sexta-feira, 13 de setembro de 2013

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O crescimento vertical, também conhecido como verticalização urbana, é um fenômeno cuja origem se deu há alguns anos e seu motivo é simples de ser explicado: a urbanização. Mas como assim a urbanização? Ora, com o constante desenvolvimento dos centros urbanos, a tendência é que pessoas desloquem – se para esses locais, almejando mudar de vida.
Considere que se fossem ocupar um lote de área equivalente a “Xm²” para construir uma casa onde provavelmente caberia uma família padrão, ou seja, quatro pessoas. A alternativa mais viável é ocupar esse mesmo lote, com essas mesmas dimensões, porém, “subindo” um edifício nele. Ao invés de apenas uma família padrão ali habitar, habitariam, no mínimo, entre 15 a 20. Dessa forma, a área fica povoada e valorizada.
Todavia, há também o lado negativo. Conforme o número de edifícios nessa área for aumentando, a circulação de ar fica dificultada e ocorre até a formação de ilhas de calor.
A verticalização urbana acaba sendo, portanto, favorável à área da construção civil. Favorece também aos arquitetos.
Muitas capitais brasileiras apresentam esse processo de verticalização em sua região litorânea. No Rio de Janeiro, por exemplo, é possível ver o processo na maioria de suas praias.

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Cada vez mais a paisagem está alterada. Cada vez mais brasileiros vivem um sobre os outros. É importante no sentido de concentrar uma grande parte da população em um local no qual haja infraestrutura e, digamos assim, preservar outros locais “menos privilegiados”, fazendo com que tantas pessoas não os escolham para viver.
Voltando aos impactos do crescimento vertical, vamos localizá – los. Tratando – se do clima, em Aracaju, por exemplo, algumas áreas da cidade ficaram mais quentes em função da barreira de prédios na orla. Como já citado, dificulta a circulação de ar. De Aracaju, partimos para o Maranhão. Em São Luís, muitos prédios sofriam com a falta d’água. E o mais curioso é que esses prédios ficam localizados em áreas nobres da cidade. Pura ironia. De São Luís, chegamos a Belém. Mais uma ironia. Também moradores de áreas nobres, os paraenses sofrem com esgoto a céu aberto e ruas sem calçada.
Concluímos, então, que há vantagens e desvantagens. Porém, esse processo é praticamente inevitável e necessário para um país que busca crescimento e estabilidade financeira, como é o caso do Brasil. Cabe à população tentar viver em meio a essas consequências negativas do processo e, principalmente, o governo investir em manobras que visam à diminuição desses impactos.
O que você acha? Um mundo sem esse tipo de crescimento seria um mundo “menos desenvolvido”?

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