quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Esse provavelmente é o post mais Haters gonna Hate do blog. Mas ainda que prevendo a resistência da maior parte do público, tenho que publicá-lo. Já é parte da filosofia “ahduvidense” esses textos que nem todos gostam porém com muitas verdades embutidas e como você deve saber, a verdade incomoda…. muito.

Eles são farsas, fraudes, produtos da mídia e ganham um reconhecimento exagerado desmerecidamente. Nessa lista estão os famosos que se destacam não pela profissão que exercem mas pela maneira que se vestem ou se portam, ou pela polêmica que causam, enfim, pelo marketing envolvido. Alguns até tem talento, no entanto, o talento é desproporcional aos méritos que recebem, ou seja, são supervalorizados, comportamento das massas que provém geralmente de uma superexposição ou táticas de publicidade de agências ou profissionais do ramo. Confira: 

10. Stephen Hawking (Ciência)


Primeiramente, devo observar que ninguém está questionando a inteligência ou o brilhantismo da Obra desse senhor. O erro está no título que o seu nome carrega. Os títulos geralmente dados pela mídia ou pela parte da população menos culta, em sua grande maioria, não condizem com o talento da pessoa intitulada ( por exemplo, o gordo bebum do Adriano virou o Imperador). Existe um excesso, um exagero descabido. Esse é o caso de Stephen Hawking.

O professor de Cambridge leva consigo, em quase todas as matérias que aparece, o mérito de“um dos maiores cientistas de todos os tempos”. Convenhamos amigo, para ser um dos maiores cientistas de todos os tempos falta muito. Os maiores cientistas vieram da revolução que causaram na Ciência, como é o caso de Isaac Newton e as suas leis. No entanto, o que Stephen Hawking fez para merecer tal honraria? Não nego que ele seja um cosmólogo de primeira, mas ainda está longe de ser um dos maiores cientistas da História. E quando digo longe, meço na escala de anos-luz.

9. Steve Jobs (Tecnologia)


Ah, o saudosismo, o que ele não faz? A pessoa morre e vira herói. Ninguém suportava o humor lixo de Dercy Gonçalves mas foi ela morrer e tornou-se a maior e mais engraçada figura do humor nacional. Chico Anysio, outro exemplo, via seus dvds de comédia empoeiras nas prateleiras dos supermercados e lojas, contudo, foi passar dessa para melhor que todo mundo correu para comprar, sem falar dos inúmeros especiais na TV, até encaixar a Escolinha do Professor Raimundo na grade infantil matinal a Globo encaixou. Michael Jackson também inspirou essa atitude no público: antes da morte era um astro pedófilo acabado em suas polêmicas e feições estranhas, símbolo de gozação. Depois de morto, voltou a ser o Rei do Pop, o melhor! Vendeu mais álbuns morto do que vivo.

Essa cultura do povo ocidental de mitificar as pessoas famosas após a sua morte vem de tempos remotos. E com Steve Jobs não seria diferente. Confesso que, no dia da sua morte, acreditei em todo aquele papo de gênio da Informática e revolucionário que o sensacionalismo da mídia tocou nas fuças dos telespectadores. Claro, não conhecia a história dele, assim qualquer coisa que falassem era válido. Mas, ao contrário de muitos, fui investigar a história mais de perto. Comecei a entender a imensa besteira do “Gênio”.

Durante sua vida, Steve Jobs teve grandes feitos, obviamente em sua área, porém, as criações que são atribuídas à ele como aquelas que ocasionaram o título, são na verdade, adaptações, cópias modificadas. Ele mesmo admitia isso. O que ele era bom era na maneira de “vender o seu peixe”. Suas palestras faziam os Macfags terem orgasmo porque ele sabia como vender o produto, suas palestra eram quase hipnóticas para os amantes de tecnologia. Mas os inventos, esses quando não eram cópia, eram uma ideia de algum membro da sua equipe, Jobs só ficava com o crédito pelo trabalho dos outros. Assim sendo, o título de “Gênio” não lhe cabe e nunca caberá, já que ele já se foi e ressuscitar as pessoas atualmente não é possível, pelo menos em tese.

8. Slash (Música)


O guitarrista do Guns N Roses, tem um talento incrível para tocar guitarra, todavia, não o suficiente para entrar no Hall dos 20 melhores Guitarrista de todos os tempos. Os únicos que defendem isso são os posers e os doentes da fanzite aguda. A realidade é que Slash ficou mais conhecido pelo seu modo de vestir, sempre com aquela cartola e o cabelo tampando o rosto do que a sua técnica com seu instrumento. O estilo sobrepôs a profissão, alterando o valor, excedendo o merecido. Acabaram confundindo sua imagem impactante com a habilidade de tocar.

Talento o Guitarrista do Guns tem, mas ficar entre os 20 melhores guitarrista da História?! Dá licença camarada, falar isso faz os Deuses da Guitarra revirarem nos túmulos.

7. Stephenie Meyer (Literatura)


Existe coisa mais simples do que enrolar adolescente carente? Provavelmente não! Foi isso que a Stephenie Meyer, autora da série Crepúsculo fez. Ela reuniu elementos adolescentes – duvidas, namoricos, incertezas – e adicionou o sobrenatural à eles. Pronto, isca perfeita para atrair o público feminino dos 12 aos 17 anos.
Com o sucesso batendo na porta, os livros na lista dos best-sellers, a mídia começou com o estardalhaço: primeiro disseram que Meyer era a nova Tolkie. Depois foram mais longe, falando que se tratava do substituto do “Shakespeare”. Por fim, houve críticos na imprensa inglesa que compararam até a saga dos vampiros baitolas com os escritos de Dostoievski, relatando que a qualidade descritiva se igualava.

Amigo, nem preciso dizer que foi uma puta jogada de marketing. A imprensa hoje é comprada. É muito fácil encomendar um artigo para falar bem de determinado “produto” mesmo que o crítico deteste o mesmo. Persuasão é a chave do negócio. Essas comparações com os maiores escritores mundiais foram uma nítida tentativa de agregar valor à um livro que não passava de lorota para enrolar adolescente carente.

6. Walt Disney (Cinema e TV)


A História sempre se encarregou de transformar pilantras em heróis. Analisando a linha cronológica da evolução humana, temos diversos exemplos de picaretas que viraram “bons moços” após a sua morte. Thomas Edison, por exemplo, era um cientista tão mau caráter que os estudiosos hoje têm duvidas se ele inventou alguma coisa ou roubou os inventos dos seus alunos. Outro modelo é a invenção do artista Alejadinho, uma espécie de encarnação de um mito coletivo do bom-mocismo romântico em cima de Antônio Francisco Lisboa, que terminou por ter mérito de inúmeras obras que certamente nunca viu, virando uma espécie de “ícone nacional”.

Contudo, nenhuma outra história de personalidades famosas foi tão distorcida quanto de Walt Disney. Disney hoje é conhecido como um empresário de sucesso e filantropo, no entanto, nada disso é verdade.
O garoto de Chicago, roubou a maioria das suas criações e sequer sabia desenhar. Ganhou autoria de uma grande quantidade de personagens que plagiou, entre eles, Mickey Mouse. Walt era o rei dos calotes, não pagava ninguém, tentava destruir os concorrentes desmoralizando o trabalho alheio ou roubando. Na Segunda Guerra Mundial ajudou o FBI a fazer lavagem cerebral nas crianças através de desenhos. Criou a  “Aliança do Cinema para a Preservação dos Ideais Estadunidenses” que pretendia fixar no cinema a ideia do “bom moço” dos EUA, imagem que perdura até hoje. O sr. Disney não tinha o hábito de pagar os funcionários e explorava o quanto podia. Enfim, um ser abominável que transformou-se pela manipulação da mídia em um  Gandhi do cinema.

5. Neymar (Esportes)


Compreendo que para grande massa, Neymar é um mega jogador e blá blá blá, prevejo gente chorando nos comentários, mimimi. Entretanto, a realidade é que Neymar também é um produto de mídia, mais especificamente, produto da 9ine com a sua parceria com as emissoras de TV e a imprensa esportiva.

Ok, sabemos que o ele sabe jogar futebol. Todavia, não para ter esse circo todo armado em volta. O fato é que Neymar não é muito diferente do Robinho e tantos outros que vieram antes (que parece uma foca fazendo malabares jogando). A distinção notória entre os anteriores e o “menino da vila dos cabelos espetados” é que ele tem uma equipe que auxilia na sua publicidade e o promove.

Dessa forma, esses agentes arrumaram a sua marca pessoal, o traço pelo qual as pessoas o identificam e podem compartilhar esse gosto. Se você pensou em futebol, errou! Sua marca pessoal é o cabelo bizarro.

Ter uma equipe de marketing pessoal ajuda muito a carreira de qualquer profissional que depende da fama para obter sucesso. Os profissionais que ajudam Neymar, promovem ele em todos os veículos possíveis. Temos uma super exposição. Lógico, isso traz retorno, já que além do passe do jogador aumentar, ele recebe muitas propostas para fazer propaganda de empresas. O público, inocente, imagina que a exposição vem do seu futebol e não da rede publicitária formada por detrás da cena.

Por isso, não é a toa que quando o Santos enfrentou o Barcelona, o técnico deles nem sabia quem era Neymar. Por isso também que ele não fez nada no jogo, senão, ficar acanhado frente a marcação. E por isso que você não vê ele fazer qualquer coisa na seleção. Porque, mesmo que muitos discordem, a qualidade dos campeonatos brasileiros não chegam nem perto dos Europeus. Neymar é um bom jogador …. aqui, no Brasil. Na Europa, ele seria um qualquer, como aconteceu com o Robinho, que foi para lá e não deu e nada. E ele sabe disso e por esse motivo foge como o Diabo fugindo da cruz do Antigo mundo.

Comparar ele com Messi? Messi não precisa de cabelo bizarro, não precisa ficar fazendo espetáculo circense para ter fama de bom jogador, sua publicidade vem do talento de jogar bola ( que alias, haja talento mais medíocre que esse, diga-se de passagem, chutar uma esfera cheia de ar, embora dê dinheiro). E digo mais: Messi joga entre os melhores do mundo. Nós, brasileiros, só saberemos o verdadeiro potencial do Neymar quando ele sair daqui e ir para um time Europeu ( já que na Seleção ele não faz nada). E eu aposto com vocês que o fim vai ser o mesmo do Robinho.

4. Britney Spears (Música)


O que você acha de cantores que utilizam alterações de computadores em suas vozes até mesmo nos shows? Esse é o caso da Britney Fraude Spears! A menina desde o inicio da sua carreira tinha os artíficios computacionais ao seu favor. As gravadores fizeram um investimento maciços em propaganda e a carreira deslanchou. Evidentemente, depois disso os shows vieram e ela teve que apelar um bom tempo para o PlayBack a fim de salvar a posição “conquistada”.

Quando ela aprendeu a cantar (o que ainda não é muito certo afirmar), sua imagem não tinha mais o mesmo impacto. A geração de adolescentes perturbados havia crescido e ela precisava conquistar a nova. Mas com a concorrência musical, nem mesmo a propaganda pesada adiantou. O jeito foi apelar para polêmicas. E elas vieram, uma atrás da outra. Quando ela apareceu careca, todos entenderam que era o fim.

Britney é um exemplo de como os produtos da mídia são descartáveis. A mesma que constrói, destrói.

3. Lady Gaga (Música)


Talvez o maior produto da indústria musical dos últimos anos, seja ela, Lady Gaga. Stefani Germanotta, era uma garota normal até a indústria da música descobri-la.  A garota, que tem formação musical na Tisch School of Arts da Universidade de Nova Iorque, trabalhou alguns anos sem sucesso nesse ramo sendo quem ela é, com um contrato assinado com uma gravadora de médio porte, a Def Jam Recordings.

Stefani tinha voz mas sua imagem não era tão agradável. Ela não era bonita e não chamava atenção. Em um mercado dominado por Britney’s e Aguilera’s, com o padrão “corpão de rostinho angelical”, a pobre menina não tinha vez. Isso até os produtores RedOne e Rob Fusari se encantarem pela voz da menina.  Obviamente, eles não acharam que a imagem poderia  atrair o seu público-alvo:  pessoas rejeitadas e carentes, em especial, na faixa etária dos 13 aos 19 anos. Criaram então uma personagem, Lady Gaga, a partir da canção Rádio Ga Ga da banda Queen.

 A partir daí, a cantora começou a ter sucesso no cenário musical, não pelas músicas mas pela maneira como se vestia.  Roupas excêntricas e comportamento bizarro, videoclipes chocantes mexendo com temas polêmicos: o marketing por detrás da cantora é todo fixado em objetos controversos. No fim, a personagem virou ícone de rebeldia e acabou sendo assimilada pelo público como real. Gaga era a nova “desafiadora das regras da sociedade e defensora dos excluídos”.

Ainda hoje o sucesso de Lady Gaga é baseado no que ela veste e da maneira que se comporta, o que levanta o “x” da questão: afinal, ela trabalha com moda ou música? Saber cantar ela sabe mas o seu sucesso nunca veio das músicas, veio da polêmica. E fazer sucesso com polêmica é fácil, basta alguém para patrocinar o marketing, já que sempre existirão idiotas para ficarem procurando saber o que as “celebridades” andam fazendo. Haja falta de amor a vida, heim!

2. Justin Bieber (Música)


O que Justin Bieber e as boy bands tem em comum? Quase tudo. Ambos são produtos do marketing pesado, destinados a adolescentes, que vivem em fazer shows em playbacks e conquistam mais fãs pela beleza do que pela música. A diferença é que as Boy Bands eram um grupo e o Justin é solo.

Bieber começou a fazer sucesso por causa do seu corte de cabelo, antes disso ele era apenas um garotinho desengonçado que fazia apresentações pelo YouTube. Quando encontrou com Usher e assinou o contrato com a Island Records, a gravadora deu um jeito de promover a sua imagem. Encontrou uma marca pessoal, o corte de cabelo e jogou o menino em tudo que era mídia, desde as rádios e revistas “teen” até os programas de Tv mais assistidos do final de 2009.

Atingiram seu público-alvo: adolescentes idiotas que incomodam os pais para comprar qualquer coisa que tenha o nome do cantor. Como a maioria dos adolescentes não tem um poder crítico, a avaliação superficial acabou sendo ponto favorável ao “estrelinha”. Para ser mais claro, pouco importa para aquela menina de 13 anos que o cantor fique 90% do tempo da música cantando “Baby, oh”  se ele é bonito ao seu olhar. Também não importa que as letras não tenham o menor sentido ou que os shows sejam boa parte em playbacks… e que ele desafine… nada disso importa se elas acharem o cantor bonito.

Foi dessa maneira que Justin Bieber acabou alcançado o estrelato: sendo bonito ao olhar juvenil. Parece que cada vez mais, o mundo da música fica mais distante da MÚSICA! O que é que o dinheiro toca que ele não corrói, não é mesmo?

1. Restart – Os 4 membros (Música)


Preciso dizer que a banda brasileiro obteve sucesso por causa da moda colorida? A Música, mais uma vez, ficou em segundo plano. Quem precisa de música se você pode conquistar as adolescentes idiotas vestindo roupas arco-íris, não é?!

Da desafinação até os acordes mal tocados,  não dá para saber o que a banda faz no cenário musical. Mesmo com a publicidade jogando a favor, os especialistas musicais sempre mostraram repulsa aos coloridos. A falta de talento é evidente, porém, como foi dito em itens anteriores desse post, a moda e a imagem terminam por fazer muito mais sucesso no cenário Musical do que a Música em si.

A notícia boa é que esses tipos de músicos não duram. Estarão presentes até que essa geração cresça e perceba o quão imbecil era. Quando isso acontecer, então aparecerá outra banda, grupo musical, cantor, enfim, outro lixo para substituir o anterior e dar dinheiro para gravadoras que possuem os seus direitos.

Para encerrar o post, se você é adolescente e teve o poder de avalição, o senso crítico para observar tudo isso e não deixou se levar por modinhas, parabéns, você faz parte de um grupo seleto de mentes pensantes. Um grupo raro por sinal. Eu não fazia parte dele com 15 anos. A maioria de nós, adultos, não fazíamos. Mas nada que a leitura não mude. Foi começando a ter o hábito da leitura que o meu senso crítico aumentou. Afinal, como disse no item do Steve Jobs, a partir do momento que você não tem qualquer informação sobre o tema abordado, qualquer coisa que falarem será válido. Para criar um senso crítico você precisa se informar. E boa parte da informação de qualidade vem da leitura.

E vocês, o que acham desse pessoal do post?

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