domingo, 1 de setembro de 2013

O fato de que a Terra não seja o centro do Universo, que outras extinções em massa já tenham ocorrido no passado e que os humanos sejam descendentes dos primatas já não assusta mais ninguém, não é mesmo? No entanto, muitas descobertas científicas causaram verdadeiro choque na época em que foram realizadas.
Bem, na verdade, inclusive hoje em dia, embora nos ajudem a compreender o mundo que nos rodeia, algumas descobertas têm o poder de provocar espanto e nos fazer pensar se não seria melhor desconhecer algumas informações! Pensando nisso, o pessoal do Smithsonian.com publicou um interessante artigo sobre algumas das conclusões mais surpreendentes às quais os cientistas chegaram, e você pode conferir cinco delas a seguir:

A Terra não é o centro do Universo

Quando Copérnico propôs que a Terra não era um objeto estacionário, mas um astro que orbitava com outros planetas ao redor do Sol, seus contemporâneos taxaram a sua teoria de absurda. Galileu, coitado, sofreu ainda mais por defender essa ideia, especialmente depois usar um telescópio para apresentar evidências que comprovavam a teoria do modelo heliocêntrico.
Aliás, além de apavorar as pessoas da época com o “novo equipamento” — capaz de revelar crateras na superfície da Lua e mostrar a presença de satélites ao redor de Júpiter —, Galileu acabou desafiando as sagradas escrituras com seus estudos, e inclusive foi acusado de heresia pelo Tribunal da Santa Inquisição. E mesmo depois de tantos séculos de descobertas e comprovações, ainda existem pessoas convencidas de que a Terra seria o centro do Universo!

E=mc2

A equação acima, como você sabe, é obra do genial Albert Einstein. Mas, além de representar uma das descobertas científicas mais importantes da Física, o que ela revela — infelizmente — também permitiu a criação de uma das armas de destruição em massa mais perturbadoras que existem: a bomba nuclear.
O poder explicado pela equação se encontra no c2, ou seja, a velocidade da luz (299.792.458 metros por segundo) multiplicada por ela mesma, o que equivale a 89.875.517.873.681.764. Esse resultado mostrou aos físicos que não é necessária muita massa — aliás, apenas um tiquinho de plutônio já bastaria — para produzir energia suficiente para destruir uma cidade inteira.

Somos descendentes de primatas

Graças à teoria da evolução através da seleção natural de Charles Darwin, os cientistas concluíram que os seres humanos são, na verdade, uma variação recente dos primatas. E embora tenhamos uma maior capacidade de raciocínio lógico do que os nossos parentes símios, sejamos mais fracos, menos ágeis do que alguns deles e até menos amigáveis, todos viemos de um mesmo ancestral comum.
O curioso é que Darwin era, originalmente, criacionista, e mesmo depois de mais de 150 anos da publicação de seu trabalho, continuamos debatendo sobre a evolução. Isso porque, embora todo o conhecimento que adquirimos desde então — em geologia, biologia, paleontologia, genética, química e até na física — apoie essa teoria, o fato de os nossos ancestrais serem primatas entra em conflito com todos os mitos criacionistas de todas as culturas do planeta.

Não sabemos do que o Universo é feito

Bem, pelo menos a maior parte dele. Na verdade, quando imaginamos a composição do Universo, normalmente pensamos em planetas, buracos negros, galáxias, estrelas e poeira cósmica. No entanto, tudo isso representa apenas 4% do que realmente existe, sendo que o resto é formado por 23% de matéria escura e 73% de energia escura.
Os físicos teorizam que a matéria escura possa ser composta por partículas exóticas ainda desconhecidas, mas não fazem ideia do que seja a energia escura, a qual eles consideram o maior mistério da ciência. Apesar disso, graças a essas questões “escuras”, os cientistas sabem que o Universo continua em expansão progressiva, e cada vez mais rápida. Onde é que ele vai parar? Eis mais uma questão para longos e acalorados debates!

Já ocorrerem outras extinções em massa no passado

Pior, muitos cientistas acreditam que estamos vivendo uma delas neste momento. Paleontólogos já identificaram cinco momentos na história do nosso planeta que, seja por conta de supererupções vulcânicas, colisões de asteroides ou mudanças atmosféricas, levaram à extinção de muitas — ou até da maioria — das espécies do planeta.
Nos últimos séculos, conforme os humanos foram ocupando os continentes, muitos animais — que viviam por aqui por milhões de anos — começaram a desaparecer. Desta vez, a sexta grande extinção em massa parece estar ocorrendo devido à nossa influência, já que estamos destruindo os habitats, introduzindo espécies invasivas por todos os lados, espalhando doenças e caçando inadvertidamente.

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