóstico o sistema de Justiça poderá planejar ações efetivas para que criminosos sejam efetivamente punidos. Os resultados já foram sentidos. A média inicial de apresentação de denúncias sobre homicídios dolosos no Brasil, que variava entre 5% a 8%, subiu para 19% quando considerados os inquéritos finalizados pelas ações da Meta 2. Ainda é pouco, mas também é um bom começo.

FONTE: http://www.conjur.com.br

5. Jovens brasileiros são os que menos lêem dentre 65 países


É comprovado que para maioria das pessoas que habitam esse planetinha que a leitura é o maior instrumento de agregação de conteúdo e aprendizagem existente.  A leitura utiliza um processo neural diferente daquele que você utiliza para assistir televisão, por isso o conhecimento é mais facilmente fixado, além do que, os melhores materiais para assimilação de qualquer tipo de conhecimento está em sua maioria em forma escrita.

Porém, lamentavelmente, nossos jovens brasileiros estão cada vez mais longe da leitura.
Levantamento baseado nos dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) mostra que 39% dos estudantes do País possuem no máximo dez obras literárias e apenas 1,9% é dono de mais de 200 volumes. Baixa escolaridade dos pais e situação socioeconômica ruim são motivos.
Imagine uma sala com prateleiras e estantes repletas de livros de todos os tipos: romances, poesias, crônicas, contos, ensaios, dicionários e enciclopédias. No centro, uma mesa de estudos, onde um aluno faz sua lição de casa. Nos lares brasileiros, essa cena ainda é rara: somos o país onde as crianças têm menos livros em casa. É o que mostra um levantamento inédito do Movimento Todos Pela Educação, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que analisou 65 países. Cerca de 39% dos estudantes brasileiros declararam possuir, no máximo, dez obras literárias.

A pesquisa mostra ainda que jovens que convivem com livros em casa apresentaram um desempenho melhor nas provas do programa.

O índice brasileiro é pior que o de estudantes de outros países latino-americanos, como Argentina, México e Colômbia. Entre os que afirmam ter mais de 200 livros, estamos em penúltimo lugar (1,9%), perdendo apenas para a Tunísia (1,7%). Na frente estão, por exemplo, Coréia (22,2%), Islândia (20,32%) e Liechtenstein (20,48%). (Lembrando que Coréia do Sul – primeiro lugar com média de 106 pontos – Islândia ocupam posições de liderança entre os países com maior QI do mundo).

A posição sofrível do Brasil no ranking, segundo especialistas em educação, revela um retrato social e cultural do País. “A quantidade de livros em casa está intimamente ligada ao nível socioeconômico da família e à escolaridade dos pais”, explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.

O acesso ao livro, diz ela, também está ligado ao custo. “Obras literárias são artigo de luxo por aqui. Além disso, enquanto a alfabetização ainda for precária, não tem como a criança encarar o livro como uma ferramenta. Ela é o direito elementar à educação de qualquer indivíduo.”
Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, organização não governamental que apoia projetos de educação, afirma que o Brasil precisa criar uma cultura de leitura. “Nós não nascemos leitores. Isso começa na família e só depois se estende para a escola. E esse hábito ainda é ausente no País”, explica. Segundo ela, as crianças devem ser preparadas desde a primeira infância. “O desafio de estimular a ler não pode ser entregue à escola.”
Educadores são praticamente unânimes em afirmar que crescer em uma família “letrada” é determinante para desenvolver o prazer pela escrita.

“O maior obstáculo é trabalhar o mediador de leitura, que pode ser o professor ou os pais, para que ele venda bem a idéia de ler para a criança”, afirma Marina Carvalho, coordenadora de projetos da Fundação Educar. “Só assim se cria o hábito.”
A última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostrou que quem mais influencia o leitor no gosto pelos livros é a mãe, segundo 49% das pessoas. Em seguida, vem a professora, com 33%, e o pai, com 30%.

“A família se mostra como uma “escola de formação do leitor”", diz Zoara Failla, gerente de projetos da entidade. “Em sala de aula, muitas vezes não se desperta o interesse pelo livro como arte. Ele é apenas mais uma tarefa.” Segundo ela, a importância que os pais dão ao livro é determinante para a criança. “Porque esse é o ambiente de formação dos primeiros valores dela”, conclui.
Ilan Brenman, autor de livros infantis e pesquisador em educação, questiona essa relação em algumas famílias. “Alguns pais de classe média reclamam do preço do livro, mas compram consoles de videogame e celulares caríssimos para os filhos. Qual o valor então que eles dão para a educação?”

Na casa de duas alunas observadas nos estudos, o prognóstico é demonstrado: Michelle e Sabrina apresentam excelentes índices na escola e alto QI.

Na casa de Michelle la Marck, de 14 anos, que tem mais de 500 volumes em casa, o convívio com livros desde o berço fez com que a garota desenvolvesse o hábito pela leitura – sua mãe também gosta muito de ler. A influência foi tanta que, aos 9 anos, ela ganhou, no colégio Santa Maria, onde ainda é aluna, o certificado de quem mais alugou livros na biblioteca. “Foram mais de 300 para 200 dias letivos. E li a maioria”, lembra.

Ela lê até 25 livros por ano e diz nunca optar pelo resumo quando a escola pede alguma obra – como, por exemplo, A Metamorfose, de Franz Kafka, que está lendo agora. “Sempre que pesquiso na internet tenho um livro no colo para conferir as informações, tomando o cuidado de ver se está atualizado”, conta.

Sabrina de Oliveira, de 17 anos, lê até dois livros por mês – sem contar os propostos pelo colégio Santo Américo, onde estuda. “Gosto de ler mais de um ao mesmo tempo, e de gêneros diferentes, como um romance e uma peça de teatro, por exemplo”, diz ela, que leu diversas obras de William Shakespeare.

Tanto Michelle quanto Sabrina têm notas altas na escola, confirmando a tendência detectada na pesquisa.

4. Cultura: os abusos da Lei Rouanet


Concorrendo com os Esportes, a “Cultura” vem tentando ocupar o lugar de dinheiro público mais mal empregado desse país. Depois que a Lei Rouanet entrou em vigor a bagunça se instalou no cenário nacional.

A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), conhecida também por Lei Rouanet, é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC – Programa Nacional de Apoio à Cultura.

As diretrizes para a cultura nacional foram estabelecidas nos primeiros artigos, e sua base é a promoção, proteção e valorização das expressões culturais nacionais, o que nem sempre se cumpre já que qualquer espertalhão entra com um projeto que não tem nenhum relação com a nossa cultura e arranca um dinheirão dos cofres públicos.

Nos últimos anos tivemos diversos absurdos apoiados por essa lei, entre os quais vale a pena lembrar:

* 2 milhões destinados à construção do Blog da Maria Bethania de poesias.

* 6 milhões destinados à turne da Claudia Leitte pela Bahia.

* Projetos de Maria Rita, Marisa Monte, Erasmo Carlos e Sula Miranda: todos acima dos 1,5 milhões anuais. Marisa Monte chega à 5 milhões. (Nenhum desses shows serão de graça, vale ressaltar)

9,4 milhões investidos no Cirque du Soleil cuja a meia entrada saiu para os Brasileiros por 50 reais, destinado aos piores lugares da platéia. (Isso em 2006, quando o salário mínimo era R$ 350,00.)

*2 milhões para produção do DVD do Martinho da Villa

*4,4 milhões para Chico Buarque fazer um filme sobre a sua vida.

*12 milhões para o Show da Madonna cuja as entradas ultrapassaram os 14 mil reais no dia do evento.

*2 milhões para criar um site que fala de celebridades

Mas calma amigo, esses são apenas os exemplos mais divulgados – nem vamos falar do Parangolé e companhia LTDA que também sugam nosso dinheirinho. E para deixar tudo pior, já existe projetos de lei para alterar a Lei Rouanet para incluir: eventos religiosos (YES! Só faltava isso, não é Malafaia?), eventos de minorias (Sim, a passeata homossexual também vai pegar a sua grana), para baile funk – é por isso que eles aprovaram “funk” como cultura no Congresso ou você pensava apenas que eles tinham mal gosto -, para comerciais de Tv e muito, mais muito mais babaquices que não dá nem para imaginar como o nosso povo aceita tudo isso calado!

Como funciona:

Passo 1: produtores culturais submetem ao MinC os orçamentos de seus projetos (nas áreas de música, artes plásticas, artes cênicas, audiovisual, literatura etc).

Passo 2: o pedido de patrocínio é analisado por um técnico (parecerista) e pelo grupo multidisciplinar CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura).

Passo 3: a autorização é publicada no “Diário Oficial”

Passo 4: o produtor busca empresas para destinar ao seu projeto parcela do que pagariam de Imposto de Renda. As decisões de patrocínio em geral são tomadas pelas diretorias de marketing das empresas. O patrocinador tem o direito de divulgar sua marca, associada à obra em que investiu. ( Logicamente, qual empresa vai preferir pagar imposto ao invés de ter publicidade agregada à estes veículos artísticos? E sim, esse dinheiro é seu, pois são impostos que deveriam ser investidos em prol do bem comum.)

3. Brasil ocupa o primeiro lugar em consumo de crack

O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo – que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram apresentados dia 05 de setembro de 2012 na capital paulista.

Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.

De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.

O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.

A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.

2. Você só recebe 7 meses de salário por ano


É isso aí: 5 dos seus 12 salários nunca chegam ao seu bolso. Vão inteirinhos para o governo. Um brasileiro que ganha R$ 3 mil por mês destina 40,98% desse dinheiro para pagar impostos e contribuições que incidem sobre a renda (como IRPF e INSS), o consumo (ICMS, PIS, COFINS, ISS…) e o patrimônio (IPVA, IPTU, ITR…). O cálculo é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os países analisados, só a Suécia impõe uma carga tributária maior. “A diferença é que a Suécia oferece serviços públicos de qualidade”, diz João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

FONTE: SUPERINTERESSANTE

1. Brasil é o líder dos países que mais arrecadam impostos e menor retorno para a população


Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que, dentre 30 países pesquisados, o Brasil é que oferece o pior retorno em benefícios à população dos valores arrecadados por meio dos impostos.

O levantamento avaliou os países com as maiores cargas tributários do mundo, relacionando estes dados ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada nação. O resultado é expresso no Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES).
No Brasil, a carga tributária equivale a 35,13% do PIB. Em 2011, o IRBES do país foi de 135,83 pontos, o pior resultado no grupo de 30 economias pesquisadas. Itália, Bélgica e Hungria vêm em seguida no ranking (veja abaixo as 10 primeiras posições).

Nações como Grécia, Uruguai e Argentina estão bem à frente do Brasil no que se refere ao retorno à população dos impostos arrecadados. O melhor resultado é o da Austrália, que tem uma carga tributária de 25,90% do PIB, com um índice de retorno de 164,18 pontos.

Países como Dinamarca, Noruega e Finlândia, conhecidos por oferecer serviços de alta qualidade a suas populações, entram na lista dos piores retornos por causa da elevada carga tributária. “O que puxa o índice é a carga de impostos. Dinamarca e Suécia arrecadam muito e, mesmo assim, não estão entre os primeiros quando se trata do IDH”, explica João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

A Austrália tem uma carga tributária de 27,5% do PIB, quase metade da dinamarquesa (44,06% do PIB). O IDH australiano, entretanto, é de 0,929, enquanto que o da Dinamarca é de 0,895. “Países que oferecem melhores retornos à população, como no caso da Austrália, conseguem manter um IDH elevado com menos recursos do que, por exemplo, a Dinamarca e a Noruega”, diz Olenike.

0 comentários:

Postar um comentário